A Visão Sistêmica nas Empresas
Por: layache • 25/9/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 517 Palavras (3 Páginas) • 140 Visualizações
VISÃO SISTÊMICA NAS EMPRESAS
Ter visão sistêmica significa ter o entendimento da empresa como um sistema formado por várias partes que interagem e que operam de forma interligadas.
É o conhecimento de todo o processo, desde o projeto à produção, passando pela venda até a entrega ao cliente, e os serviços pós-venda.
A visão sistêmica permite que cada um tenha ciência da parte que ocupa dentro do processo à parte da visão geral, proporcionando melhor o relacionamento interno e externo e melhorando a qualidade no entendimento.
Na visão sistêmica o desempenho de cada um afeta espaços relacionados e a organização como um todo. Por isso, os processos precisam estar bem claros e organizados.
CONSTRUÇÃO DA VISÃO SISTÊMICA
Quatro palavras devem fazer parte da construção da visão sistêmica para melhorar o entendimento e o desenvolvimento dentro da empresa: conexão, profundidade, empatia e comunicação.
- Conexão para entender que tudo está interligado, pessoas, mercado, resultado, clientes. Onde, como e por que são as perguntas que levarão ao entendimento desta conexão.
- Profundidade: Não basta detectar soluções superficiais, é necessário ir à raiz do problema para buscar a melhor saída e isso pode depender de um esforço extra.
- Empatia: Pessoas são parte do processo, mas devem ser vistas como únicas, com suas particularidades, sentimentos, emoções e opiniões. Exercitar a empatia demonstra interesse pelas pessoas e às torna mais motivadoras.
- Comunicação clara e objetiva: O sucesso do processo está na interação e isso depende muito de comunicar o que se quer de forma a ser entendida e valorizada. A comunicação pode ser tanto um problema como uma solução. Tudo depende de como ela é realizada.
MODELO DE KATZ E KAHN
A partir da teoria dos sistemas, Daniel Katz e Robert L. Kahn criaram o modelo organizacional aplicando a teoria das organizações. Segundo os criadores, as organizações sociais caracteriza-se como sistemas aberto, uma vez a organização realiza transações com o meio ao qual está inserida, sendo assim, converte-o “Input de energias” em outro input. As organizações denominadas sistemas abertos se caracterizam pela importação, transformação, exportação, ciclos de eventos, entropia negativa, feedback, homeostase, diferenciação e equifinalidade.
Importação: Fluxo de entrada de materiais como matéria prima em informações.
Transformação: Processamento dos insumos em produtos finais.
Exportação: Saída de certos produtos para o ambiente, ou input.
Entropia negativa: Os sistemas abertos necessitam da aquisição de entropia negativa para sobreviver, inputs são maiores que outputs no processo de transformação.
Feedback: Está relacionado aos inputs de informação e possibilita alerta à estrutura sobre o ambiente e sobre o funcionamento do próprio sistema.
Homeostase: Pode ser chamado também de estado firme, é um equilíbrio caracterizado mais pela dinamicidade do que pela estaticidade, os sistemas abertos não estão em repousos, os inputs de energia para deter a entropia age para manter um equilíbrio no intercâmbio de energia, para que os sistemas sobrevivam.
Diferenciação: Em vez de aspectos difusosos e globais, com certa padronização, a substituição por funções mais especializadas, hierarquizadas e altamente diferenciadas. Diferenciar-se é uma tendência para elaboração da estrutura.
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