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ARTES MARCIAIS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA.

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Por:   •  12/9/2013  •  2.711 Palavras (11 Páginas)  •  1.810 Visualizações

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2.0 Introdução

A luta sempre foi o meio em que o homem encontrou para defender seus interesses. Seja na sua defesa ou em novas conquistas. E com o passar do tempo sua técnica foi aprimorando em relação a esse estilo de combate, o qual acompanhou a civilização ajudando-a em conquistas de integridade física, econômica e psicológica.

Este presente trabalho foi elaborado para discutir os benefícios oferecidos pela prática de artes marciais no processo de desenvolvimento da criança e do adolescente. Já que estas fases da vida, principalmente a infância, requerem uma iniciação para capacitar esses indivíduos a uma nova aprendizagem, intitulado como psicomotor.

Mostrando que esta prática se insere na formação dos alunos, trabalhando os aspectos psicomotores, cognitivos e sociais. Apontando diferentes formas de aprendizagem, benefícios e as possibilidades de desenvolver com os jovens praticantes na área da educação física atrelados a uma forma de convívio harmônico com os colegas.

3.0 Revisão de literatura

3.1 Importância da atividade física

A prática de atividade física á algo que acompanha a sociedade desde o período dos homens das cavernas até a atualidade. Embora que com intuitos diferentes, ela sempre manteve sua importância para a civilização.

Incontestável também são os inúmeros benefícios acarretados pela prática dessas atividades, tendo caráter recreativo, competitivas ou apenas pelo simples ato do movimento corporal e todas caminhando em busca de um estilo de vida mais saudável, regrado, visando o bem estar físico e mental.

Nesse sentido:

Estudos epidemiológicos, como os de Groot et al.(6), Prentice et

al.(7), Lees e Booth(8), apontam forte associação entre atividade física ou aptidão física e saúde. A inatividade física é um fator de risco independente para a doença cardiovascular, hipertensão arterial, obesidade e hipercolesterolemia(4,5). Blair et al.(9) e Erikssen et al.(10) demonstraram que a melhoria da aptidão física em adultos de meia idade reduzia em mais de 50% a mortalidade geral por todas as causas. Estudos prospectivos populacionais demonstram que a atividade física diminui o risco de doença coronariana; metanálise de mais de 40 estudos demonstrou que o risco de doença coronariana em pessoas inativas é 1,9 vez maior, em comparação com as ativas, independente de outros fatores de risco. Esse risco individual é comparável com o risco associado do tabagismo, hipertensão e hipercolesterolemia(11). A prática de atividade física diminui o risco de aterosclerose e suas (ALVES, João Guilherme Bezerra e tals, 2005)

Outro fato importante a ser mencionado, é o reflexo positivo que uma criança ou adolescente fisicamente ativo terá na fase adulta. Além de ser instrumento de trabalho para o desenvolvimento de habilidades psicomotoras e um escape para a energia de crianças hiperativas.

E apesar de todos esses e outros benefícios proporcionados pela prática de atividades físicas, é possível perceber a falta de estímulo para que estes indivíduos sejam adeptos desta prática.

Outro não é o entendimento de Alves:

Apesar de alguns estudos longitudinais indicarem fraca ou modesta correlação entre atividade física na infância e na vida adulta( 16), outros apontam que crianças e adolescentes que se mantêm fisicamente ativos apresentam probabilidade menor de se tornar adultos sedentários(17,18). ( ALVES, João Guilherme Bezerra e tals, 2005)

3.2 Origem das artes marciais

É difícil apontar com precisão a origem das artes marciais, pois não existem registros escritos que comprovem sua origem. Porém há indícios que ela tenha surgido a mais de dois mil anos atrás na Índia.

A versão mais provável sobre o surgimento das artes marciais é a de que um monge indiano, em uma viagem ate a China, conduziu os monges chineses a prática de yoga, e outras rudimentares da arte marcial indiana.

Atualmente existem vários estilos de artes marciais, as que usam socos, chutes, joelhadas, cotoveladas como é o caso do karatê, kung fu, muay thai, kick boxing, boxe, tae kwon do, full contact e as que usam quedas e imobilizações como o judô, jiu jitsu, luta greco-romana, aikido entre outras. (REFERENCIAR)

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3.3 Benefícios das artes marciais

3.4 Aspectos físicos, motores e fisiológicos

Estudos na área das artes marciais apresentam sua história e com ela os benefícios acompanhados com a prática da mesma. Praticantes, mestres, instrutores e adeptos das diversas modalidades de lutas apontam seus benefícios. Entretanto suas experiências na prática da arte pouco possuem relevância no âmbito científico.

Persson, ao escrever seu artigo, cita Pinto e Valério acerca do tema:

Pinto e Valério (2002), que afirmam que a prática de defesa pessoal (artes marciais) agrega diversos benefícios físicos, mentais e emocionais. Por ser uma atividade eminentemente prática, requerendo esforço físico coordenado e adequado, voltado para exigências motoras de cada técnica, resulta no desenvolvimento de habilidades, otimizando o potencial dos praticantes em diversos aspectos, tais como; condicionamento aeróbico, alongamento, flexibilidade, agilidade, força, coordenação motora, etc. Pinto e Valério (2002) indicam ainda como desenvolvimentos físicos: Agilidade, aprimoramento técnico, controle de peso, controle de respiração, correção postural, destreza, educação corporal, energia, equilíbrio, elasticidade, potência, resistência, reflexo e saúde. ( PERSSON, Eduardo Moreno, 2007).

Considera-se atividade física, qualquer movimento do corpo, realizado pelos músculos esqueléticos, tendo como resultado um gasto calórico maior que os níveis de repouso.

Pode-se então concluir que as artes marciais são uma atividade física, proporcionando aos praticantes benefícios de ordem física e psicológica, complementado de conhecimentos técnicos referentes à arte. Trabalhos científicos explicam este campo prático das lutas.

Segundo Matsumoto et al apud Beato e Contreras (2004), em estudo referente à osteoporose e a atividade física,

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