APRENDIZAGEM TRADICIONAL OU CONSTRUTIVA?
Artigo: APRENDIZAGEM TRADICIONAL OU CONSTRUTIVA?. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: juniorroma • 24/10/2014 • 2.371 Palavras (10 Páginas) • 337 Visualizações
FINON – FACULDADE DO NOROESTE DE MINAS
MARLY RODRIGUES DASILVA
APRENDIZAGEM TRADICIONAL OU CONSTRUTIVA?
IPATINGA
2012
FINON – FACULDADE DO NOROESTE DE MINAS
MARLY RODRIGUES DA SILVA
APRENDIZAGEM TRADICIONAL OU CONSTRUTIVA?
IPATINGA
2012
APRENDIZAGEM TRADICIONAL OU CONSTRUTIVA?
Marly Rodrigues da silva
RESUMO
Atualmente vive-se em uma sociedade que em todo momento traz uma avalanche de novas informações, que homens e mulheres têm que processar rapidamente. E diante dessas transformações, a educação possui um papel vital, pois a escola passa a exigir profissionais dinâmicos, inteligentes e criativos, que saibam lidar com todas estas mudanças ocorrentes no mundo globalizado. Os profissionais da educação precisam repensar suas atuações permitindo-se conhecimentos atualizados que serão responsáveis pelo desenvolvimento das potencialidades máximas dos alunos. E é sobre este tema que tratará este TCC.
Palavras chave: Pedagogia. Desafio. Aprendizagem.
Introdução
Historicamente, o Brasil teve poucos momentos de reflexão e preocupação com a educação, como vem tendo nos momentos atuais. O sistema educacional se encontra desestruturado pela ineficiência de políticas educacionais voltadas para a atual situação do país, pela crise econômica que gera classes sociais diferentes e pelos interesses internacionais, ainda presentes na evolução de nosso sistema educacional.
As políticas educacionais brasileiras estão pouco preocupadas com um planejamento em longo prazo para a educação. Infelizmente, a ausência de um verdadeiro modelo educacional traduz a crise de qualidade que invade as escolas brasileiras e que prejudica diretamente os seus principais atores: os alunos.
Na realidade a escola sempre passou por mudanças na tentativa de acompanhar o desenvolvimento global. Dessa forma, o que se espera, portanto, é que ela assuma apenas o papel educativo e proporcione, através de uma visão atualizada, a integração de todos os agentes envolvidos no processo educacional.
A trajetória ocorrida ficou caracterizada por demonstrar ineficiência, pois não ajuda o aluno aprender a pensar, refletir, criar com autonomia soluções para as situações práticas, para os problemas que enfrenta. Os alunos acumulam saberes, ainda são avaliados apenas pelas provas, mas não conseguem transferir o que aprenderam para situações cotidianas, já que o processo avaliativo mede simplesmente a quantidade de informação absorvida e enfatiza a memorização e a reprodução do conteúdo.
De acordo Freire (1986), a educação é muito mais tranqüila quando o professor segue um currículo padrão, quase o mesmo de anos atrás e os estudantes atuam como se só as palavras do professor contassem.
Por outro lado, a autonomia da escola, seja esta estadual, municipal, privada, etc. é condição importante para que surjam soluções diversificadas, flexíveis para incorporar ajustes e reformulações de modo que sejam adaptadas às necessidades de meios sociais e alunos muito diferentes.
A capacidade de ter uma gestão democrática (onde a participação de todos faz-se necessária) é pré-requisito para fortalecimento da escola e o exercício de sua autonomia. Essa capacidade, no entanto, não é algo que se pode criar de imediato, pois implica um processo de aprendizagem de equipe e em condições institucionais mínimas.
A escola precisa de tempo para consolidar sua proposta de trabalho, identificar falhas e aprender com elas, promover ajustes. Alguns estudiosos sugerem que um dos aspectos que parecem influenciar a aprendizagem do aluno é o tempo de experiência que a escola tem com uma equipe razoavelmente estável, mas há controvérsias. Acredita-se que, antes da equipe ser formada ela já existe e deve ser aproveitada no sentido de inovação para uma pedagogia que funcione ou um método diferenciado e eficaz de aprendizagem.
O interesse em obter maiores informações sobre o tema “Aprendizagem tradicional ou construtiva?” partiu do pressuposto de que a prática dos educadores permanece estagnada em tempo e espaço, transformando a sala de aula em um espaço de reprodução do saber.
Portanto, existe a preocupação em repensar tais experiências que foram vivenciadas durante as aulas na Faculdade, nos estágios realizados e na prática de educador propriamente dita. Além disso, há a necessidade de investigar os equívocos que ocorrem quando os educadores tentam consumar um processo de ensino-aprendizagem onde fica quase impossível transpor a simples apresentação de teorias.
Dessa forma, este TCC objetiva tratar das contribuições do passado para modificar o que já não condiz mais com a realidade da educação que se tem. Baseado em uma análise comparativa e apoiado em uma vasta bibliografia, será mostrado como este tema pode contribuir para a investigação de um processo de ensino-aprendizagem eficiente e com significado às experiências atuais.
Aprendizagem tradicional
É verdade que a educação por si só não produz mudanças, mas nenhuma mudança é possível sem educação.
Educar (em latim, é educare) é conduzir de um estado a outro, é modificar numa certa direção o que é suscetível de educação. O ato pedagógico pode, então ser definido como uma atividade sistemática de interação entre seres sociais, tanto ao nível intrapessoal, quanto ao nível da influência do meio, interação essa que se configura numa ação exercida sobre sujeitos ou grupos de sujeitos visando provocar neles mudanças tão eficazes que os torne elementos ativos desta própria ação exercida. (LIBÂNEO, 1985, p. 97).
Atualmente, no ensino brasileiro, de
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