O Estoque: Função, tipos e ferramentas de controle

O ESTOQUE: Função, tipos e ferramentas de controle

Eumara Ramos

Universidade Estadual da Paraíba

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Gracielly Santos

Universidade Estadual da Paraíba

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Marla Medeiros

Universidade Estadual da Paraíba

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Vagner Nunes

Universidade Estadual da Paraíba

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Resumo

 O presente artigo irá mostrar o conceito do estoque e a sua importância para um funcionamento e sucesso de uma empresa no mercado. Além disso irá mostrar quais a função, os tipos de estoques, e suas ferramentas de controle, Para isso usamos como metodologia a revisão e a pesquisa bibliográfica referentes ao assunto. Diante disso, pode se notar que o setor de estoque é um dos setores mais importantes para qualquer organização, seja ela produtora de bens ou de prestação de serviços.

Palavras chave: Estoque, Controle, Empresas

1. INTRODUÇÃO

 Uma das maiores preocupações das pequenas, médias e grandes empresas hoje em dia é como administrar corretamente os seus estoques, que são basicamente aqueles materiais e suprimentos que uma empresa ou instituição mantém, seja para vender ou para fornecer insumos ou suprimentos para o processo de produção. Manter esses estoques gera custos e reduzi-los sem atingir o processo de produção e sem aumentar os custos é uma das grandes dificuldades que as empresas encontram. A gestão de estoques está cada vez mais complexa, o que desperta a atenção das empresas por ser uma atividade difícil para se gerenciar.

 Diante dessa preocupação da maioria das empresas com o controle de seus estoques, esse artigo tem o objetivo de esclarecer o que é o estoque, quais os tipos de estoque, qual a sua função dentro da organização e mostrar quais ferramentas de controle de estoque que podem ser utilizadas pelos profissionais da gestão de estoque para facilitar o seu trabalho.

O presente artigo foi realizado mediante a metodologia de pesquisas e revisões bibliográficas referentes ao assunto abordado, e está estruturado em 3(três) capítulos, sendo o primeiro capítulo a introdução, o segundo capítulo é o referencial teórico, que aborda o conceito de estoque e gestão de estoques, além de especificar quais os tipos de estoque e de ferramentas de controles existentes e que podem facilitar a administração do estoque. Já o terceiro capítulo são as considerações finais, ou seja, uma conclusão que foi tirada de tudo aquilo que foi exposto nos capítulos anteriores.

1. REFERENCIAL TEÓRICO

2. O Estoque

O estoque pode ser definido como o conjunto de matérias primas e produtos que ficam fisicamente disponíveis pela empresa, até entrarem em processo produtivo ou seguirem para a comercialização definitiva ao consumidor.  Conforme CHIAVENATTO (2005, p.67) “[...] Estoque é a composição de materiais, materiais em processamento, materiais semi acabados, materiais acabados, que não é utilizada em determinado momento na empresa, mas que precisa existir em função de futuras necessidades.” Ou seja, podemos considerar o estoque como uma estratégia usada pela organização para proteger-se da imprevisibilidade dos processos com quais a empresa está envolvida ou pretende se envolver.

1. Função Do estoque

O estoque ocupa uma função muito importante dentro das organizações, ele desempenha diferentes papéis dependendo dos objetivos a serem alcançados, sendo que funcionam como reguladores do abastecimento de produtos ao mercado, ou como impulsionadores para as vendas, ou como diferenciadores perante os concorrentes, visto que, em muitas vezes, os clientes desejam os produtos no mesmo momento da compra, não estando dispostos a esperar pela entrega. 

Para DIAS (2010, p.588) “A função dos estoques é maximizar as vendas, aperfeiçoar o planejamento e controle de produção, quanto maior o investimento, maior será o comprometimento e responsabilidade de cada departamento. Minimizar perdas e custos, e otimizar investimentos, reduzindo as necessidades de capital investido”. Já com base no que diz Chiavenato (2005), “as principais funções dos estoques são: Garantir o abastecimento de materiais à empresa, neutralizando os efeitos de: demora ou atraso no fornecimento de materiais; sazonalidade no suprimento; riscos de dificuldade no fornecimento. Proporcionar economias de escalas: através da compra ou produção em lotes econômicos; flexibilidade do processo produtivo; rapidez e eficiência no atendimento às necessidades”. Diante das visões dos dois autores acima citados, podemos entender que os estoques representam dentro da maioria das organizações, um dos seus setores mais importantes, pois sem um estoque bem armazenado e administrado dificilmente a empresa conseguirá cumprir seus prazos e atender o cliente de maneira satisfatória, além disso, o estoque também representa grande parte do capital circulante e da posição financeira das empresas.

A função estoque não é uma função atrativa ao processo empresarial, visto que é um processo que acaba não agregando valor direto ao negócio da empresa, nenhuma empresa deseja gastar ou investir uma grande quantidade de dinheiro na compra e manutenção de mercadorias em estoques. Ele não é considerado um tipo de investimento que as organizações desejem manter, por ser um investimento que não produz retorno financeiro imediato, e menos ainda, um retorno financeiro que seja rentável ao capital investido.  “Os estoques são recursos ociosos que possuem valor econômico, os quais representam um investimento destinado a incrementar as atividades de produção e servir aos clientes” (VIANA, 2000, p.144). Sendo assim, podemos dizer que estoque parado é dinheiro ocioso sem circular, por isso é de grande importância uma boa gestão de estoques para as empresas que querem se manter e se desenvolver dentro de um mercado cada vez mais competitivo e globalizado, onde não há mais espaços para empresas que desperdiçam tempo, mão de obra e dinheiro.