A UNIDADE III - HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Por: Cassia Glenda • 19/5/2020 • Trabalho acadêmico • 672 Palavras (3 Páginas) • 250 Visualizações
A unidade III, intitulada "Educação, sociedade e cultura na Idade Media e no Renascimento" escrito pela Profª. Maria Tereza Papa Nabão - São Paulo: Editora Sol, 2020, contido nos cadernos de estudos "Historia da Educação" e pesquisas da UNIP; discute três componentes essencais para a produção de matérias didáticos: história, educação e transformações socioculturais com proposito de fortalecer o desenvolvimento de professores e alunos.
Nesta unidade, de mais ou menos, 30 folhas, perceberemos a influência da Igreja Católica nos rumos e destinos do conhecimento, da ciência e da educação. Veremos também, de que forma a educação é moldada para atender os interesses da sociedade. Assim, como, os controles políticos, religiosos, e ideológicos começam a ser abalados pelo Renascimento e Iluminismo, contudo perceberemos como a educação pode estar comprometida com estes ideais.
A Idade Média foi um período da história europeia que durou, aproximadamente mil anos, entre os séculos V e XV; dividida em duas etapas: a alta Idade Média(que vai da formação dos reinos germânicos, a partir do século V, até a consolidação do feudalismo, entre os séculos IX e XII); e a baixa Idade Média(que vai até o século XV, caracterizada pelos crescimentos das cidades, a expansão territórial e florescimento do comércio). A sociedade medieval era dividida em estamentos, com três principais grupos, sendo eles: clero, nobresa e servos. Na sociedade medieval, não havia ascensão social e quase inexistia mobilidade entre as camadas da sociedade.Todos os poderes (jurídico, econômico e político) concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos). Como o clero e a nobreza comandavam, era comum que se criassem justificativas religiosas para que os servos não contestassem a sociedade. A sociedade medieval era fortemente marcada pela mentalidade religiosa. A predominância cultural e ideológica da Igreja católica valorizava a vida extraterrena, condenava a usura e mantinha sua posição em relação ao “justo preço” das mercadorias. A arte e a cultura medieval também eram fortemente marcadas pela religiosidade da época. As pinturas e os vitrais das igrejas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos, sendo formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.
As Escolas monacais surgem na alta idade média, junto aos mosteiros espalhados pela Europa, inicialmente, visavam apenas à formação de futuros monges; aos poucos se transformaram em escolas para a formação de leigos cultos. Com um programa de ensino, de início, muito elementar: aprender a ler, escrever, conhecer a Bíblia, canto e um pouco de aritmética, vai se enriquecendo, de forma a incluir o ensino de latim, gramática, retórica e dialética. Assumindo o monopólio da ciência e da cultura. Já as primeiras Escolas seculares surgem na baixa idade média, nas cidades mais importantes, com professores leigos, nomeados pelas autoridade municipais; foram revolucionárias, pois contestavam o ensino religioso, propondo uma educação ativa, voltada para os interesses da classe burguesa em ascensão.
A produção do conhecimento tinha seu centro e elite no seio das hierarquias religiosas. Portanto, era mantido um severo controle sobre os produtores do saber: o conhecimento humano deveria estar voltado para fundamentar, legitimar e difundir as verdades contidas nas Sagradas Escrituras e, portanto, para glorificar o reino de Deus. O conhecimento que não tivesse exatamente essa finalidade era considerado herege.Com educação para poucos, grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros. A Igreja era responsável pelo ensino, que acontecia nas escolas monacais, episcopais, abaciais ou palatinas.
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