A Obstetrícia Veterinária

Obstetrícia veterinária:

Práticas: JEJUM HIDRICO, JEJUM ALIMENTAR, EXAME FISICO COMPLETO, TRICOTOMIA AMPLA, SEDAÇÃO EM ALGUNS CASOS, MPA COM ACEPROMAZINA, TRAMADOL (INTRAMUSCULAR), INDUÇÃO COM CETAMINA, MIDAZOLAM OU DIAZEPAM, MANUTENÇÃO ½ OU 1/3 DA DOSE INICIAL, PARAMENTAÇÃO, MONTAGEM DA MESA, E PROCEDIMENTO.APÓS ISSO CUIDADOS PÓS OPERATORIOS.

FISIOLOGIA DO PARTO, DISTOCIAS E CESARIANA PROGRAMADA:

O parto é desencadeado por dois fatores: o estresse fetal ou o estresse materno

ESTRESSE FETAL: o feto já não tem mais espaço no útero e isso acaba gerando um estresse fetal, ocasionado pelo aumento de corticosteroides, seguido de aumento de estrógeno e diminuição da progesterona, aumento da produção de prostaglandina tudo isso vai causar hipóxia, hipercapnia, hiper/hipotensão e hipoglicemia no feto.

ESTRESSE MATERNO: esse estresse fetal vai gerar dor, medo e ansiedade materno, causando vasopressina e aumento de corticosteroides e prostaglandinas desencadeando o parto.

O PARTO TEM TRES PERIODOS:

1.DILATAÇÃO: ocorre o estresse materno, liberação de acth, secreção de glicocorticoides e síntese de estrógeno, os receptores de ocitocina vão dilatar a cervix em conjunto com a vagina para gerar a contração. Esse período dura de 6 a 12 horas (cadelas) e 2 a 24 horas (gatas). E a temperatura da Femea cai de um grau ou mais, voltando ao normal no segundo período, e psossivel observar inquietação, anorexia, fazer ninhos, agressividade etc.

2. EXPULSÃO: OCORRE A CONTRAÇÃO UTERINA, ENCAIXE DO FETO, DISTENÇÃO MECANICA LIBERANDO OCITOCINA, MAIOR FORÇA DE CONTRAÇÃO E EXPULSÃO DO FETO. Pode durar 6 horas variando de 24-36 h.

3. EXPULSÃO DOS ANEXOS FETAIS: ocorre a expulsão da placenta e anexos fetais, de 5 a 15 minutos pos nascimento do filhote.

Cuidados: ajudar somente se for necessário, luvas, compressas estéreis, ligar cordão.

PARTO DISTOCICO: falha em iniciar o parto ou expulsar o feto.

Fatores: maternos, fetais, ou os dois.

Fatores maternos: 1. Inércia uterina: incompleta dilatação da cervix,2. Inercia uterina secundaria: falha em expulsar  o feto por contrações improdutivas. 3. Raça ou conformação: raças predispostas a distocia, por alterações no canal do parto. 4. Tônus muscular abdominal: dificuldade da contração dos m. abdominais. 5. Torção muscular abdominal: torções uterinas de diferentes graus, freq.. em adm de ocitocina excessiva.6. outras: estenoses,hiperplasias etc.

FATORES FETAIS:: 1.desenvolvimento fetal anormal:anasarcas, hidrocefalia etc.2. Ausencia do desencadeamento do parto:uso de progestagenos,síndrome do feto único, malformações das glândulas etc.3. Estatica fetal: posição, atitude ou postura.

TRATAMENTO: anamnese contansdo histórico, medicamentos, raça,exame físico de palpação vaginal, us, raiox em alguns casos,inspeção das mamas,fc,fr,tc. Pode se fazer manipulação digital corrigindo estática fetal, medicamentoso quando não houver estática fetal, e apenas um ou dois fetos retidos com ocitocina, gluconato de clacio glicose, ou cirugia de episiotomia ou cesariana de emerrgencia.

EPISIOTOMIA: incisão na comissura valvar, de 1-2 cm, pos parto rafia mucosa, muscular e da pele.

CESARIANA: Incisão na linha média abdominal da cicatriz até o púbis, localizar a linha alba, exposição dos cornos e corpo uterino, incisão na porção menos vascularizada, retirar primeiro feto, seguir sucessivamente entre os filhotes, após saída de todos romper membranas fetais, secar secreções, remover placenta. Após isso suturar útero, com sutura simples ou invaginante.

SO DEVEM SER FEITAS EM CASOS QUE O PARTO NORMAL NÃO É POSSIVEL, OU A MELHOR OPÇÃO.

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