ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Artigo: ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: daniela.monteiro • 24/9/2013 • 2.877 Palavras (12 Páginas) • 500 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
Centro de Ensino a Distância
ADMINISTRAÇÃO 7ª SÉRIE
ATPS – ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Professora EAD: Mônica Satolani
Tutora presencial: Fernanda Miranda
CUIABÁ – MT, 01 de Junho de 2013
INTRODUÇÃO:
O interesse em micro e pequenas empresas (MPEs) vem aumentando significativamente no decorrer do tempo, pela sua contribuição no emprego e no desenvolvimento econômico de uma região. Fomentar a expansão das MPEs e dar-lhes condições de crescimento e sustentação no tempo, passaram a ser objetivos prioritários de política econômica, e entre eles, a necessidade de criar condições de acesso a recursos financeiros, assinalado como um dos principais motivos do insucesso das PMEs.
As Micro e Pequenas empresas são definidas na Lei Complementar Nº 123, de 14 de Dezembro de 2006 da forma abaixo transcrita:
CAPÍTULO II
DA DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Art. 3o Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
OS DESAFIOS DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
A princípio os desafios mais destacados eram a burocracia e a alta carga tributária, com o advento da Lei Geral em Dezembro/2006 esses obstáculos foram vencidos.
O gargalo hoje é se tornar mais competitivo para enfrentar a concorrência, que é cada vez maior, inclusive com produtos e serviços vindos de outro país.
OS RISCOS DE ABRIR UM NOVO NEGÓCIO
Lidar com o risco do empreendimento é importantíssimo; não há atividades empresariais onde os riscos não estejam presentes.Em menor ou maior grau, o conhecimento e controle deles são em muitas vezes o grande responsável pelo sucesso empresarial.
Alguns, dos principais riscos podem ser classificados em três níveis: Mercado, Gestão e Comportamentos Empreendedores.
A - Conhecimento do negócio (mercado):
Conhecer bem a atividade econômica que atua e seu mercado de atuação. Conhecer bem um determinado mercado não é somente conhecer da atividade em si, mas também conhecer sobre seus clientes, concorrentes e fornecedores.
- Conhecer da atividade: Saber fazer bem da atividade, conhecer o “como fazer”, mesmo que não seja você quem vai por a “mão na massa”. Conhecer bem da atividade lhe proporciona a capacidade de avaliar se sua empresa esta produzindo ou comercializando produtos e serviços de boa qualidade, a um preço competitivo e para o público certo.
- Conhecer os clientes: Conhecer os clientes, suas preferências e seus hábitos de consumo de maneira a adotar ações eficazes para atraí-los até o seu estabelecimento, garantem a compra, a satisfação e a fidelidade.
- Conhecer os concorrentes: É importante analisar a concorrência e prever as suas ações. Uma dica é ir até seus concorrentes ou conversar com os seus clientes. Procure analisar preços, formas de pagamento, ações de divulgação e promoção, distribuição, atendimento, variedade de produtos e serviços, localização, aparência, marca. O concorrente nos ensina muito, quais os seus pontos fortes que pode ser melhorado e implantado em sua empresa, ou quais os pontos fracos e defeitos que devemos evitar para que os seus clientes percebam que sua empresa é diferenciada em relação às demais.
- Conhecer os fornecedores: Como diz o ditado “quem compra bem, vende bem”, saber comprar não é necessariamente escolher o menor preço. Outros aspectos como variedade, prazo de entrega, qualidade dos produtos e serviços, garantia oferecida, dentre outros, são importantes fatores que determinam a escolha dos bons fornecedores para a sua empresa. Lembre-se, é preciso avaliar quais as melhores alternativas para sua empresa, por exemplo, ter exclusividade com um único fornecedor ou optar por ter mais de um fornecedor? Cada uma dessas alternativas tem suas vantagens e desvantagens.
B – Saber gerenciar:
Outro ponto extremamente importante em uma empresa é o saber gerenciar, ou seja, conhecer dos princípios básicos de gestão de uma micro e pequena empresa. Vejamos alguns aspectos importantes a serem observados nas empresas quanto a esse processo de gestão apropriado.
- Gestão financeira: Fazer um fluxo de caixa, identificando claramente todas as despesas da empresa, bem como o dinheiro que entra em caixa com vendas e demais fontes, proporciona um conhecimento importante sobre a situação financeira da empresa e quais as reais condições de reinvestimento, ampliação dos negócios e até mesmo o volume das retiradas do dono e sócios da empresa. Pela falta de uma gestão financeira eficiente são comuns as retiradas do(s) dono(s) serem maiores do que a capacidade financeira da empresa, provocando uma redução do capital de giro e muitas vezes levando a mesma a falência.
- Cálculo preço de venda: Dentre várias causas possíveis, uma delas é a prática ineficiente de determinar os preços dos produtos e serviços comercializados por uma empresa. O empresário precisa observar se seus preços estão competitivos no mercado, mas também se cobrem TODOS os seus custos e geram lucros. Muitas vezes a determinação dos preços não levam em consideração todos os custos e despesas da
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