A Representação do mundo desligada da realidade visível
Por: rodriguezkarol • 21/2/2018 • Abstract • 926 Palavras (4 Páginas) • 406 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA. [pic 1]
DIRETORIA GERAL DO CAMPUS DE JOÃO PESSOA
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR
CURSO TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES – PLÁSTICA
Aluno (a): Bárbara Bezerra De Vasconcelos
Trabalho de pesquisa de linguagens compositivas.
- Figurativo:
A origem da arte figurativa vem de séculos, juntamente à existência humana e sua necessidade de expressão através de simples desenhos que já traziam em seus mínimos traços grandes significados para os povos, como exemplo as pinturas rupestres que já indicavam a necessidade do homem de expressar emoções, sentimentos e de “copiar” e reproduzir figuras da natureza, ou as figuras egípcias que tinham grande simbolismo para seu povo, nos pequenos detalhes representativos de sua cultura.
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Ao contrário da arte abstrata (abstracionismo) é um estilo artístico das artes visuais (pintura, escultura, gravura, etc.), focado na representação das formas como são, sejam de seres humanos, objetos, animais, paisagens, dentre outros.
- Cubismo:
Nascido no século XX e tendo como principal representante o pintor Pablo Picasso, a pintura cubista destaca as formas geométricas como meio de expressão: cones, cilindros, esferas, pirâmide, prismas. Os formatos baseados na matemática geométrica possibilitando ao espectador a visualização espacial da imagem, ou seja, o objeto pode ser visto por ângulos diferentes; a representação do mundo passava a não ter compromisso nenhum com a realidade das formas. Esse movimento tem a função de mostrar a decomposição na arte, fragmentação e recomposição da realidade através das estruturas geométricas. Os artistas cubistas trazem uma ruptura com a perspectiva de visualizar o mundo sob um só ângulo, uma só perspectiva. Então, o uso de colagens, montagens, a superposição de figuras, a simultaneidade são características marcantes dos cubistas. A literatura do movimento também retratou a fragmentação e a geometrização da realidade por meio da linguagem: as palavras são soltas e são dispostas no papel a fim de conceber uma imagem.
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PICASSO, Pablo. “Les Demoiselles d'Avignon”. 1907. Quadro conhecido por ser o marco inicial do movimento cubista.
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PICASSO, Pablo. “Guernica”. 1937.
Fases do movimento:
- Fase cezannista ou cezaniana (1907 a 1909): Influência do francês Paul Cézanne.
- Fase analítica ou hermética (1909 a 1912): caracterizado pela desestruturação da obra em todos os seus elementos. Decompondo a obra em partes, o artista registra todos os seus elementos em planos sucessivos e superpostos, procurando a visão total da figura, examinando-a em todos os ângulos no mesmo instante, através da fragmentação dela. Essa fragmentação foi tão grande, que se tornou qualquer figura nas pinturas cubistas. A cor se reduz aos tons de castanho, cinza e bege.
- Cubismo sintético (1913 1914): reagindo à excessiva fragmentação dos objetos e à destruição de sua estrutura. Basicamente, essa tendência procurou tornar as figuras novamente reconhecíveis. Também chamado de Colagem porque introduz letras, palavras, números, pedaços de madeira, vidro, metal e até objetos inteiros nas pinturas. Essa inovação pode ser explicada pela intenção dos artistas em criar efeitos plásticos e de ultrapassar os limites das sensações visuais que a pintura sugere, despertando também no observador as sensações táteis.
Características:
- Geometrização das formas e volumes;
- Renúncia à perspectiva
- O claro-escuro perde sua função;
- Representação do volume colorido sobre superfícies planas;
- Sensação de pintura escultórica;
- Cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.
- Cores fechadas.
- Surrealismo:
Nascido no contexto modernista da década de 1920, o surrealismo tem a função de incentivar o papel do inconsciente na atividade criativa. As características deste estilo são uma combinação do representativo, do abstrato, do irreal e do inconsciente. Entre muitas das suas metodologias estão a colagem e a escrita automática. Segundo os surrealistas, a arte deve libertar-se das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência cotidiana, procurando expressar o mundo do inconsciente e dos sonhos. Dentre seus representantes podemos citar Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí no campo das artes plásticas.
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