A Noiva Cadaver Resenha

Resenha A Noiva Cadáver

A noiva cadáver e uma animação do cineasta Tim Burton e Mike Johnson, para um telespectador comum ela poderia ser descrita da seguinte forma, Um filme que fala de amor, morte e a descoberta da vida, ainda que de outro lado, temos aqui aglomerados elementos para um bom filme, conto, drama e peripécias.

A trama conta a historia de um ingênuo jovem que se casa sem querer com uma noiva morta, e está o apresenta ao mundo deles, então aí é que é o começo de tudo, simples, divertido e curioso como Tim Burton costuma ser, fica claro que a historia não e mera coincidência em se passar no século XIX no período vitoriano. Na animação A Noiva Cadáver notam-se muitas relações com o período desse século denominado Período Vitoriano.

É justamente a influência, similaridade e diferença vitoriana que será avaliada no filme a noiva cadáver. Começando pela própria noiva viva a Victoria que não só leva o nome na rainha como traz com ela no decorrer do filme varias peculiaridades, um bom exemplo e o próprio casamento da rainha que segundo registros se casou por afinidade ao noivo e não só por pura convenção como era de costume da época, no filme o fato se repete a personagem tem uma preocupação em relação ao noivo teme não gostar dele e que ele também não goste dela, horas antes do ensaio do

enlace ela pergunta para a sua dama de companhia Hildegarde “e se o Victor não gostar de mim?”, Só que no primeiro encontro com Victor Victoria apaixona-se pelo prometido, talvez pela forma recatada e ingênua do noivo, como de fato aconteceu com a rainha Victoria que no primeiro encontro com seu noivo arranjado príncipe Albert de Saxe-Coburg-Gotha fica enamorada e acaba concordando com o enlace, a personagem passa a olhar o noivo de outra forma prova disso é que ela dispensa até a formalidade com qual o prometido tem com ela Srta. Everglot, como era de costume os homens se dirigir as mulheres naquela época. A rainha Victoria também se referia ao marido pelo primeiro nome que soava menos convencional e mostrava a intimidade entre o casal

Outra semelhança e quando Victoria escuta a melodia do piano. Ela fala que a mãe não a deixava chegar nem perto do instrumento musical, o que pra era vitoriana era vista com maus olhos uma mulher desenvolver alguma disposição musical, era reprimida como imoral e vulgar, podemos analisar também que o maior aparato das mulheres daquela época era o casamento, no filme isso e bem nítido quando Victoria fala para Victor que sempre sonhou com o dia de seu casamento.

Com todas essas semelhanças entre a rainha e a personagem fica claro que o fato dela trazer o mesmo nome

da rainha não e mera coincidência, com bases em registros históricos podemos afirmar que a personagem Victoria Everglot foi realmente adaptada e baseada na vida da rainha Victoria.

Os personagens que Tim Burton usou para alfinetar e criticar o moralismo e a sociedade de “aparências” da era vitoriana com certeza foi à própria personagem da noiva cadáver Emily e Lorde Barkis, de maneira cômica ele mostra cantado por caveiras no mundo dos mortos de modo tão comum como uma jovem que naquela época era criada tão somente para o matrimonio, deixa se levar por um aventureiro, uma paixão tão avassaladora que a cega levando ela a ignorar os costumes a moral da sociedade e as ordens dos pais, a ponto de pegar as joias da família conforme pediu o noivo para que fugissem atitude essa totalmente inadmissível e repudiada para uma mulher que era vista como criatura inferior pela sociedade vitoriana. Sem contar as peripécias do Lorde Barkis que chega ao povoado como um estranho e de cara se instala na casa dos Everglot, coisa que era inapropriada para época vitoriana que estimava a privacidade, o lar familiar era visto como refugio e abrigo não era permitido à entrada de estranhos, No entanto o importante para os Everglot era o titulo talvez eles tenham permitido a estadia do Lorde