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A Sociologia Clássica

Por:   •  2/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  439 Palavras (2 Páginas)  •  122 Visualizações

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Pág. 84, 85 e 86

Durkheim aconselhava o cientista a estudar os “fatos sociais” como  “coisas”, fenômeno que lhe são exteriores e podem ser observados e medidos de forma objetiva.de acordo com esses critérios temos como exemplo, os crimes, pois existem em toda e qualquer sociedade e têm como característica como provocarem  uma reação negativa, concreta e observável da sociedade contra quem os pratica, a que podemos chamar de penalidade. Assim o cientista pode analisar os crimes sem entrar nas discussões, buscando caracterizar o crime por suas evidencias.

Suicídio

        Durkheim estudou profundamente o suicídio, considerando como fato social pela sua presença em toda sociedade. Com o auxilio de estáticas ele pode verificar que as taxas de suicídio aumentavam nas sociedades em que haviam a aceitação profunda da religião que prometesse a felicidade após a morte. Ele pode verificar também que de acordo com as alternâncias das condições históricas, o suicídio dependia de leis sociais e não da vontade dos sujeitos .

Sociedade: um organismo em adaptação

        Para Durkheim a sociedade como todo organismo, apresenta estudos que podem ser considerados estados “normais” ou “patológicos”. Um fato “normal” Seria aquele que possuía o consenso social e a vontade coletiva de toda sociedade. Um exemplo disso seria o crime, que é considerado “normal”, Não apenas por ser encontrado em toda sociedade, mas por representar um fato social que integra pessoas em torno de determinados valores. Punindo o criminoso, os membros de uma coletividade reforçam seus princípios.

        Quando um fato põe em risco a harmonia, o acordo, o consenso e, portanto, a adaptação e a evolução da sociedade estão diante de um acontecimento de caráter mórbido e de uma sociedade doente. Portanto “normal” e aquele fato que não extrapola os limites dos acontecimentos mas gerais da sociedade.

        “Patológicos” são aqueles que se encontram fora dos limites permitidos pela ordem social e pela moral vigente. Os fatos patológicos, como as doenças, são considerados transitórios e excepcionais.

A consciência coletiva 

        Toda teoria sociológica de Durkheim pretende demonstrar que os fatos sociais têm existência própria e independem daquilo que pensa e faz cada individuo em particular. Durkheim chamou de “consciência coletiva” formas padronizadas de conduta e pensamento. Porem ela não esta baseada na consciência de indivíduos singulares ou grupos específicos mas espalhada por toda sociedade. A consciência coletiva é, em certo sentido, a forma moral vigente na sociedade, ela que define o que, numa sociedade, é considerado imoral, reprovável ou criminoso.

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