ANEXO A: QUESTIONÁRIO PARA IDENTIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ESTRESSE
Por: 83450140 • 29/3/2016 • Trabalho acadêmico • 2.873 Palavras (12 Páginas) • 425 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO A: QUESTIONÁRIO PARA IDENTIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ESTRESSE
1 INTRODUÇÃO
O estresse tem se tornado um companheiro constante na vida das pessoas devido ao mundo agitado em que vivemos, e isso prejudica nossa saúde, visto que o estresse esgota nossas reservas de energia e afeta nosso equilíbrio mental e físico.
Os motivos que nos levam ao estresse são inúmeros, sendo esses profissionais, familiares, doenças, exigência de amigos, perda de motivação, dentre outros. Além disso, as pessoas entediadas ou aborrecidas com a vida que levam podem potencializar seu nível de estresse.
Outro aspecto importante associado às mensagens que transmitimos quando não estamos satisfeitos com nosso modo de vida diz respeito à demonstração de ansiedade, tensão e mau humor, e isso altera nossa aparência, bem como nossos sentimentos, aumentando nosso estresse. Adicionalmente, os tipos de estresse variam dependendo como o indivíduo reage perante o agente estressor, podendo se tornar estresse positivo ou negativo.
O combate ao estresse não é fácil, exige medidas que aliviem suas causas e sintomas e isto pode contribuir muito para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Inicialmente deve-se reconhecer o problema como primeiro passo para a cura e a partir de então programar atividades como fazer exercícios físicos ou pratica regular de esporte para aliviar as tensões, controlar a dieta, melhorando os hábitos alimentares, diminuindo o consumo de bebidas alcoólicas e deixando o hábito de fumar, além disso, o aumento das relações interpessoais conversando com outras pessoas também contribui para a redução do nível de estresse.
Assim, devido à relevância deste tema, esta pesquisa tem o objetivo de identificar o nível de estresse de profissionais que atuam em salões de beleza, clínicas de estética e spas. Para alcançar a proposta do estudo, optou-se pela pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, embasando-se em técnicas de pesquisas bibliográficas e de campo, utilizando-se de questionário com perguntas fechadas como instrumento de coleta de dados.
Este texto está subdividido em três tópicos: Introdução; Desenvolvimento, no qual é apresentada uma breve revisão da literatura sobre a temática e são apresentados e discutidos os resultados da investigação; e, Conclusões.
2 DESENVOLVIMENTO
Estresse é uma palavra de origem latina do século XVII usada na área da saúde, embora seja um fenômeno que sempre esteve presente na história da humanidade. Em 1936, o pai da “estressologia”, Dr Hans Selye, submeteu cobaias a estímulos estressores e observou um padrão específico na resposta comportamental e física dos animais, e a usou para descrever como um estado de tensão patogênico do organismo (LIPP, 2000). Selye descreveu os sintomas do estresse sob o nome de “Síndrome Geral de Adaptação”, que era a reação do corpo frente a agentes nocivos (coisas que nos agridem) (ZIMPEL, 2005).
Segundo Doi (2012), o termo estresse tem gerado grandes excitações emocionais, provocando e gerando estímulos que perturbam a homeostasia, aumento da secreção de adrenalina, distúrbios fisiológicos e patológicos. De acordo com Zimpel (2005), acrescenta que o termo estresse passou a ser usado tanto para descrever as sobrecargas física e emocional como a resposta do corpo a esses estímulos, e o resultado desta interação.
O estresse não é considerado uma doença, mas pode ser de natureza psicológica, social ou física, os sintomas físicos que se exageradas em intensidade ou duração podem levar a um desequilíbrio no organismo e vão provocar doenças, devido a uma reação do organismo a sobrecargas causadas pelas atividades que as pessoas exercem, devido a reação estimulada por fatores desfavoráveis com problemas financeiros, profissionais, familiares, doenças, álcool, drogas, inseguranças, dificuldades com colegas, chefes, carro quebrado, trânsito etc.
Selye (apud LIPP, 2001) explicou que o estresse é composto por três fases sucessivas; alarme, resistência e esgotamento. Na primeira fase o organismo entra em estado de alerta para se proteger do perigo percebido e dá prioridade aos órgãos de defesa, ataque ou fuga. As reações corporais desenvolvidas nesta fase são: dilatação das pupilas; estimulação do coração (palpitação), a noradrenalina, produzida nas glândulas suprarrenais acelera os batimentos cardíacos e provoca uma alta de pressão arterial, o que permite uma melhor circulação do oxigênio; a respiração se altera (tornando-se ofegante) e os brônquios se dilatam para poderem receber maior quantidade de oxigênio; aumento na possibilidade de coagulação do sangue (para assim poder fechar possíveis ferimentos); o fígado libera o açúcar armazenado para que este seja usado pelos músculos; redistribuição da reserva sanguínea da pele e das vísceras para os músculos e cérebro; frieza nas mãos e pés; tensão nos músculos; inibição da digestão (inibição da produção de fluidos digestivos; Inibição da produção de saliva (boca seca)).
Na 2ª Fase, denominada fase de Resistência, Intermediária ou "Estresse" contínuo, persiste o desgaste necessário à manutenção do estado de alerta. O organismo continua sendo provido com fontes de energia rapidamente mobilizadas, aumentando a potencialidade para outras ações no caso de novos perigos imediatos serem acrescentados ao seu quadro de "Estresse" contínuo. O organismo continua a buscar ajustar-se a situação em que se encontra. Toda essa mobilização de energia traz algumas consequências como: redução da resistência do organismo em relação a infecções; sensação de desgaste, provocando cansaço e lapsos de memória; supressão de várias funções corporais relacionadas com o comportamento sexual, reprodutor e com o crescimento. Exemplos: queda na produção de espermatozoides; redução de testosterona; atraso ou supressão total da puberdade; diminuição do apetite sexual; impotência; desequilíbrio ou supressão do ciclo menstrual; falha na ovulação ou falha no óvulo fertilizado ao dirigir-se para o útero; aumento do número de abortos espontâneos; dificuldades na amamentação.
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