ADMINISTRACAO DA OPERACAO E PRODUCAO
Pesquisas Acadêmicas: ADMINISTRACAO DA OPERACAO E PRODUCAO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: camilasts21 • 24/10/2013 • 2.329 Palavras (10 Páginas) • 331 Visualizações
A Travessia
O que é uma moeda ?
“A moeda é reconhecida como um meio de troca aceito no pagamento de bens, serviços e dívidas. Além disso, serve para mensurar o valor relativo que algum tipo de riqueza ou serviço possui. O preço de cada mercadoria é atribuído por meio de um número específico de moedas ou cédulas que demarcam a quantidade a ser paga por esse bem.”
Pode-se resumir como a moeda sendo algo que foi aderido um valor e que é utilizado como forma de pagamento ou para colocar um preço a uma mercadoria, por exemplo. Já foi o tempo em que a moeda era um símbolo nacional junto com a bandeira e o hino. Porém atualmente vários países europeus abriram mão de uma moeda nacional para aderir o euro e os vários benefícios para uns e prejuízos para outros.
No Brasil o desejo de “uma moeda que permaneça na qual os preços subam e desçam de forma moderada” foi alcançada depois de milhões de brasileiros sofrerem por mais de duas décadas com inflações e mudanças. “A moeda mudou de nome cinco vezes, perdeu nove zeros, foi dividida por 2750 no meio de incontáveis intervenções governamentais na vida privada.”
A travessia do povo brasileiro, os sofrimentos e as decisões erradas e certar levaram ao Brasil encontrar os trilhos da modernização.
Nosso vício, desde o início.
Durante todo o século XX a inflação subiu, porém se recuarmos na história veremos que a inflação é antiga desde de D. João VI cunhando moedas
para financiar gastos da corte que desembarcou em crise; D. Pedro Fabricando dinheiro para financiar a Independência etc.
Essa inflação foi calculada em número dos vários anos que ela persistiu. De Julho de 1964 a julho de 1994, data do Plano Real, a inflação acumulada, medida pelo IGP-DI, foi de 1.302.442.989.947.180,00%. Ou seja, 1 quatrilhão e 302 trilhões.
Um fim de semana em Nova York
O que foi a crise de 2008?
“A crise financeira de 2008 foi a maior da história do capitalismo desde a grande depressão de 1929. Começou nos Estados Unidos no setor imobiliário, quando o credito em excesso e os juros baixos levaram a uma valorização dos imóveis, o que estimulou a compra e principalmente o financiamento, fazendo com que a aquisição da casa própria fosse realizada. Para que os compradores pudessem realizar esse financiamento, os bancos ofereciam recursos financeiros vinculados às hipotecas, até mesmo as subprimes (empréstimos de alto risco).
Em 2005, a taxa de juros aumentou no intuito de reduzir a inflação, o preço dos imóveis caiu, de forma a impedir o refinanciamento para os clientes subprimes, que se tornaram inadimplentes em massa, negociar era impossível, o que desencadeou um efeito dominó, fazendo balançar o sistema bancário internacional.
Consequentemente, o problema cresceu, tendo seu pior momento em setembro de 2008, quando os prejuízos das instituições bancárias chegaram a milhões
de dólares e algumas decretaram falência.
O evento detonador da crise foi a falência do banco de investimento Lehman Brothers no dia 15 de setembro de 2008, após a recusa do Federal Reserve (Fed, banco central americano) em socorrer a instituição. Essa atitude do Fed teve um impacto tremendo sobre o estado de confiança dos mercados financeiros, rompendo a convenção dominante de que a autoridade monetária norte-americana iria socorrer todas as instituições financeiras afetadas pelo estouro da bolha especulativa no mercado imobiliário”
A expressão famosa “too big to fail” ou “grande demais para quebrar” alimentaram, na época, a esperança de salvarem o Lehman como outros bancos grandes foram, mas isso não ocorreu. Henrique Meirelles na época o presidente do Banco Central ao viajar para Nova York e ver que o Lehman tinha 60 mil contratos abertos viu que o Brasil seria afetado de alguma forma. Tomou medidas de empréstimos das reservas cambias, em dólares numa operação de empréstimo entre outras medidas.
Ao final da crise ocorreu várias fusões de empresas brasileiras, porque estas apostaram que o dólar não iria subir e se protegeu com a queda fazendo operações financeiras para garantir os ganhos com exportações de produtos. Como subiu, eles perderam muito dinheiro. A Unibanco fundiu com o Itau, Perdigão fundiu com a Sadia e assim por diante.
Planos de Estabilização Econômica
Da hiperinflação ao
Real.
Plano Cruzado
Características do Plano Cruzado:
- Congelamento de preços de bens e serviços;
- Reforma monetária, alterando a moeda que passou a se chamar cruzado;
- Congelamento dos salários pela média de seu valor dos últimos seis meses e do salário mínimo em Cz$ 804,00;
- Criação de uma tabela de conversão para transformar as dívidas contraídas em uma inflação muito alta em dívidas contraídas em uma economia de inflação praticamente nula;
- Criação de um tipo de seguro-desemprego para quer fosse dispensado sem justa causa ou em virtude do fechamento de empresas;
- Salários passam a ser reajustados pelo chamado gatilho salarial, que estabelecia o reajuste automático dos salários sempre que a inflação alcançasse 20%.
Criado pelo governo José Sarney no final de fevereiro de 1986, o Plano Cruzado foi idealizado por Dilson Funaro, então ministro da Fazenda, porém, foi uma tentativa frustrada de conter a inflação que crescia voltou a tumultuar as contas externas.
Em um primeiro momento, o Plano Cruzado teve amplo apoio popular e até mesmo seus opositores passaram a apoiá-lo. O governo congelou todos os preços e também a taxa de câmbio (o dólar). Extinguiu a correção monetária, mas criou um gatilho: os salários eram reajustados a cada vez que a inflação batesse 20%. Acreditava-se que, ao ser rompido o círculo vicioso entre alta de preços e do dólar, a inflação desapareceria. O que aconteceu, porém,
foi um aumento rápido demais da renda de quem ganhava salário.
“O congelamento de preços fez com que muita gente que estava guardando dinheiro corresse para a loja, para fechar negócio, com medo que aquele benefício não durasse muito.”
Surgiu então às famosas donas de
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