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AGRUPAMENTO DO NARRAR E LINGUAGEM CORPORAL

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Por:   •  12/5/2014  •  6.929 Palavras (28 Páginas)  •  384 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 PRODUÇÃO TEXTUAL DO AGRUPAMENTO DO NARRAR E LINGUAGEM CORPORAL ...............................................................................................................4

2.2 Linguagem Corporal ..........................................................................................9

2.3 A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM CORPORAL INFANTIL NA EDUCAÇÃO ..................................................................................................................................12

3.CONCLUSÃO........................................................................................................20

REFERÊNCIAS........................................................................................................21

1 INTRODUÇÃO

Nesta pesquisa vamos abordar a linguagem corporal e os Gêneros Textuais que se refere diversas formas de expressão textual quanto corporal. Nos estudos da Literatura, temos, por exemplo, poesia, crônicas, contos, prosa, narrativa, etc.

Para a Linguística, os gêneros textuais englobam estes e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Assim, ao lado da crônica, do conto, vamos também identificar a carta pessoal, a conversa telefônica, o email, e tantos outros exemplares de gêneros que circulam em nossa sociedade.

Quanto à forma ou estrutura das sequências linguísticas encontradas em cada texto, podemos classificá-los dentro dos tipos textuais a partir de suas estruturas e estilos composicionais.

Os gêneros textuais são os textos materializados em situações comunicativas recorrentes, encontrados em nossa vida diária e apresentam padrões sócio-históricos característicos, ou seja, são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento histórico. Definidos por composições funcionais, objetivos anunciativos e estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais, instituições e técnicas.

2 DESENVOLVIMENTO

TEXTO 1

2.1 PRODUÇÃO TEXTUAL DO AGRUPAMENTO DO NARRAR E LINGUAGEM CORPORAL

Para começar, vale a pena expor uma breve história do conceito de gênero. Como nos ensina o linguista Luiz Antônio Marcuschi no artigo "Gêneros textuais: definição e funcionalidade" (presente no livro Gêneros textuais & ensino), os gêneros são formas presentes já em povos de cultura essencialmente oral, e passam a se multiplicar com o advento da escrita alfabética por volta do século 7 a.C. Isso significa que tratar da gênese dos gêneros implica falar da relação com o homem com a linguagem ao longo de toda a história. Como defende o célebre filósofo da linguagem Mikhail Bakhtin (1895-1975), só nos comunicamos por meio de gêneros.

A apropriação do conceito pelo ensino, porém, é bem mais recente. Nesse sentido, merecem destaque os trabalhos dos pesquisadores Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz, da Universidade de Genebra. No Brasil, um marco importante são os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), de 1998. No documento, a organização curricular em Língua Portuguesa dos anos equivalentes ao Ensino Fundamental 2 aparece estruturada sobre o conceito de gênero textual.

A partir de então, cresce o interesse pelo conceito e sua aplicação em sala de aula. Em nossos estudos e reflexões sobre gêneros textuais, partimos do pressuposto que eles são as diferentes formas que as interações humanas assumem cotidianamente, ao longo do tempo. Consideramos, também, que eles são produzidos nas inúmeras esferas de atuação humana e são marcados pelo discurso dessas áreas onde nascem. Os gêneros jurídicos, por exemplo, são diversos, mas todos são marcados pelo discurso do ambiente jurídico. Os gêneros são vivos, isto é, começam a ser usados em certos momentos da história, podem perdurar durante longo tempo e também podem desaparecer. Os gêneros textuais têm relativa estabilidade enquanto duram, isto é, ao mesmo tempo em que conservam características que os definem, sofrem transformações. Exemplos de gêneros novos são aqueles associados à internet, que nasceram e vêm se diversificando ao longo da última década, tomando, por vezes, o lugar de gêneros tradicionais: é o caso do blog, que vem substituindo, no cotidiano, algumas formas de diário pessoal.

Podemos facilmente identificar gêneros que se transformam rapidamente ao longo da vida das pessoas: os gêneros musicais populares brasileiros são um exemplo disso. Há gêneros que deixam de circular em sua forma original como, por exemplo, o folhetim publicado nos rodapés dos jornais. Outra reflexão que fazemos a respeito dos gêneros é que eles podem ser agrupados de acordo com a capacidade discursiva que neles predomina. Neste caso, temos considerado que podem ser reunidos em cinco grupos: Narrar, Argumentar, Expor, Relatar e Instruir .

Agrupamento do Narrar O agrupamento do Narrar inclui todos os gêneros, orais e escritos, que estão a serviço do imaginário humano e que se valem, para serem produzidos, da subjetividade e da ficção.

É nesse agrupamento que se encontram as narrativas tradicionalmente transmitidas pela oralidade, entre elas o conto de fadas, da tradição celta, o conto maravilhoso da tradição oriental, o conto de ensinamento, a fábula, a lenda, o mito, a paródia, os contos de animais e outros.

Todas essas narrativas possuem elementos comuns, que as aproximam: cenário (que engloba tempo e lugar imaginários em que ocorre a ação), personagens, enredo, conflito, resolução do conflito e desfecho final. Em oposição a essa estrutura comum a todas, cada uma apresenta aspectos singulares, permitindo o estabelecimento de diferenças entre elas. O cenário: nas narrativas, o tempo é elemento essencial: nelas são contados acontecimentos encadeados no tempo, ainda que, no caso da tradição oral, seja um tempo do faz-de-conta, um tempo fora do tempo, a temporalidade da imaginação.

A esse tempo imaginário se incorpora um espaço igualmente misterioso, formando com ele um todo inseparável, o que é indicado pelas fórmulas iniciais Era uma vez... ou Em um lugar muito distante vivia... Certa vez... É nesse todo que se inicia a constituição do narrado: que direção que a narrativa tomará? A ação ocorrerá em um lugar espacialmente distante, exótico para

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