A Verdadeira Identidade Do Estresse

Estesse: Mitos e Verdades

Frequentemente o termo “estresse” é utilizado por muitas pessoas para designar as suas rotinas cotidianas. Mas sabe-se que o estresse é um fator de extrema importância para o organismo humano, onde ajuda-nos a liberar mediadores químicos que nos fazem tomar decisões (acertivas ou não).

Outrora, o estresse era encarado de forma muito diferenciada da qual encaramos hoje. Nossos ancestrais, por exemplo, estressavam-se ao se deparar com feras famintas, e pelo fato de estarem estressados, liberavam, no caso, a adrenalina, que fazia com que reagissem diante da situação ( ou enfrentar ou fugir).

Sabe-se então que é pela ação destes mediadores que, num momento de pânico, os pêlos arrepiam-se, batimentos cardíacos e pressão arterial são aumentadas, o sangue é desviado do aparelho digestivo e da pele para os músculos que precisam estar fortalecidos para o combate ou para a fuga.

Atualmente, vivendo nos centros urbanos e com problemáticas bem diferentes das de antigamente, o nosso corpo continua se preparando para lutar ou para fugir quando nos sentimos ameaçados. Mas como, na maioria das vezes, não agimos com violência e nem enfrentamos uma corrida, por exemplo, toda a adrenalina liberada fica sem função.

Para ter certeza de que o que sentimos é estresse e não um cansaço normal diário, é necessário que prestemos bastante atenção aos estímulos e sensações no nosso corpo. Como exemplo de sintomas de estresse, temos: sensação de desgaste constante, alteração de sono (para mais ou para menos), tensão muscular, formigamento (face ou mãos), problemas de pele, hipertensão, mudança de apetite, alterações de humor, perda de interesse pelas coisas, problemas de atenção, concentração e memória, ansiedade, depressão.

É de extrema importância atentar-se também para as causas de todos estes sintomas, onde temos os chamados “estressores”, que podem ser internos ou externos.

Os estressores internos são causas que podem ser da personalidade da própria pessoa, estar ligados à estas características de personalidade, como perfeccionismo, pressa, querer fazer tudo ao mesmo tempo, etc.

Para os estressores externos temos como mais comum o ambiente, onde mudanças em geral, até mesmo as positivas, desencadeiam estresse, pois exigem uma adaptação. Assim, são grandes fatores estressantes externos, por exemplo: o nascimento de um filho, mudanças profissionais, aposentadoria, mudança de casa, divórcio, doença ou morte de pessoas queridas. Ainda há também fatores pequenos como o trânsito, que pode acabar tendo um peso importante para muitas pessoas.

Porém, é preciso desde cedo aprender a organizar a vida. Sem dúvida, o trabalho é essencial na vida de adultos e crianças, mas não é tudo. Todos precisamos de lazer e a maioria das pessoas estressadas não sabe sentir prazer. Muitos não se permitem gozar a satisfação de ter completado uma tarefa, seja ela qual for. Sentir prazer ameniza o impacto do estresse.

É constatado que não existe medicação para tratar estresse, portanto, alguns médicos prescrevem complexos polivitamínicos. Se o estresse for crônico e evoluir para um estado depressivo ou ansioso, é recomendado que a pessoa seja encaminhada para avaliação de um psiquiatra.

Vale ressaltar que todos nós temos estresse, mas cada um a um certo ponto e algumas atitudes bem simples ajudam a amenizar e podem até evitá-lo, e alguns procedimentos