A Mamografia
Por: Talita Rodrigues • 25/7/2019 • Trabalho acadêmico • 4.316 Palavras (18 Páginas) • 241 Visualizações
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UNIÃO DE ENSINO E PESQUISA INTEGRADA LTDA
CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
MAMOGRAFIA
Alunos: JAILMA ALVES DOS SANTOS
MAIARA OLIVEIRA DOS SANTOS
MARYNNA DA SILVA COSTA
PEDRO HENRIQUE GOMES ALSELMO
TALITA RODRIGUES DE MOURA SOARES
João Pessoa; 08 de agosto de 2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 04
HISTÓRIA DA MAMOGRAFIA ........................................................................................... 04
MAMOGRAFIA CONVENCIONAL ..................................................................................... 06
MAMOGRAFIA DIGITAL..................................................................................................... 06
MAMÓGRAFO..................................................................................................................... 08
MAMÓGRAFO CONVENCIONAL E DIGITAL .................................................................... 09
CAE – CONTROLE AUTOMÁTICO DE EXPOSIÇÃO........................................................ 11
FUNCIONAMENTO DO CAE ............................................................................................. 13
PRINCIPAIS INCIDÊNCIAS ...............................................................................................14
COMPRESSÃO ….............................................................................................................. 15
CONCLUSÃO...................................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................... 19
INTRODUÇÃO
HISTÓRIA DA MAMOGRAFIA
Desde quando Albert Salomon em 1913, cirurgião da Universidade de Berlim, através do uso de raios-X, descreveu pela primeira vez a mamografia como método útil no diagnóstico do câncer e que seria necessário um método diferenciado para este tipo de estudo, criando equipamentos e diversos métodos para um diagnóstico mais preciso.
Com os crescentes avanços tecnológicos nos equipamentos de mamografia desde 1966, quando Charles Gros, junto com a companhia CGR, desenvolveram o primeiro aparelho destinado exclusivamente para mamografia, denominado Senógrafo. Em 1969, foi lançado o primeiro modelo comercial do “Senographe I”, da companhia CGR. Em 1975, a Du Pont, introduziu uma combinação tela filme fluorescente especialmente para a mamografia, no ano de 1977, surgiu o modelo com tubo de raios X possuindo dois pontos focais: um de tamanho nominal igual 0,45 mm para a mamografia convencional de contato com o filme, e outro chamado de microfoco, de tamanho nominal igual a 0,09 mm, próprio para a realização de projeções ampliadas de regiões da mama. Em 1980, inicia o projeto da segunda geração de mamógrafos, reduzindo significativamente o tempo de exposição e a confiança do paciente durante o procedimento. Em 1992, os equipamentos ganharam várias possibilidades de combinação alvo/filtro, especificamente a introdução da tecnologia do ródio, que apresenta melhor penetração no tecido mamário, sendo especialmente útil para mulheres com mamas radiodensas, no ano de 1996 houve o aumento de adesão à triagem, levando cada vez mais mulheres aos serviços de mamografia, devido à melhora da técnica implantada nos equipamentos, como anodos giratórios, controle automático de exposição (CAE) e sistema de aquisição de dados digitais, capacitando os técnicos a realizarem exames de alta qualidade com rapidez. Em 1998, surge no mercado a mamógrafo com cassete digital único, que permite a troca da imagem por ponto digital em uma máquina especifica, finalmente no ano 2000, surge o primeiro sistema de mamografia digital de campo total.
A mamografia no Brasil está associada ao Instituto Brasileiro de controle de Câncer (IBCC), que em 1971, trouxeram o primeiro mamógrafo para o Brasil, que protagonizou uma das maiores conquistas da mastologia no país. O Brasil foi o primeiro país da América Latina a iniciar o uso da mamografia digital, em julho de 2000. Melhorando na detecção precoce e no diagnóstico do câncer, tendo maiores benefícios em pacientes com menos de 50 anos.
Com o decorrer dos tempos, existem hoje dois tipos de aparelhos de mamografia: o convencional e o digital. Ambos utilizam os raios-X para a produção da imagem da mama. A diferença está na forma como ocorre a captação da imagem mamográfica.
Mamografia Convencional
Na Mamografia Convencional, as imagens mamográficas eram produzidas por máquinas convencionais de raios-X com anodo de tungstênio, sem a presença de telas intensificadores (écrans), com a exposição direta da radiação no filme, o que resultava em radiografias de baixo contraste e alta dose no paciente. Com o auxílio de um filme, faz a exposição da mama aos raios-X. Em seguida, a imagem é armazenada nesse filme.
A Mamografia Convencional apresenta algumas limitações, dentre as principais:
- A baixa qualidade da imagem que dificulta a obtenção de um diagnóstico eficaz;
- A reduzida amplitude dinâmica, a vulnerabilidade à sub e sobreexposição, a imutabilidade da imagem após o processamento e a limitação do espaço para arquivos das imagens;
- O processamento lento, a dificuldade para a padronização da qualidade da imagem em função de uma gama enorme de combinações filme/écran/processamento possíveis e a possibilidade de dano ou extravio de películas. Estas e outras limitações tendem a ser superadas pela mamografia digital.
Na MC as mulheres com mamas muito firmes e grandes, em alguns casos não é possível identificar um nódulo do tipo maligno, e por isso as mulheres que se enquadram nesse perfil devem optar pelo exame digital, já que neste equipamento fica mais fácil analisar o câncer de mama precocemente, e assim iniciar o mais rápido o tratamento para a cura da doença.
A MAMOGRAFIA DIGITAL
Diferencia-se substancialmente dos demais elementos da mamografia analógica, na medida em que torna independentes os sistemas de aquisição, exibição e arquivamento da imagem mamográfica, possibilitando a otimização de cada um isoladamente. Dentre as perspectivas da física em relação á mamografia digital, há a expectativa de melhora na caracterização das lesões e redução da dose de radiação recebida pela paciente.
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