A Revolução Dos Bichos

Na fábula a revolução dos bichos (Animal farm) de George Orwell acontece diversos fatos que nos trazem um pensamento crítico sobre falso moralismo e pseudos-governantes. A obra é rica em fundos que nos remetem facilmente o entendimento do socialismo e até forma de governo totalitário. George Orwell certamente quando escreveu a revolução dos bichos pensou em alguns governos para se basear como o da União Soviética, comunismo, socialismo e principalmente na figura de Stalin.

Na obra tudo tem inicio com o pensamento básico de que “produzimos, mas não usufruímos de tais produtos” com isso, os animais cansados de seu chefe (dono da fazenda) decidem se rebelarem. Algumas concepções de como se daria o futuro governo foram propostas, mas com o surgimento de uma figura que tentou e conseguiu tomar o governo por meios ditatoriais e pela força surge então um governo onde o operário trabalha mais e consome menos, tudo em prol de um governo “justo”.

A fábula retrata muito bem como os governos fazem para controlar o povo, neste caso pela força e com pensamentos de que todos aqueles que se rebelarem contra o governo serão considerados traidores. Depois de lutarem todos juntos para uma melhora geral, acabaram caindo nas garras de um tirano que só pensava em seu bem estar, usando da mão de obra oprimida para a propagação de seus ideais. Por fim, os animais se vendo em uma situação deplorável e seus “governantes” vivendo a custa de seus trabalhos árduos, decidiram se rebelarem mais uma vez para por fim a toda aquela opressão.

George Orwell trabalha de forma magnífica as figuras presente na fábula, desde a força bruta do cavalo, o guarda como o cachorro, o burro como o trabalhador árduo e principalmente o porco como o governante, que neste caso e em outros já visto na história da humanidade fazem jus ao animal escolhido.