A importância e os desafios da formação do Serviço Social para a sociedade brasileira
Por: JulianadeFreitas • 27/4/2024 • Trabalho acadêmico • 1.452 Palavras (6 Páginas) • 88 Visualizações
A importância e os desafios da formação do Serviço Social para a sociedade brasileira
1. Introdução
Diante das contradições entre capital e trabalho que se iniciou na década de 1930, é que o Estado assume a regulação das tensões sociais e com suporte da ideologia da igreja católica, eram feitas as intervenções, na perspectiva do enfrentamento e regulação da questão social. O próprio Estado incorpora parte das reivindicações dos trabalhadores, como leis sindicais, sociais e trabalhistas abrindo novas demandas para o serviço social e impulsionando a profissionalização do assistente social, ampliando novas formas de enfrentamento da questão social. Na década de 1960 ocorre o movimento de reconceituação do serviço social aonde é discutido novos métodos metodológicos de intervenção social, e mudanças na praticas da formação da profissão.
Acerca da prática profissional, voltada a uma análise crítica da realidade social, buscando assim um melhor desempenho no agir profissional com a finalidade de romper com o conservadorismo da igreja católica e buscava uma formação qualificada, com técnicas precisas, fundamentação teórica e cientificidade para a profissão. Com muitas lutas e movimentos sociais por liberdade democrática, que temos hoje vários direitos garantidos, porem nas relação entre as classes o profissional de serviço social se depara em confronto no cotidiano com as demandas imediatas colocados ao exercício profissional no mercado de trabalho.
2. Desafios do profissional de Serviço Social
Uma instituição solicita ao assistente social a fazer campanhas de arrecadação de alimentos, campanha de agasalhos e recorrer as ações junto à comunidade local para minimizar as dificuldades vivenciadas por famílias em situação de vulnerabilidade social, interpreto esse pedido como uma intervenção de assistencialismo do terceiro setor com a proteção social, atenderia essa solicitação e na medida que me envolvesse nas relações com os usuários, na compreensão do sua realidade, apresentaria proposta de intervenção a partir dos conhecimentos técnicos, orientando minhas ações pelo código de ética (Lei n. 8662 de 7 de junho de 1993) que dispõe sobre o exercício profissional, empoderando o usuário, grupos ou comunidade de seus direitos através de políticas públicas e sociais.
Na contemporaneidade muito se fala de práticas assistencialistas, isso porque o Estado passar as responsabilidades sociais ao terceiro setor, deixando os profissionais atuar no seu espaço sócio - ocupacionais de maneira precária com pouco instrumentos de trabalho e atendimento fragmentado, as demandas financeira muitas vezes não chega nas instituição de maneira que suporte as demandas sociais, com o cortes de gastos públicos ocorre a redução de políticas sociais e universais.
É importante lembrar que por melhor que seja uma política de assistência social, na sua prática de incentivar os usuários e cidadãos a serem sujeitos mais críticos de sua realidade, empoderado-os nos seus direitos, precisa que aconteça políticas públicas garantido a inclusão social as pessoas em situação de vulnerabilidade social, em todas as áreas, no lazer, na educação, na moradia, no emprego, na saúde dentre outros, caso ocorra caráter assistencialista ao longo prazo, sem promover nenhum tipo de mudanças, ocorre muitos prejuízos na evolução do país.
Entendemos que, como questão, a identidade do Serviço Social se constitui com a problematização de sua natureza posta a partir de uma discussão que, segundo Netto (1992, p.81), “é praticamente contemporânea à sua própria institucionalização como profissão.” Mas na América Latina, no entanto, só se constitui como tal no marco histórico do Movimento de Reconceituação do Serviço Social, deflagrado em 1965. A questão é expressa a partir da problematização e da proposta de superação do pragmatismo que caracterizou o Serviço Social tradicional, como apontou esse movimento, sobretudo, nos seus primeiros momentos de organização e difusão no continente e o avanço dos processos concretos que alicerçaram a estratégia para essa superação: a formação acadêmica em nível de pós-graduação, a pesquisa, a produção de conhecimento e a organização política.
2.1 Processo de institucionalização do profissional do Serviço Social
Na perspectiva do enfrentamento e regulação da questão social, na década de 1930, o Estado toma iniciativas para diminuir as tensões entre as classes, com a Consolidação da Lei do Trabalho (CLT) e outras medidas também, o Estado transformou a questão social em problema administrativo desenvolvendo políticas, dando início a demandas de profissionais qualificados para atender os casos de questão social, devido ao aumento de industrialização urbana, e imigrantes no Brasil na década de 40 à 60 a um grande número de pessoas nas cidades, agravando ainda mais a pobreza e o desemprego, além do profissional atuar nas questão de conflitos entre capital e trabalho, agora tinha outros problemas, como intervir na situação de pessoas que se encontravam em situação de vulnerabilidade social em várias demandas.
Até o Movimento de Reconceituação as intervenção era de caráter assistencialista, idealizados pela igreja católicas de forma que a intervenção era conservadora, mas com as mudanças no decorrer dos tempos precisava de novas formas de atendimento, então na década de 60 com o movimentos sociais houve muito debate
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