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A organização política dos países do G8 e a relação de poder entre eles

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Por:   •  16/3/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.619 Palavras (19 Páginas)  •  266 Visualizações

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PÓLO UNICINT - ESCOLA NOVA PEDAGOGIA

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA

3º SEMESTRE

Eduardo Silva Lima / RA - 386089

Izabel Cristina Gomes / RA - 371437

Janaina da Silva Benites / RA - 372261

Nilza Pacheco de Queiroz / RA - 381699

Tânia maura de Moraes / RA - 377374

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

TEORIA POLÍTICA

PROFESSOR EAD- JOSÉ BATISTA DE CARVALHO FILHO

PROFESSOR-TUTOR PRESENCIAL- JOANA NUNES

PROFESSOR-TUTOR EAD LEONARDO TAKAMASA OTSUKA

Cuiabá-MT

2013

SUMÁRIO

Introdução 02

1. Definição clássica de Estado, formas e sistemas de governo 03

1.1. Forma de governo: Monarquia 04

1.2. Forma de governo: República 06

1.3. Sistemas de governo: Parlamentarista 06

1.4. Sistemas de governo: Presidencialista 07

1.5. Sistemas de governo: Semipresidencialista 07

2. Apresentação do países do G8 08

2.1. Apresentação dos Países Participantes 08

2.2. Participação no cenário mundial 09

3. Organização política dos países do G8 e relação de poderes entre eles. 12

3.1. Forma de governo e Sistema de governo 12

3.2 Qual a relação de poder entre esses países? 12

3.3 Quais países têm mais poder de influência sobre os outros? 14

4. Crise do G8 e intervenções do grupo no cenário mundial atual 15

4.1 O papel do G8 no cenário político mundial atual 15

Considerações finais 16

Referências 17

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma síntese geral do pensamento político, passando desde de Maquiavel a Montesquieu. Pretende-se demonstrar, ainda que de forma singela, o que é o Estado, além das principais formas de Governo e dos principais sistemas de governo, tais sejam parlamentarista, presidencialista e o novo semipresidencialista.

A partir de uma visão panorâmica desses conceitos, será apresentado o notório Grupo dos Oito, mais conhecido como G8, que é formado por potências econômicas mundiais, e será discutido vários aspectos que levaram esse grupo a ter grande influência sobre o mundo, principalmente como a forma e o sistema de Governo influenciam sobre esse poder.

1. DEFINIÇÃO CLÁSSICA DE ESTADO, FORMAS E SISTEMAS DE GOVERNO.

A grande maioria dos autores indica Nicolau Maquiavel como o fundador do pensamento político moderno, pois em sua obra “Príncipe” encontra-se pela primeira vez a separação do Estado (termo utilizado por ele) da religião, até então ambas eram entendidas uma coisa só. Contudo ele não elaborou uma teoria sobre o Estado, e sim uma teoria de como eram formados os Estados Modernos. Maquiavel não falava da obtenção da felicidade e da virtude do Estado assim como Aristóteles, muito menos em que o Estado deveria buscar o reino de Deus, como na Idade Média, nem pensava como Platão que buscava um utópico Estado ideal. Ele procurava estudar as coisas como eram, e não como podiam ser. Isso tudo fiado em suas conclusões práticas, vivenciadas por ele ou por outros.

Para Jean-Jacques Rousseau “os homens nascem livres e iguais, mas em todo lugar estão acorrentados ”. Portanto, seria a civilização a grande vilã na destruição da condição natural de felicidade, virtude e liberdade. Para Rousseau, a sociedade também nasce de um contrato, ou seja, o indivíduo é preexistente e funda a sociedade através de um acordo, de um contrato, seja ele um registro civil, um registro de casamento. Ele defendia um Estado democrático, em que a educação fosse prioridade e era contra a propriedade privada

Karl Heinrich Marx fez uma crítica ao Estado, isto é, uma crítica da concepção burguesa do Estado, principalmente aquela proveniente da Revolução Francesa, que se alicerçava na igualdade e liberdade. Segundo ele, a liberdade e igualdade da Revolução Francesa não eram conceitos universais; era liberdade e igualdade só para uma parcela da sociedade, o setor economicamente dominante, a burguesia. Para ele o ideal seria o fim desse tipo de Estado em que uma classe dominava e explorava a outra.

Já para Montesquieu o Estado seria uma nova Monarquia, onde os poderes não estariam centralizados e sim separados. Montesquieu monta uma tipologia de governo, apoiado em uma análise das causas – uma análise de causas sociais. Na história de todos os governos, Montesquieu dividia-os em: República; Monarquia; Despotismo.

Cláudio De Cicco e Álvaro de Azevedo Gonzaga formularam um conceito de Estado ressaltando os aspectos político, social e jurídico:

Uma instituição organizada política, social e juridicamente, ocupa um território definido e, na maioria das vezes, sua lei maior é uma Constituição. É dirigido por um governo soberano, reconhecido interna e externamente, sendo responsável pela organização e pelo controle social, pois detém o monopólio legítimo do uso da força e da coerção.

O Estado pode ser constituído de duas principais formas de governo: Monarquia e República; e de dois principais sistemas de governo: Parlamentarista e Presidencialista.

Conforme Darcy Azambuja “as formas de governo são formas de vida do Estado, revelam o caráter coletivo do seu elemento humano, representam a reação psicológica da sociedade às diversas e complexas influências de natureza moral, intelectual, geográfica, econômica e política através da história.”

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