A linguagem da persuazao
Por: 9021664 • 8/4/2015 • Monografia • 279 Palavras (2 Páginas) • 306 Visualizações
Paulo Roberto Yonamine nº usp 6833942
Discussão em grupo, produção de texto tendo como referência, em especial, o trecho: "Pensar é esquecer diferenças, generalizar, abstrair”.
Que relação pode ser estabelecida entre tal afirmação e a linguagem documentária?
Funes, o memorioso, apresenta uma faculdade muito peculiar: a de guardar na memória, e com riqueza de detalhes, todas as suas experiências singulares. Tal é o volume de recordações novas que lhe sobrevem, que ele passa a produzir uma gigantesca lista de vocabulários e catálogos de lembranças. Nele não é possível o ato de generalizar, de reunir semelhanças, de sintetizar. Daí o caráter insensato de seu talento, e a vertigem que nos provoca o seu espantoso mundo. Uma biblioteca ou centro de documentação que resolvesse classificar todo e qualquer documento como um material singular, único, terminaria revelando-se um depósito infinito de obras. Situação semelhante à do mapa que acaba por coincidir com o tamanho do território por ele representado. Tal biblioteca não consideraria os títulos repetidos, ou a sua divisão e classificação em áreas de saber, uma vez que suspenderia toda noção de generalização. Em última instância, seria a reunião de todos os livros do mundo. Tarefa tão quimérica quanto escandalosa.
Pensar é mobilizar a informação. Estruturá-la. Torná-la significativa, eficiente, útil. O trabalho da linguagem documentária com os diversos documentos é similar. É necessário tornar o acesso ao documento mais eficiente, estruturar a sua rede de relações, evidenciar suas características mais significativas para encontrá-lo com mais facilidade. A linguagem documentária auxilia no mapeamento e busca da informação mais precisa, tarefa fundamental para acelerar uma reelaboração veloz e eficaz.
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