TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A ação Pedagógica Inclusiva Do Professor Na Educação básica

Dissertações: A ação Pedagógica Inclusiva Do Professor Na Educação básica. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/10/2014  •  1.065 Palavras (5 Páginas)  •  411 Visualizações

Página 1 de 5

O tema inclusão vem propondo vários debates e discussões nos mais diversos espaços educativos, acompanhados de propostas de ação para a sociedade, visando, sobretudo gerar o conhecimento e a consciência da realidade social, educacional e psicológica aos que educam, principalmente, aqueles que têm sob seus cuidados alunos que necessitam de atendimentos especiais, já que a educação é direito de todos os cidadãos, conforme estabelece a Constituição Federal de 1988.

Um dos aspectos mais desafiadores da educação contemporânea é a exigência de um tratamento educacional cuja metodologia surja a partir da vertente dos próprios alunos e dos pais, para que se possa atender às necessidades não só dos que estão dentro dos parâmetros da considerada “normalidade”, mas também dos que apresentam outras demandas em razão de sua realidade pessoal.

Então surge a necessidade de se proporcionar aos professores o conhecimento da realidade dos alunos que precisam de um atendimento educacional diferenciado, para que, por meio de sua prática educativa nas classes das escolas regulares, possam levar adiante a digna tarefa de integração escolar, social e pessoal dos que são vistos como “diferentes”.

Então vejamos a experiência da professora Roberta Martins:

A experiência de Roberta Martins Braz Villaça, da EMEB, em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, comprova isso. Entre seus 24 alunos da pré-escola está Isabelly Victoria Borges dos Santos, 5 anos, que tem paralisia cerebral. Apesar do comprometimento motor, a menina tem a capacidade cognitiva preservada. Na escola desde o ano passado, ela participa de todas as atividades. "Os conteúdos trabalhados em sala são os mesmos para ela”.

Isabelly se comunica por meio da expressão facial. Com um sorriso ela escolhe as cores durante uma atividade de pintura. No parque, com a ajuda das placas de comunicação, decide se quer brincar de blocos de montar ou no escorregador. Nas atividades de escrita, indica quais letras móveis quer usar para formar as palavras e já reconhece o próprio nome. "Ela tem avançado muito e conseguido acompanhar a rotina escolar” comemora a professora.

Roberta não está sozinha nesse trabalho. Ela conta com o apoio diário de uma auxiliar, que a ajuda na execução das atividades, na alimentação e na higiene pessoal de Isabelly. Outra parceira é a professora do atendimento educacional especializado (AEE). Num encontro semanal de uma hora, elas avaliam as necessidades da menina, pensam nas estratégias a utilizar e fazem a adaptação dos materiais.

Inaugurada em 2001, a escola em que Roberta leciona já foi construída levando em conta a inclusão: o projeto previa um elevador e um espaço para uma futura sala de recursos. Mas daí a funcionar com qualidade, com materiais diversos e uma equipe afinada, foi um longo caminho. "Somente em 2005 passamos a contar com estagiários e auxiliares em sala", lembra a diretora, Maria do Carmo Tessaroto.

2 DESENVOLVIMENTO

A experiência da professora Roberta Martins Braz Villaça, comprova que é possível sim, haver inclusão dentro das escolas, desde que os professores e as escolas regulares estejam preparadas para receber esses alunos que são vistos como “diferentes”. A escola regular que recebe alunos deficientes deverá dispor alguns suportes, desde a sala de recursos, equipada com material didático pedagógico e professor de apoio nas salas de aulas, este que tem a função de acompanhar o aluno com deficiência e auxiliar o professor regente em seu trabalho pedagógico, entretanto, muitas vezes, estes profissionais não possuem qualificação adequada para atendimento ao aluno com deficiência o que muitas vezes retarda o processo de inclusão.

Os serviços de apoio se concretizam na criação de salas de recursos, em escolas regulares ou centros de apoio, visando à complementação e o apoio ao trabalho realizado na sala de aula do ensino regular, a qual o atendimento deverá ser em horário extra, ou seja, fora do horário das aulas.

Dentre a estruturação das práticas educacionais, é relevante destacar que deverão ocorrer mudanças na construção do Projeto Político Pedagógico de nossas escolas, pois geralmente a educação inclusiva é tratada de forma parcial dentro de projetos desenvolvidos, uma vez

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com