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A importância da atividade lúdica em crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e, do ponto de vista dos professores

Tese: A importância da atividade lúdica em crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e, do ponto de vista dos professores. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/11/2013  •  Tese  •  5.552 Palavras (23 Páginas)  •  518 Visualizações

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RESUMO

O tema escolhido para este trabalho de investigação, intitula-se: “A Importância das atividades lúdicas na criança com Hiperatividade e Défice de Atenção, na perspectiva dos professores”. A passagem da criança hiperativa na escola, exige uma atenção especial por parte do professor, este deve estar bem preparado para saber contornar o problema e como proceder para incentivar o aluno a estar atento, calmo e interessado em aprender. É necessário uma didática e uma ação pedagógica voltada para as necessidades especiais do hiperativo, integrada num acompanhamento psicológico e medicação quando necessário, acompanhado de certas atividades lúdicas, é possível contornar o problema da aprendizagem e o comportamento destas crianças. O essencial é o reconhecimento da doença e a busca de soluções e as atividades lúdicas na aprendizagem destas crianças hiperativas.

O artigo trata da possibilidade de inclusão do aluno hiperativo nas salas de ensino regular com o objetivo de identificar as reais possibilidades e mecanismos a serem utilizados pelos educadores para o desenvolvimento hereditário, cognitivo, social afetivo. O estudo permeou questões de quatro tipos de deficiências (atenção, impulsividade, excitação e frustração ou motivação) que podem causar problemas em casa, na escola e com os amigos. Observou-se que o aluno hiperativo não precisa apresentar todas as características descritas, porém é importante observar que alguns não são hiperativos, mas são agitados devido a situação ou mesmo por serem “mal educadas”. Compreendeu-se que uma criança ou adulto hiperativo pode estar em qualquer lugar: batendo os pés, sentando e levantando a todo momento, cantando sem parar, etc.

Palavras-Chave: Atividades Lúdicas; Défice de Atenção; Aprendizagem; Hiperatividade; Jogos; Professor, inclusão.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1. A INCLUSÃO DO ALUNO HIPERATIVO NA ESCOLA DE ENSINO REGULAR

1.1 O HIPERATIVO: CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS

1.2 DOENÇAS RELACIONADAS E TRATAMENTO DO HIPERATIVO

1.3 O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E SOCIAL DO HIPERATIVO: A DECISÃO DA INCLUSÃO

1.3.1 A inclusão do aluno hiperativo no Ensino Regular

1.4 A família do aluno com TDAH e a escola............................................................

2 PROJETO DE ENSINO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

INTRODUÇÃO

Até ir a escola, a criança tem um relacionamento social e restrito à sua casa, com seus pais e familiares.

Ao frequentar um novo ambiente, ela precisa de um período para se adaptar ao espaço, às pessoas e às novas relações que vão surgir. Jogos em grupo e outras atividades lúdicas, ajuda a criança a ambientar-se e melhor relacionar-se com os colegas e com o professor.Com este trabalho pretende-se saber a opinião de professores da pré-escola e do ensino Básico, qual a contribuição das atividades lúdicas para alunos com necessidades educacionais especiais nomeadamente crianças com hiperatividade, com ou sem déficit de atenção.

O hiperativo apresenta certa incoordenação motora. Possui dificuldade para andar de bicicletas, patins, pular cordas, subir em árvores, abotoar roupas, amarrar sapatos, fazer recortes com tesoura, arremessar bola. A inclusão escolar é um dos tópicos mais discutidos no âmbito educacional. Muitas são as ações para que a escola se torne realmente inclusiva, principalmente, no que diz respeito às questões legais e sociais.

Diante de tal necessidade, as escolas têm se mobilizado em busca de situações inclusivas que ofereçam ao aluno condições de desenvolvimento sem ser discriminado ou prejudicado em suas atividades que pressupostamente devem acompanhar as atividades dos alunos que não apresentam nenhum tipo de deficiência. As crianças hiperativas não sabe diferenciar o que é direita e esquerda, entre outros fatores como alteração de memória visual e auditiva, no olhar dos outros alunos, sempre são bagunceiras, desorganizados, distraídos, não gostam de limites e possui dificuldades em completar tarefas.

Contudo, essas características ficam mais evidentes e perceptivas no período escolar cujo nível de concentração deve aumentar para que ocorra a aprendizagem. Sabe-se que isto ainda apresenta um caráter utópico, pois a inclusão significativa não se constitui uma tarefa das mais fáceis, considerando que para isso, é preciso uma grande transformação em vários aspectos que constituem o quadro educacional em si.

Considerando o grande número de crianças com problemas que prejudicam seu desenvolvimento, como o déficit de atenção, dificuldades de aprendizagem e principalmente, síndromes variadas, a escola não consegue articular metodologias que possam incluir o aluno com um destes problemas de forma efetiva em um ambiente não preparado tanto fisicamente como socialmente para o desenvolvimento dos mesmos. Na escola é a criança problema, respondendo aos professores com agressão, não respeitando limites, xingando e batendo nos colegas, não se concentrando e atrapalhando as aulas, o que prejudica seu rendimento escolar. Nesta perspectiva, ressalta-se a grande preocupação dos profissionais em pesquisar metodologias que atendam as síndromes mais conhecidas como a Síndrome de Down, Deficiência Visual, Auditiva e outras.

È apontado como desorganizada pelos professores, quando começas uma atividade quase sempre não a faz ou deixa pela metade, interessando-se por outra e depois por outra e assim nunca conclui o que começou. As preocupações em inserir um aluno com necessidades educativas especiais se transformam em dúvidas para os professores, pais e até mesmo para os alunos que muitas vezes são excluídos de forma implícita em salas de ensino regular, ou seja, são aceitos, mas não são trabalhados devido a diversos fatores que ainda não foram vencidos em termos de formação docente, estruturas físicas e recursos materiais. Por não conseguir terminar suas tarefas, não para quieto na sala, mexe com todo mundo atrapalhando a aula, é bombardeada por palavras desagradáveis seja por partes

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