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A Negociaçao

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Por:   •  25/3/2015  •  761 Palavras (4 Páginas)  •  104 Visualizações

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Infra Estrutura do Modal Ferroviário no Brasil

Para a formação e sustentação da economia de um país a infraestrutura é um fator indispensável, servindo de base para toda a atividade. Sendo assim, todos os países que há séculos já têm uma infraestrutura constituída ou países novos necessitam de total atenção nesta área. Tanto no Brasil como em outros países ela é constituída por inúmeras atividades, como: rodovias, usinas, hidrelétricas, portos, aeroportos, rodoviárias, sistemas de telecomunicações, ferrovias, rede de distribuição de água e tratamento de esgoto, sistemas de transmissão de energia etc. São eles, na sua grande maioria, a princípio, instituídos pela iniciativa do Estado. No Brasil , no entanto, sua maioria está hoje privatizada. Movimento distinto ocorreu no que tange a infraestrutura ferroviária no Brasil, sua origem se dá como um investimento privado realizado pelo então barão de Mauá, que em 1854 inaugurou a primeira estrada de ferro do país, onde ligava o porto de Mauá, percorrendo 15 km até chegar a raízes da Serra, na província do Rio de Janeiro. Porém seu desenvolvimento até a década de 1960, assim com a infraestrutura em geral do país, foi apoiada em políticas públicas, quando desenvolveu em grande parte a malha ferroviária no país, em relação a trens de carga para escoar a produção agrícola que se difundia pelo centro do país. Ocorre que a partir da década de 1970 em diante o Estado não acompanhou, com investimentos significativos, em favor da expansão e manutenção da malha ferroviária de carga. Com isso, na década de 1980 o Brasil praticamente o tinha levado ao sucateamento deste meio de transporte. A solução encontrada a partir dos anos 90 foi à privatização. Dado o Brasil possuir um território com proporções continentais, o transporte ferroviário é tido como uma excelente forma de solução logística para muitos segmentos. Entretanto, a involução histórica do setor fica clara, ao observar que atualmente, a malha de estrada de ferro do país é de 29 mil quilômetros, enquanto que, na década de 50, chegou a ter 37 mil quilômetros. No que tange a dados comparativos com outra nação, liderança do mundo capitalista, porém como extensão territorial bem inferior a do Brasil, caso da Alemanha: o Brasil tem 2.518 locomotivas e 83.733 vagões de carga, enquanto que a Alemanha tem 4.900 locomotivas, 157,3 mi vagões, 9500 vagões de passageiros e 213 locomotivas de alta velocidade. No que se refere à opção ao transporte ferroviário no Brasil, segundo dados da Agencia Nacional de Transportes Terrestres, o setor ferroviário representa 21% do transporte de carga do Brasil, sendo que 54% do transportes de bens escoam por rodovias. A este respeito levando em conta pesquisas realizadas pela Embrapa no segmento de alimentos, o país reduziria muito a perdas neste setor se houvesse maior utilização do sistema ferroviário para transporte da produção agrícola de forma mais condizentes com a distância. Isto porque, as perdas com tempo, más condições de transporte seriam bem menores, sendo que os produtos chegariam ao mercado atacadista por um preço mais em conta. Ainda quanto à opção ferroviária, é importante lembrar que o metrô, vantajoso meio de transporte urbano, está enquadrado dentro do sistema ferroviário, este circula quase exclusivamente por vias subterrâneas, transportando grande

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