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ARQUITETURA JESUITICA BARROCA E SUAS TRANSFORMAÇÕES ESTÉTICAS E HISTÓRICO-CULTURAIS NO CONTEXTO BRASIL COLÔNIAL

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Por:   •  13/11/2014  •  1.137 Palavras (5 Páginas)  •  731 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ- UNIFAP- 2013.

ARQUITETURA JESUITICA BARROCA E SUAS TRANSFORMAÇÕES ESTÉTICAS E HISTÓRICO-CULTURAIS NO CONTEXTO BRASIL COLÔNIAL.

Renato Pinto da Costa¹

Discente do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Amapá-UNIFAP¹.

André de Barros Coelho²

Docente efetivo do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Amapá – Campus de Santana-AP. Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela FAU/UFPA (Universidade Federal do Pará), Mestre em Ciências da Arquitetura pelo PROARQ/FAU/UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Bacharel em Teologia pela FABAT (Faculdade Batista do Rio de Janeiro)².

Resumo: No contexto Brasil colonial, as missões jesuíticas tiverem em grande proporcionalidade um importante papel na história da sociedade, tal como na arquitetura e estética eclesiástica e fundamentalista da época que se detinha como princípios os modelos europeus tradicionalistas e ramificados diante a época pós-renascentista, mas, tratando-se especificamente em seus aspectos barrocos. Diante esse contexto primordial, é possível salientar e educar de forma coesa e explanatória o papel efetivador diante ao processo da identificação arquitetônica brasileira.

Palavras-Chave: Barroco, Estilo brasileiro, Identidade cultural.

1. Introdução

1.1 Contexto Histórico Jesuítico no Brasil.

O considerável acervo de obras de arte que os padres da Companhia de Jesus nos legaram, fruto de dois séculos de trabalho penoso e constante, poderá não ser, a rigor, a contribuição maior, nem a mais rica, nem a mais bela, no conjunto dos monumentos de arte que nos ficaram do passado. É, contudo, uma das mais significativas. A circunstância de se ter iniciado a ação da Companhia em fins do Renascimento, quando os primeiros sintomas do barroco já se faziam sentir, e de se desenvolverem, depois, os dois movimentos paralelamente, levou alguns críticos a pretenderem englobar sob a denominação comum de “arte jesuítica”. Todas as manifestações de arte religiosa dos séculos XVII e XVIII. (COSTA, 1941)

Ora, as transformações por que passou a arquitetura religiosa, juntamente com a civil, durante esse longo período obedeceu a um processo evolutivo normal, de natureza, por assim dizer, fisiológica: uma vez quebrado o tabu das fórmulas neoclássicas renascentistas, gastas de tanto se repetirem, ela teria mesmo de percorrer independentemente da existência ou não da Companhia de Jesus o caminho que efetivamente percorreu, até quando o barroco, por sua vez impossibilitado de renovação, teve de ceder o lugar à nova atitude classicista e já o seu tanto acadêmica de fins do século XVIII e começo do XIX (COSTA, 1941).

Atribuir-se, pois, à designação de “arte jesuítica” uma tão grande amplitude é, evidentemente, incorreta. Mas não se trata tampouco de uma expressão furta-cor e vazia de sentido, como muitos supõem, só porque as manifestações de arte dos jesuítas apresentam formas diversas, de acordo com as conveniências e recursos locais e com as características de estilo próprias de cada período. Apesar dessas diferenças, por vezes tão sensíveis, e mesmo das aparentes contradições que se podem observar, diferenças e contradições que se acentuam à medida que as obras se vão afastando dos padrões mais definidos de fins do século XVI e da primeira metade do século XVII, apesar das mudanças de forma, das mudanças de material e das mudanças de técnica, a personalidade inconfundível dos padres, o “espírito” jesuítico, vem sempre à tona – é a marca, o cachet que identifica todas elas e as diferencia, à primeira vista, das demais. E é precisamente essa constante, que persiste sem embargo das acomodações impostas pela experiência e pela moda – ora perdida no conjunto da composição, ora escondida numa ou noutra particularidade dela – essa presença irredutível e acima de todas as modalidades de estilo porventura adotadas, é que constitui, no fundo, o verdadeiro “estilo” dos padres da Companhia. (COSTA, 1941)

Tratando-se de uma ordem nova e “diferente”, livre de compromissos com as tradições monásticas medievais, e, por conseguinte, em situação particularmente favorável para se deixar impregnar, logo de início, do espírito moderno, pós-renascentista e barroco, é natural que tenha sido mesmo assim. A arquitetura dos jesuítas no Brasil Se isto é verdade com relação à obra internacional dos jesuítas em seu conjunto, para nós brasileiros, porém, a expressão “estilo jesuítico” tem um sentido mais limitado e preciso. Com efeito, enquanto para os europeus, saturados de “renascimento”, o falar-se em estilo jesuítico traz

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