A Pintura industrial

1 INTRODUÇÃO

Ao considerar que os métodos e técnicas de produção evoluem juntamente com as exigências do mercado consumidor, percebe-se o surgimento de  algumas necessidades no parque fabril. Atualmente os manutentores estão cada vez se aperfeiçoando para atender necessidades do processo, preocupando-se sempre com os planos de manutenção, visando produzir mais e com qualidade.

Um aspecto relevante que deve ser estudado relaciona-se à parte de manutenção de instalações e edifícios. Para tanto, há algumas normas regulamentadoras a serem cumpridas. Será abordado o que se refere á  pintura industrial.

Com a evolução industrial a parte de pintura ficou defasada em alguns aspectos no processo. Com isso, é necessário garantir que o manuseio e armazenagem sejam feitos da forma correta. Isso se refere desde a preparação de base até o acabamento final para garantir que o parque fabril cumpra as exigências do mercado consumidor.

1.1 JUSTIFICATIVA

        Levando em consideração as consequentes preocupações com o custo de manutenções nas agroindústrias, um dos principais pontos para serem analisados é a melhoria dos processos de controle da manutenção em pintura industrial, isso leva a buscar neste trabalho de conclusão de curso alternativas para estes processos.  

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo geral

Realizar manutenções e melhorias no processo de pintura industrial e em máquinas e equipamentos, agregando conhecimentos práticos aos conteúdos teóricos adquiridos durante o curso.

1.2.2 Objetivo específico

• Aumentar o rendimento da tinta com a mesma quantidade de matéria prima.
• Capacitar os manutentores para manutenção da pintura industrial.
• Adequar o layout de armazenamento de matéria-prima para a produção de tinta.
• Analisar o processo de manutenção a fim de detectar possíveis falhas de manutenção e também possíveis pontos para realização de melhorias ou novos projetos, com isto melhorando os processos produtivos;
• Realizar pesquisa sobre manutenção em livros e sites.

2 MANUTENÇÃO APLICADA À PINTURA INDUSTRIAL

2.1 REVISÃO DE LITERATURA

        O presente capítulo é composto pela apresentação dos principais conceitos teóricos, indispensáveis para o bom desenvolvimento do trabalho.

2.1.1 Manutenção

A função manutenção é a combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um equipamento ou instalar em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida. Logo, a função manutenção é o conjunto de ações necessárias para que um item seja conservado ou restaurado de modo a poder permanecer de acordo com uma condição específica.

 Do simples atendimento da Produção a peça fundamental na garantia do atendimento ao cliente por meio da melhoria da confiabilidade dos equipamentos e processos. Essas são algumas formas de como se via a Manutenção e em alguns casos ainda se vê, e como se deve vê-la nos dias de hoje (MORAES, 2004). 

Manutenção é o ato de estabelecer e gerenciar de forma contínua e sistemática as ações para eliminação de falhas já ocorridas e potencias dos equipamentos, assegurando durante toda sua vida útil, as características especificadas em projeto, além de garantir a saúde e segurança de seus usuários e a preservação do meio ambiente.

        O impacto do planejamento e controle da manutenção para a saúde de uma empresa é primordial, pois seria impossível um atleta competir com chance de vitória, se o seu organismo estivesse debilitado. A manutenção industrial cuida dos instrumentos de uma companhia e o PCM a organiza e a melhora; se este for eficiente, a companhia terá saúde financeira para existir e colocar seus produtos no mercado, com qualidade superior e preço competitivo. (VIANA, HERBERT RICARDO GARCIA 2002,p.4)

2.1. 2 Gestão estratégica da manutenção

Não basta apenas reparar o equipamento ou instalação tão rápido quanto possível, mas é preciso, principalmente, manter a função do equipamento disponível para a operação reduzindo a probabilidade de uma parada de produção ou o não fornecimento de um serviço.

        “A manutenção, para ser estratégica precisa estar voltada para os resultados empresariais da organização. É preciso, sobretudo, deixar de ser apenas eficiente para se tornar eficaz”. (KARDEC; RIBEIRO, 2002)

Outra característica que ajuda a demonstrar a importância estratégica da Manutenção para as empresas e que pode influenciar na mudança de posicionamento em relação à Manutenção, está ligada ao montante que esse setor da atividade empresarial movimenta no Brasil e no mundo. Segundo a Associação Brasileira de Manutenção, a ABRAMAN, esse valor aproxima-se dos US$ 35 bilhões por ano. Nos Estados Unidos, Japão e Alemanha os valores movimentados anualmente são respectivamente, US$ 300, US$175 e US$ 130 bilhões. Essas cifras demonstram o potencial da Manutenção no que se refere à lucratividade das empresas (ARCURI, 2001, apud MORAES, 2004). 

É fundamental estabelecer um plano de ação onde se definam, claramente, as ações a serem implementados, o responsável e o prazo para a implementação de cada ação, compatíveis com as metas a serem alcançadas. A escolha das ações deve priorizar aquelas mais importantes para o alcance das metas estabelecidas.

Não é uma boa prática fazer um plano de ação com muitas ações e, teoricamente, mais completo, sem uma adequada priorização. Esta prática erradamente muito utilizada leva a uma dispersão de esforços e a uma tendência de realizar aquelas que são mais simples e que, geralmente, não são as mais importantes para o alcance das metas estabelecidas. (KARDEC e RIBEIRO, 2002)

Além do conhecimento da situação atual e da situação futura de se ter um plano de ação, é indispensável ter um conjunto de indicadores que possa medir se o resultado do plano de ação está compatível com as metas propostas e com o prazo estabelecido. ALAN KARDEC e HAROLDO RIBEIRO, (2002, p. 184), afirmam que é muito comum encontrar-se indicadores de manutenção relacionados à eficiência, o que é considerado insuficiente para uma empresa moderna. Como enfatizam os autores, o que precisa ser medido é a disponibilidade e confiabilidade; a redução da demanda de serviços; o faturamento; a otimização de custos; a segurança pessoal e das instalações; preservação ambiental; moral e motivação dos colaboradores. Para que uma organização atenda aos clientes de forma competitiva, é necessário que todas as pessoas  envolvidas tenham conhecimento dos fatos.