A falta de ética gera grandes perdas
Tese: A falta de ética gera grandes perdas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tam7631093 • 6/4/2014 • Tese • 903 Palavras (4 Páginas) • 320 Visualizações
Aula-tema 03: Falta de Ética gera grandes prejuízos.
A gestão dos valores nas organizações não pode ser negligenciada, pois as consequências serão fatais e nem sempre em curto prazo. Ao se descuidar da gestão dos valores, a cultura organizacional se torna NÃO-ÉTICA, indiferente às questões morais e tudo acaba sendo permitido e, isso enfraquece a própria Organização.
O lucro (e não a Ética do Lucro) passará a ser o objetivo supremo da empresa e a ele se subordinarão todos os demais valores: a competição passará a ser predatória; os concorrentes deverão ser eliminados e os colaboradores só serão respeitados se estiverem "dando lucro". Quem não assimilar esses valores estará "fora" dessa cultura corporativa.
"A Organização investe em treinamento para que todos aprendam a ser predadores!"Esse perfil de atuação "sem-ética" foi dominante nas Organizações nos anos 90, período de expansão do capitalismo globalizado.
(...) O neoliberalismo exacerbado pela globalização (...) induz à sociedade dividida pelo ódio competidor (...) o capital tende a se tornar o pior tirano da história da humanidade" (PLT- p.17) .
Nesse contexto, a corrupção se expandiu. São inúmeros os exemplos de organizações que adotaram essas práticas, como: a Enron (EUA); Parmalat (ITÁLIA) e que faliram por graves irregularidades éticas. A corrupção é um traço de degenerescência cultural e o seu combate não é um "caso de polícia", mas de Educação e de atitude da sociedade organizada.
"Educar para a Democracia", essa é a saída para acabar com a corrupção, pois a democracia supõe participação consciente e mecanismos legítimos de pressão e de controle, sendo o principal deles a prestação de contas.
Na gestão da ética, a prestação de contas é uma prática essencial para validar a confiança e garantir a continuidade do processo. Não se trata de formalidade burocrática, mas sim, de "análise acurada para fundamentar decisões eficazes" (PLT-p. 24). É a ética com função estratégica.
Diante da corrupção, a Ética e a Responsabilidade Social dos Dirigentes passam a ter uma dimensão estratégica para as Organizações. Para isso, esses dirigentes contam com a Educação Corporativa e a Integração das Lideranças, ou seja, todos buscando os mesmos objetivos e construindo um Modelo de Gestão Competente para enfrentar a corrupção.
Esse Modelo de Gestão deverá ser construído com a participação coletiva, utilizando os seguintes princípios básicos: Integração, pois todos deverão estar com os mesmos objetivos; a profissionalização, que é condição para a eficácia; a valorização humana, sem o que não há Ética e a comunicação, condição para a educação democrática e mudança de valores morais.
A responsabilidade ética e social dos dirigentes também se manifestará através da prática dos seguintes princípios nas culturas corporativas: dizer não ao individualismo, ao egocentrismo e ao corporativismo; dizer não ao autoritarismo e às "ilhas de poder"; dizer não ao totalitarismo político, à centralização do poder; dizer não ao totalitarismo organizacional, à centralização burocrática e dizer não ao totalitarismo emocional, ao paternalismo.
Há, ainda, nas atuais Organizações, um outro problema a se enfrentar que é o da "meia-ética": trata-se de organizações dominadas pelo Marketing da ética, no qual PARECER ético é mais importante do que SER ÉTICO.
Para se contrapor a isso, é necessário desenvolver a Ética da Ética, mostrando as contradições e as armadilhas morais dessa "meia-ética". Não se trata de moralismo, mas de atitude.
O Moralismo é uma forma de agir baseada na insegurança
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