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A Unidade de Aprendizagem: Procedimentos Operacionais

Por:   •  21/8/2019  •  Exam  •  786 Palavras (4 Páginas)  •  219 Visualizações

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

Campus Virtual

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Atividade de Avaliação a Distância – AD1

Unidade de Aprendizagem: Procedimentos Operacionais

Curso: Ciências Aeronáuticas

Professor: Antonio Carlos Vieira de Campos

Nome do aluno:

Data:

Orientações:

  • Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
  • Entregue a atividade no prazo estipulado.
  • Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
  • Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

Assista ao documentário do vídeo:

CAVOKVIDEOS1. Catástrofes Aéreas - Discovery Channel – Voo 801. YouTube. 01 set. 2013. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FQWZT3-8Ip4. Acesso em: 17 set. 2016.

Questão (10 pontos)

Faça uma resenha crítica do documentário citado com no máximo 2 laudas e no mínimo 25 linhas com a abordagem dos procedimentos operacionais, seguindo as seguintes orientações gerais para formatação da atividade:

Tamanho do papel: A4; Margens: Superior e inferior: 2,5 cm - Direita e esquerda: 3,0cm; Fonte: Times New Roman 12; Espaçamento entre linhas: 1,5; Alinhamento: justificado; Sem espaços antes ou depois de parágrafos; Recuo da primeira linha: 1,5cm;

Orientação para resenha veja: https://www.lendo.org/como-fazer-uma-resenha/ 

Resenha crítica sobre o acidente do voo 801 da empresa Transbrasil

O documentário sobre o acidente aéreo ocorrido em 21 de março de 1989 com o voo 801 da empresa Transbrasil, produzido pela CAVOK VÍDEOS e apresentado pelo Discovery Channel, acessado através do canal You Tube é palco para nosso modesto trabalho.  A missão do voo 801 utilizava um Boeing 707 para transporte de cargas e teve seu início no aeroporto de Guarulhos, às 03:00 horas da madrugada hora local, cujo destino era Manaus (Aeroporto Eduardo Gomes) e posterior retorno a Guarulhos, por volta de 12:00 horas local. Além do transporte de cargas, o voo tinha como finalidade o treinamento de um novo tripulante para Comandante de 707. O voo transcorreu conforme o previsto até o início da aproximação durante a etapa de retorno a Guarulhos. Em virtude do fechamento da pista 09R o Controle solicitou à tripulação do voo 801 a possibilidade da aplicação de high speed na aproximação, havendo concordância dos mesmos para execução. A tripulação cumpriu a solicitação, porém durante o procedimento de aproximação uma série de eventos executados de forma mal planejada, culminaram com a queda da aeronave no segmento de aproximação final para pouso, sobre uma área densamente habitada, causando a perda de 25 vidas. Analisando o exposto no documentário podemos concluir que os principais fatores que contribuíram para o acidente foram: a) Fadiga: em virtude de uma jornada de trabalho que iniciou na madrugada e se estendeu até a metade do dia a tripulação já se encontrava cansada e com a capacidade de raciocínio reduzida, tendo como consequência deste cansaço o aumento da perda da consciência situacional por todos os membros da tripulação. b) Pressa: a tripulação tinha pressa em chegar devido ao fechamento do aeroporto, o que se daria as 12:00 horas. Caso não fosse possível o pouso até esta hora, o voo deveria prosseguir para a alternativa e causaria transtornos à empresa e à tripulação. Esta pressa deu origem à execução de uma descida utilizando high speed não planejada e sem um brieffing adequado a fim de esclarecer quais seriam as ações esperadas de cada tripulante durante a execução da mesma; c) Deficiente instrução: o instrutor, (que não estava nos controles) apesar de possuir grande proficiência na aeronave, deixou de instruir o piloto aluno e começou a indicar ao mesmo o que fazer, tirando-lhe a capacidade de raciocínio e consciência situacional do mesmo. O piloto aluno (que estava nos controles) foi complacente e não questionou as ações indicadas pelo instrutor, talvez por possuir pouco conhecimento sobre a aeronave e baixa capacidade crítica das ações, acabou ofuscado pela experiência do instrutor. O engenheiro de voo, somente assistiu a aproximação e em nenhum momento alertou os pilotos sobre a quebra dos protocolos que deveriam estar sendo seguidos; d) Uso indevido de controles de voo: o uso indevido de forma simultânea dos flaps e dos speedbreaks a baixa altura foi um fator decisivo na queda da aeronave, provavelmente causado por falta de comunicação entre aluno e instrutor; e) Falta de coordenação de cabine: os três tripulantes eram habilitados e capazes individualmente, mas talvez, devido à fadiga, não trabalharam como um time e não foram capazes de evitar a armadilha criada por eles mesmos. Houve falta do cumprimento de check list,  de um brieffing adequado para a execução da descida e da aproximação em Guarulhos, dos procedimentos operacionais básicos e de CRM (Corporate Resource Managemant). Portanto, concordo plenamente com o relatório final do CENIPA, o qual classifica como causa o fator humano e o fator operacional. Com absoluta certeza, o estudo dos fatores predisponentes que levaram a este acidente, contribuiu de forma positiva para a implementação de novos, mais seguros e padronizados procedimentos operacionais nas companhias aéreas brasileiras.

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