A Resenha do Filme Estrelas Além do Tempo

UNIVERSIDADE TIRADENTES

DIREITO

TAMIRES REGILANTE DOS SANTOS

RESENHA DO FILME ESTRELAS ALÉM DO TEMPO

MACEIÓ

SETEMBRO DE 2022

TAMIRES REGILANTE DOS SANTOS

RESENHA DO FILME ESTRELAS ALÉM DO TEMPO

Trabalho apresentado como pré-requisito parcial para aprovação na disciplina Metodologia Cientifica do curso de Direito da Universidade Tiradentes.

MACEIÓ

2022

ESTRELAS Além do Tempo. Direção de Theodore Melfi. 2016. 1 DVD (129 min.)

Estrelas além do tempo é um filme baseado no livro Hidden Figures, escrito por Margot Lee Shetterly, que conta a história real de três matemáticas negras, que ingressaram a serviço da NASA e foram fundamentais para o sucesso do programa espacial dos Estados Unidos. Margot Lee começou a pesquisar e escrever Hidder Figures em 2010 e em 2014 ela vendeu os direitos do filme, enquanto ainda trabalhava no livro, para William Morrow, uma marca da HarperCollins, e foi escolhido por Donna Gigliotti da Levantine Films. O livro e a adaptação para o cinema foram lançados em 2016, no qual teve como diretor Theodore Melfi.

O filme conta a história de três mulheres negras, Katherine Jockson, Dorothy Vaughn e Mary Jackson, que trabalhavam na NASA na década de 60, durante a corrida espacial, na Guerra Fria, entre Estados Unidos e União Soviética.

Ao longo do filme alguns pontos relevantes destacam-se como o caso da segregação racial e a inclusão da mulher no mercado de trabalho. A segregação racial nos Estados Unidos era baseados em discriminação racial em instalações públicas e privadas, serviços e oportunidades (moradia, saúde, educação, emprego e transporte). No filme fica claro a divisão por raça, onde no transporte coletivo havia separação de acentos para brancos e para negros. Na NASA as três mulheres, protagonistas do filme, sofriam com essa separação, onde tinha banheiros destinados para branco e outro para negros; em bibliotecas públicas também havia separação, e quando as regras eram descumpridas pelos negros, fato que ocorreu com a personagem de Dorothy Voughn, a força policial era utilizada. Na obra cinematográfica também passou cenas de protestos, contra a segregação racial, que intensificaram-se bastante na década de 60.

Em relação a inclusão da mulher no mercado de trabalho temos a figura de Katherine, Dorothy e Mary que trabalhavam como matemáticas, dentre outras mulheres negras, na NASA. Elas tinham a função de realizar cálculos e eram chamadas de computadores, pois realizavam funções que seriam feitas por computadores no futuro.

Essa três mulheres romperam barreiras dentro da própria NASA que até então não imaginavam-se serem rompidas por mulheres e ainda mais negras, vindo elas a exercer funções que só podiam ser exercidas por homens, pois além da segregação racial o machismo era latente. Dorothy Vougln, em 1949, foi promovida à chefe da Unidade Oeste da NASA, tornando-se a primeira pessoa negra a ter um cargo de supervisão na NASA. Mary Jackson, em 1958, Tornou-se a primeira engenheira mulher e negra da NASA. Katherine Johnson, desemprenhou um notório trabalho na missão Friendship 7, que levou o primeiro astronauta estadunidense a entrar em orbita na terra em 1962, seus cálculos mata temáticos foram de fundamental importância para o sucesso da missão. Todas elas passaram por um caminho árduo, cheio de preconceito e discriminação, para terem as merecidas conquistas.

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