A história do beachwear
Por: Nathália Bessa • 18/4/2016 • Projeto de pesquisa • 612 Palavras (3 Páginas) • 170 Visualizações
A história do beachwear
O traje de banho da forma como se conhece atualmente já foi considerado alvo de escândalo durante muito tempo. Inicialmente sua inserção foi de grande dificuldade, a sociedade era conservadora e guiada pelo que a aristocracia determinava como moda. (reescrever o primeiro parágrafo)
Até o século XVII e XVIII, ainda era comum o hábito das mulheres se banharem com camisas femininas, com o passar dos anos a aristocracia passou a imitar os camponeses e banhar-se nos rios, homens nus e mulheres de camisa.
Nadar passou a ser uma prática comum, porém o homem nadar nu passou a causar incômodo e, partindo desse problema, a esposa de um dos praticantes da natação desenhou o primeiro protótipo de uma roupa de banho.
Foi somente no início do século XX que um traje de banho parecido com o conhecido foi criado e as mulheres passaram a mostrar seus ombros e coxas, tornando a função do traje de banho moldar as partes que ainda estavam cobertas.
"O design de roupas de banho passou por mudanças dramáticas durante os anos após a guerra, os novos trajes expondo audaciosamente o corpo a visão pública e ao sol. Roupas de banho de uma peça, feitas em malha, haviam surgido pela primeira vezem torno de 1918 e, em meados da década de 1920, as mulheres estavam descartando a desajeitada variedade composta de túnica e calções em favor de modelos menores de uma peça." (Mendes, 2009) (colocar página)
Por volta de 1930, o culto ao corpo se intensificou e as peças passaram a ser fabricadas em lã e algodão, bem cavados tanto na frente quanto nas costas. Os modelos possuíam tecidos elásticos que moldavam a silhueta, porém cediam quando molhados. A moda do momento eram os modelos em tecido branco para evidenciar o bronzeado.
No Brasil, os biquínis começaram a ser usados nos anos 50, mas eram taxados como roupas usadas apenas por mulheres indecentes. Ao longo dos anos, o biquíni passou a ser mais aceitado na sociedade brasileira, onde modelos como “cortininha”, “tanga” e “fio-dental” foram inventados, tornando-se, mais para frente, referência no universo da moda.
A partir dos anos 50, o biquíni tornou-se uma peça cada vez menor e um novo tecido passa a ser utilizado: o jérsei, que possui secagem rápida e também é mais aderente ao corpo. Anos mais tarde, em 1964, a tendência do maiô “Engana Mamãe” entra em cena com design diferente e inovador.
Aqui no Brasil as garotas cariocas passaram a ficar conhecidas por seu estilo irreverente, sendo chamadas de Garotas de Ipanema, corpos malhados começavam a ficar em evidência com a entrada dos anos 70.
Na década de 80, surge uma geração extremamente saudável que cultuava o corpo por horas na academia. Em decorrência disso surgem modelos como asa delta, enroladinho, sunquíni e fio dental. Tecidos alternativos como crochê passam a ser usados com frequência, a lycra entra em cena, e vemos os biquínis ficarem, de certa forma, personalizados, com flores, bandeiras e até fotos.
A partir da década de 90, vemos a profissionalização dos estilistas e das principais marcas brasileiras, vemos o biquíni ganhar marca e status internacional, e então o país se torna um dos pioneiros nesse setor e vemos sua evolução gradual. O biquíni se torna o cartão de visita da moda brasileira.
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