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A ação Do Supervisor Escolar

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Por:   •  21/5/2014  •  619 Palavras (3 Páginas)  •  628 Visualizações

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A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos.

Neste complexo universo da educação, destaca-se o papel do supervisor escolar, uma vez que tem na sua prática o exercício de equalizar as oportunidades, de melhorar a produtividade do ensino na efetivação do desenvolvimento de projetos, promovendo mudanças estruturais significativas e fundamentais em qualquer coletividade, sendo o agente modelador que lidera e media as metas e dificuldades, estando a educação inclusiva amparada muitas vezes por este.

O trabalho do supervisor na construção de uma escola inclusiva será o principal objetivo desse artigo, conscientizando sobre a importância da preparação de todos na construção do conhecimento em educação especial.

Uma escola é inclusiva quando todos da equipe escolar – diretores, professores, secretaria, serviços gerais – participam ativamente desse projeto. Assim cabe ao supervisor escolar promover neste processo uma análise critica de suas propostas de modo a diminuir as desigualdades, promovendo um amplo processo de inclusão.

A escola inclusiva é aquela que acomoda todos os alunos independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras, sendo o principal desafio desenvolver uma pedagogia centrada no aluno, uma pedagogia capaz de educar e incluir além dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, aquelas que apresentam dificuldades temporárias ou permanentes na escola, as que estejam repetindo anos escolares, as que sejam forçadas a trabalhar, as que vivem nas ruas, as que vivem em extrema pobreza, as que são vítimas de abusos, as que estão fora da escola, as que apresentam altas habilidade/superdotação, pois a inclusão não se aplica apenas aos alunos que apresentam alguma deficiência.

Para Mittler (2003, p. 16):

A inclusão não diz respeito a colocar as crianças nas escolas regulares, mas a mudar as escolas para torná-las mais responsivas às necessidades de todas as crianças; diz respeito a ajudar todos os professores a aceitarem a responsabilidade quanto à aprendizagem de todas as crianças nas suas escolas e prepará-los para ensinarem aquelas crianças que estão atual e correntemente excluídas das escolas por qualquer razão. Isto se refere a todas as crianças que não estão beneficiando-se com a escolarização, e não apenas àquelas que são rotuladas como o termo "necessidades educacionais especiais".

E Mittler (2003, p. 78) acrescenta que a "inclusão diz respeito a cada pessoa ser capaz de ter oportunidades de escolha e de autodeterminação. Em educação, isso significa ouvir e valorizar o que a criança tem a dizer, independentemente de sua idade".

Diante do exposto, pode-se dizer que Educação Inclusiva é a educação oferecida com igualdade e eqüidade, uma educação para todos, centrada no aluno e que atenda às necessidades educacionais especiais de todos, desde as diferenças orgânicas e psíquicas, às diferenças étnicas, culturais, sociais e econômicas.

O conceito de escola inclusiva é ligado à modificação da estrutura,

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