Generos Textuais Do Agrupamento Do Narrar E Sobre Linguagem Corporal
Exames: Generos Textuais Do Agrupamento Do Narrar E Sobre Linguagem Corporal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Cleusadias • 5/10/2013 • 2.023 Palavras (9 Páginas) • 1.065 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
CLEUSA RIBEIRO DIAS
MEMORIAL DE FORMAÇÃO
Serinha
2012
CLEUSA RIBEIRO DIAS
MEMORIAL DE FORMAÇÃO
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplinas Políticas e Gestão dos Espaços Educativos, Curiculos, Conhecimento e Cultura Escolar, Metodologia da Pesquisa Cientifica, Tecnologias da Educação.
Profs. Josilaine B. Ricci Nascimento, Melina Klaus, Okçana Battini, Edilaine Vagula.
Tutor de sala Hermes Mendes Júnior.
Tutora virtual Talissa Elaine Nunes.
Serrinha
2012
1. Apresentação
Sou aluna do 3º semestre do curso de Pedagogia e neste memorial vou contar história da minha vida partindo de fatos que deixaram marcas na infância. Também da minha experiência como educadora, e o que me levou a escolher o curso de Pedagogia, contar sobre meus objetivos e como desejo alcançá-los.
Em minhas memorias deve ressaltar que a educação é uma processo que anda em constante tranformação. A educação é algo conquistado e criado dentro e fora da sala de aula. Todo meu percurso profissional foi projetado com forme meus desejos e anceios e foram se desenvolvendo, ou seja, passo a passo.
2. História de Vida
Vejo-me a relembrar da minha infância momentos bons e ruins. Casei-me com 20 anos, aos 24 me desquitei; dessa curta união tive 2 filhos maravilhosos Roberto e Anderson. Nasci numa família pobre, sou a 2ª de oito irmãos, meu pai era pedreiro meio rústico, mas mesmo assim ele ama minha mãe e os filhos de seu jeito, minha mãe foi lavadeira por um bom tempo para ajudar meu pai no sustento da casa. Às vezes, as palavras se perdem na expressão da palavra mãe.
Nenhum dicionário definirá a magia do seu significado e, em todos os idiomas traduz o mesmo sentimento de ser mãe. Minha mãe nasceu e se criou na zona rural no interior de Pojuca – Bahia, em toda sua vida numa freqüentou uma escola, a sua mãe não deixava, precisa dela para cuidar da casa. Em fim, meus pais eram analfabetos. Mas isso não foi empecilho, minha mãe se se alfabetizou em casa sozinha, para poder orientar os filhos com as tarefas do para casa. Disso me orgulho muito. Nenhuma língua é capaz de expressar a beleza é à força de uma mãe. Em 2009 minha querida e saudosa mãe faleceu, num intervalo de 5 meses, meu querido pai também faleceu, foi muito sofrimento para me e meus irmãos.
Deus mandou uma neta linda, filha do meu filho Roberto, para amenizar a dor e seguir em frente em busca de meus objetivos, que no momento é a minha graduação em Pedagogia. Deus me dará forças para chegar ao final da minha jornada.
3. História Acadêmica e Profissional
Nasci em Salvador – Bahia no dia 06/01/1960. Iniciei a vida escolar aos 7 anos, o nome da professora era Maria de Lurdes, ela tinha a fisionomia de brava e constantemente mal humorada.
Tinha pavor dela. Era uma criança muito tímida, ficava no canto da sala, enquanto os colegas faziam algazarras, quando ela gritava ou puxava as orelhas deles, me tremia de medo, de cabeça baixa, pouco aprendi nessa época, todo o dia inventava dor de barriga, dor de cabeça até chorava para dar ênfase no meu teatro, mas minha mãe não acreditava me pegava pela mão e me entregava na porta da escola ao carrasco, quando minha mãe virava para ir embora, eu engolia o choro e tentava esconder o meu pavor. Uma vez fiz xixi na sala com dela me chamar para tomar a lição (leitura).
Os alunos caçoaram muito, e ela me puxou pela orelha e mandou seco o chão.
Todos foram embora, fiquei de castigo, ajoelhada no milho na frente da porta que dava para a rua, mijada, mortificada, as lagrimas escorriam pela face, engolia os soluços com medo.
Minha mãe preocupada com a minha demora foi na escola, e viu o quadro, chorava e soluçava alto, quando e vi chegando, minha mãe disse muitos desaforos para ela, nunca mais voltei lá.
Meu trauma foi tanto que passei dois anos sem ir para a escola, quando minha mãe falava em me matricular em uma escola, começava a chorar desesperada, e me escondia debaixo da mesa ou dentro do guarda-roupa.
Nós mudamos pata o interior, Pojuca a 108 km da capital. Minha mãe me levou sem que percebesse, a uma escolinha particular, quando percebi que aquela casa, era uma escola, comecei a chorar e me escondia atrás da minha mãe, a professora tinha uma voz delicada, conversando com minha mãe, percebi que ela era boa e não má, ela me conquistou com seu jeito carinhoso e delicado, me dava presentes quase todos os dias, rosas, brincos, correntes de ouro, roupas e prendedor de cabelos, ela admirava muito meus cabelos, só vivia penteando-os. Minha mãe tinha muitos ciúmes dela.
Não me lembro de ter aprendido alguma coisa, chegou o final do ano, já perto de completar 11 anos, tivemos que voltar para Salvador, a professora Maria de Fátima pediu a minha mãe para me adotar, imagine a resposta negativa.
Ela me aprovou de ano, no ano seguinte minha mãe me matriculou numa escola estadual, matriculada na segunda série, nada sabia, tive que voltar a cursar a primeira série, a professora era calma e carinhosa, que falava baixo, perfeita para uma menina tímida que tinha vergonha para falar até o próprio nome.
O fato de ser muito tímida fez com
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