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APRIMORAMENTO TECNOLÓGICO E RELAÇÕES SOCIAIS

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Por:   •  4/9/2014  •  652 Palavras (3 Páginas)  •  394 Visualizações

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A família é a primeira instituição do ser humano que faz uma relação entre o indivíduo e a sociedade. Segundo Sarti:

“A família é o lugar onde se ouvem as primeiras falas as quais se constrói a autoimagem e a do mundo exterior. Este processo se inicia ao nascer, prolonga-se ao longo da vida, a partir de diferentes lugares que se ocupa na família.” Com o decorrer do tempo a família sofre várias modificações. No contexto de sociedade contemporânea, muitos aspectos relevam que a união familiar imprime “novos” modos e redesenham os contornos familiares”

Com a alta expectativa de vida da sociedade acarreta o maior convívio entre as gerações, onde essa convivência não está desprovida de tensões. A solidariedade familiar intergeracional proporciona um recurso potencial para enfrentar os obstáculos postos em seu cotidiano.

Em relação ao papel feminino na sociedade, que era cuidar dos filhos, do marido e dos serviços domésticos, hoje ganha um novo olhar. Com as várias transformações da sociedade e das novas tecnologias, as mulheres se integram ao trabalho assalariado, essas mudanças afetam diretamente os vínculos familiares, onde as novas representações dos papéis femininos e masculinos redimensionaram significativamente os acordos, que mostra o crescimento do número de mulheres chefes de famílias e a o aumento de divórcios.

Este processo não só sinaliza para as mudanças do ponto de vista sociocultural, mas também aponta para a diversificação de modos de viver em família, ou seja, não há uma única configuração familiar. As mudanças que afetam a família, está diretamente ligada a esfera pública, as condições sociais advindas da inserção das famílias na classe social, marcam suas trajetórias, deste modo, as famílias pobres tendem a experimentar inúmeras rupturas capazes de gerar a saída (temporária ou definitiva) dos seus membros mais jovens. Sarti aponta:

“As famílias pobres dificilmente passam pelos ciclos de desenvolvimento do grupo doméstico, sobre tudo na criação dos filhos sem rupturas, o que implica alterações muito frequentes nas unidades domésticas, a dificuldade enfrentada para a realização dos papéis fundamentais no núcleo conjugal, diante de uniões instáveis, empregos incertos onde envolve todos os parentes.”

Mas a solução das exigências e dos desafios não estão disponíveis para essas famílias, mesmo considerando o recurso potencial que os sistemas de ajuda mútua propiciam ainda não é suficiente. Então se por um lado as famílias têm centralidade na vida das pessoas e por outro, as desigualdadessociais que marcam a sociedade brasileira acabam por excluir parte das crianças e adolescentes da convivência familiar.

Através do Estado Democrático, foram revistos os direitos sociais da sociedade em um todo “da família”, apesar da crise econômica. Entra o papel indispensável do assistente social que luta pela proteção, direito e a socialização aos seus membros. A principal pauta foi a exclusão sociocultural sofrida pelas famílias brasileiras, relacionada aos direitos,conforme a Constituição Federal de 1988, “O Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Orgânica de Assistência Social e o Estatuto do Idoso.” Um ser cidadão e os seus relacionamentos, sendo eles privados ou públicos, tem o intermédio da família, sendo ela fundamental

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