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A revolução dos Bichos Resumo

Por:   •  16/4/2017  •  Resenha  •  794 Palavras (4 Páginas)  •  345 Visualizações

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ORWELL, George. A Revolução dos Bichos. Romance Satírico. Reino Unido. Secker and Wanburg 1945. 122 p.

Conforme informações da (MODERNA, 2015), o verdadeiro nome de George Orwell era Eric Arthur Blair. Ele nasceu na Índia, em 25 de junho de 1903 e foi um escritor que costumava fazer críticas aos regimes totalitários em suas obras, porém, inicialmente, a situação era outra. George até foi adepto das ideias comunistas, mas mudou completamente de opinião ao ter conhecimentos da falta de liberdade e dos absurdos do universo socialista. Suas histórias no comunismo são contadas no livro Lutando na Espanha, em 1938.

Entretanto, algum tempo depois, com a mudança de comportamento e crença política, Orwell busca expressar suas ideias contrárias ao regime, publicando o livro A revolução dos Bichos, em 1945. A obra, que é o assunto principal desta resenha, trata-se de uma sátira ao socialismo e narra a história de animais em revolta contra humanos, desejando liberdade e igualdade, para viver em comunidade, sem amarras ou donos.

Esses animais, na realidade, representam pessoas, e a revolução, é o comunismo. Tudo ocorre na propriedade do fazendeiro Jones, e é inicialmente idealizada pelo porco Velho Major, que morre logo nas primeiras páginas. Apesar disso, seus propósitos permanecem na mente dos animais, que logo começam a agir. Podemos considerar que Velho Major representa como um homem revolucionário, consideravelmente inteligente, sonhador, que prega e semeia na cabeça dos outros os seus ideias.

De acordo com publicações e análises de João Luís de Almeida Machado (PLANETA EDUCAÇÃO, 2007), entre os animais mais citados da fazenda, estão Napoleão e Bola-de-Neve, que ficam responsáveis por liderar os bichos após a morte de Velho Major. Napoleão é o que tem menos poder na situação e discorda o tempo todo de Bola-de-Neve, que evidentemente está decidindo tudo (mas sempre de forma mais positiva e sem querer ganhar nada de especial por seu cargo). Napoleão, ao contrário disso, demonstra inveja, grande ambição e também autoritarismo com os “camaradas”.

Garganta, também porco, é uma espécie de “porta-voz” dos líderes, sempre conversando e convencendo a todos o que era bom ou não, o que deviam fazer ou não. Há também Sansão, o cavalo, e Quitéria, a égua, que representam o trabalhador fiel e a conselheira amiga, respectivamente. Mimosa - a égua branca - é o bicho mais desinteressado aparentemente, com uma personalidade egoísta, pensando apenas nos benefícios que pode ter, mais especificamente, os torrões de açúcar e laços de fita, para se exibir. Além desses, entre os que mais podemos notar é o burro Benjamin, de personalidade meio pessimista, que com o passar do tempo, começa a desenvolver desconfianças e dúvidas sobre as ideias de Napoleão, mas não faz nada a respeito.

Fora esses animais, existem as ovelhas, que representam o povo em si. Não possuem muito conhecimento e vivem para repetir os mandamentos mais básicos do regime, sem entender de verdade o que acontece. A verdade é que todos os bichos são como pessoas, estão abaixo de um líder, vivendo uma “revolução” inútil, pois, pouco a pouco, a igualdade não existe mais. Como por exemplo, no início, um dos sete mandamentos escritos é “todos os animais são iguais” e depois muda para “todos os animais são iguais, mas

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