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UNIVERSIDADE ANHAGUERA
ADMINISTRAÇÃO
CIÊNCIAS SOCIAIS
EQUIPE:
ANA PAULA VIEIRA DA ROCHA MENDES RA: 375281
ANTONIO CESAR BARREIROS CAVALCANTE RA: 401645
JOSE WILSON DA SILVA CAVALCANTE RA: 405172
RODRIGO ALVES BESERRA RA: 395640
GOIANIA-GO
NOVEMBRO/2012
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UNIVERSIDADE ANHAGUERA
ADMINISTRAÇÃO
EQUIPE:
ANA PAULA VIEIRA DA ROCHA MENDES RA: 375281
ANTONIO CESAR BARREIROS CAVALCANTE RA: 401645
JOSE WILSON DA SILVA CAVALCANTE RA: 405172
RODRIGO ALVES BESERRA RA: 395640
Ciências Sociais
GOIANIA-GO
NOVEMBRO/2012
Trabalho apresentado na disciplina de
Ciências Sociais, como.
Requisito avaliativo da referida disciplina.
Professor (a): Ma. Cláudia Regina Benedetti
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SUMARIO
Introdução.............................…………………………………………...........................…....04
Significado de cultura...............................................................................................................05
Individuo..................................................................................................................................06
Sociedade.................................................................................................................................07
Reflexões obtidas em “A construção social da realidade”........................................................08
Reflexão do filme A Classe Operaria Vai Ao Paraiso..............................................................09
O trabalho..................................................................................................................................09
O consumo................................................................................................................................09
A sociedade...............................................................................................................................10 “Quais interações sociais são existentes no cotidiano da sociedade atual”?.............................10 Imagens mostrando divergências sociais..................................................................................11
Relatório parcial da problematização/reflexão das imagens.....................................................11 Reflexões do documentário pajerama.......................................................................................13 Relatório parcial da problematização/reflexão da exploração do Meio ambiente....................14 Considerações Finais.................................................................................................................15 Bibliografia...............................................................................................................................15
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INTRODUÇÃO
Todo o ser humano, desde a sua nascença à sua morte, faz parte de uma realidade com a qual se habitua a conviver — a realidade social. Das pessoas com quem convivemos habitualmente ao tipo de alimentação que preferimos, do local onde habitamos aos meios de comunicação que usamos e às atividades de lazer que realizamos, do processo de procriação até à expansão da esperança média de vida, etc., tudo faz parte da realidade social. Essa realidade, aparentemente simples para quem nela vive, é, porém, muito complexa e qualquer acontecimento, ou decisão, acaba por ter reflexos na vida das outras pessoas, mesmo daquelas que nem sequer conhecemos ou convivemos regularmente. As ciências sociais debruçam-se sobre a mesma realidade social ou “fenômeno social”, só que com “olhos” diferentes. As diversas Ciências Sociais denominam-se de sociais por se debruçarem sobre realidades Sociais ou fenómenos da realidade Social. Apesar de cada Ciência focar um determinado fenómeno social, todas elas se baseiam na realidade social. É por isto que não se pode deixar de referir a Complementaridade das Ciências Sociais. Todas as ciências sociais têm como objetivo uma única realidade social que pode ser estudada mediante variadas abordagens.
Tendo em conta este aspecto, cada ciência procurou eleger um conjunto de pressupostos teóricos e instrumentos científicos que delimitem o seu campo de estudo.
INTRODUCTION
Every human being, from his birth to his death, is part of a reality that is accustomed to living - social reality. Of the people we live with the usual type of food we prefer, the place where we live to the media we use and leisure activities we do, the process of procreation to the expansion of life expectancy, etc.., All part of social reality. This reality, seemingly simple for those who live in it, is, however, very complex and any event or decision, ultimately be reflected in the lives of others, even those who do not even know we live or regularly. Social scientists pore over the same social reality or "social phenomenon", but with "eyes" different. The various social sciences are called to dedicate themselves to social realities by Social or Social phenomena of reality. Although each focus on a particular science social phenomenon, all of which are based on social reality. This is why one cannot fail to mention the Complementarity of Social Sciences. All social sciences aim at a single social reality that can be studied using various approaches. Taking this into account, each science sought to elect a set of theoretical and scientific instruments delimiting their field of study.
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Significado de Cultura
Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc
O Termo Cultura provém do Latim colere, que significa “cultivar”. Ao longo da História da humanidade a palavra Cultura foi ganhando vários significados, na idade Média, a França referia-se a cultura como culto religioso, uma vez que a visão do mundo era centralizada numa perspectiva teocêntrica e a igreja católica detinha o poder. Já no século XVIII a Ciência Moderna traz a ampliação do termo para “Culturas das letras” ou “Cultura das Ciências” expressando o progresso individual do ser, estando assim diretamente vinculada a educação do indivíduo. Cultura, assim como civilidade, aparece como a ação do homem individual ou coletivo, sobre a natureza, terra, deuses, amigos ou o próprio homem, no sentido de dispensar-lhes especiais cuidados, a fim de que produzam mais e melhor, ou seja, propícios e colaboradores. A mesma é tudo aquilo que produzido pelo homem, que difere dos animais. Ela denota um padrão de significados incorporados aos Símbolos e historicamente transmitidos. Expressões de forma simbólica por meio dos quais os homens se comunicam, perpetuam e desenvolvem seus conhecimentos e suas atitudes. O termo significado, em todas as suas variantes, está intimamente ligado ao conceito filosófico dominante da época na qual a definição de Cultura esta sendo empregado. O significado intelectualmente razoável porque demonstra apresentar um tipo de vida idealmente adaptado ao estado de coisas atuais que a visão do mundo descreve, enquanto esta visão de mundo torna-se emocionalmente convincente por ser apresentada como imagem de um estado de coisas verdadeiras, especialmente bem arrumado para acomodar tal tipo de vida. Para que essa acomodação ocorra de maneira eficaz na sociedade é necessário que seus agentes introduzam suas próprias representações simbólicas.
A Cultura é na verdade uma maneira de diferenciar uma sociedade da outra, ou seja, a Cultura é que permite distinguir a sociedade Francesa da sociedade Alemã, Italiana ou ainda da sociedade Árabe da sociedade Europeia.
A cultura do cotidiano, isto é, um modo de vida especial. Definem-se aos costumes, os hábitos, os que são igualmente soluções aos problemas do cotidiano existentes. Ex.ª: tipos de vestimentas, higiene, maneira de se comportar na mesa, educação etc. Ex.ª: atitudes mentais comuns os traços psicológicos comuns às crenças coletivas.
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O significado etimológico de Cultura cumpre salientar que foram os sofistas gregos que contrapuseram pela primeira vez a ideia de natureza e a de cultura. Desde então, essa antítese não mais foi esquecida, embora só tenha obtido uma formulação Científica a partir de Hegel, Max e Dilthey. A cultura resulta da relação do homem com a natureza. Os frutos de tal relação, relação de transformação são os produtos culturais. Desta forma, o fenômeno cultural torna-se elegível se for abordado a partir dos três polos opostos: O homem, a natureza e a cultura. O Significado do termo é o conjunto dos conhecimentos adquiridos em determinado campo. O complexo dos padrões de comportamento, das crenças das instituições das manifestações artísticas, intelectuais, transmitidas coletivamente, e típicas de uma sociedade.
Individuo
Indivíduo é um conceito para definir um sujeito singular, particular. É a unidade que compõe um grupo. Em sentido físico: o indivisível, o que não pode ser mais reduzido pelo procedimento de análise. Em sentido lógico: o que não pode servir de predicado. Para Aristóteles, o indivíduo, no primeiro sentido, é a espécie, porquanto, sendo resultado da divisão do gênero, não pode ser dividida. À determinação da indivisibilidade os lógicos do séc. V acrescentaram a impossibilidade de servir de predicado. Boécio diz: "Chama-se de indivíduo aquilo que não pode ser dividido por nada, assim como a unidade ou a mente, ou o que não pode ser dividido devido à sua solidez, como o diamante; ou o que não pode servir de predicado a outras coisas semelhantes, como Sócrates". Esse reparo tornou-se fundamental na lógica medieval, que o utilizou para definir o indivíduo: "indivíduo é aquilo de que se diz uma única coisa, como Sócrates e Platão" (Pedro Hispano, Summ. log., 209). Tomás de Aquino fala de um indivíduo vago (vagum), que corresponde à individualidade da espécie e de um indivíduo único: "O indivíduo vago, p. ex. o homem, significa uma natureza comum com determinado modo de ser que compete às coisas singulares, que subsistem por si e são distintas das demais. Mas o indivíduo único significa algo determinado que distingue; assim, o nome Sócrates significa este corpo e este rosto". O indivíduo vago obviamente é apenas a unidade só numericamente distinguível de outras unidades. Era assim definido por Duns Scot: "Chama-se de indivíduo, ou seja, o que é numericamente une, aquilo que não é divisível em muitas coisas e se distingue numericamente de qualquer outra. O indivíduo ou ser individual significa o portador ou sujeito concreto de uma essência em sua peculiaridade não comunicável, ex., este pinheiro ou este homem Pedro. Ao indivíduo opõe-se o universal ou a essência, que prescinde (abstrai) de todo sujeito determinado e como tal é comunicável a
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vários sujeitos. Só o indivíduo existe realmente, ao passo que o universal, enquanto tal, só se elabora no pensamento conceptual. A língua latina designa o indivíduo por Individuo, que etimologicamente significa o indiviso, denotando uma unidade essencialmente indivisa e indivisível, porque este "uno", enquanto tal, nunca pode existir multiplicado, nem, por conseguinte, existir várias vezes; este pinheiro determinado ou este homem determinado existem necessariamente só uma vez. De indivíduo deriva individuação, termo que designa a deter inabilidade individual, ou seja, aquilo que faz que este indivíduo seja precisamente este e se distinga de todos os outros, por exemplo: este determinado ser-Pedro. Duns Scotus e sua escola dão também o nome de haecceitas à individuação, enquanto Pedro, por seu ser individual, é este ente determinado, capaz de ser assinalado como "este". Na esfera do conhecimento, o indivíduo manifesta-se no conceito individual. — A substantividade incomunicável do indivíduo e sua separação de tudo o mais crescem com a perfeição dos graus do ser. No domínio do inorgânico, os indivíduos salientam-se muitíssimo pouco; entram sempre em associações maiores (atômicas ou moleculares) e até hoje não foram ainda fixados de maneira unívoca. Nos reinos vegetal e animal, todo indivíduo está, de ordinário, nitidamente separado dos restantes. O homem possui uma substantividade essencialmente superior, visto que sua alma o eleva à categoria de pessoa. O espírito puro repousa ainda mais em si. Finalmente, a substantividade absoluta compete a Deus, porque se ergue infinitamente acima de todas as coisas.
Sociedade
A sociedade é um conjunto de indivíduos que partilham uma cultura com as suas maneiras de estar na vida e os seus fins, e que interagem entre si para formar uma comunidade. Embora as sociedades mais desenvolvidas sejam as humanas (estudadas pelas ciências sociais como a sociologia e a antropologia), também existem as sociedades animais (estudadas pela sociobiologia ou a etologia social).
As sociedades humanas são formadas por entidades populacionais cujos habitantes e o seu entorno se inter-relacionam num projeto comum que lhes outorga uma identidade de pertença. O conceito também implica que o grupo partilhe laços ideológicos, económicos e políticos. Na hora de analisar uma sociedade, são tidos em conta fatores como o grau de desenvolvimento, a tecnologia alcançada e a qualidade de vida. A sociedade existe desde o próprio aparecimento do Homem, apesar de a sua forma de organização ter sofrido alterações ao longo da história. A sociedade do homem pré-histórico estava organizada numa forma hierárquica, em que um chefe (o mais forte ou sábio do grupo) ocupava o poder. Na Grécia
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Antiga, a tendência absolutista do poder começou a variar, já que as classes inferiores da sociedade puderem chegar a certos sectores de destaque na tomada de decisões através da democracia. Recentemente, em 1789, com a Revolução Francesa, a organização social mudou radicalmente: desde então, qualquer pessoa pode subir para uma classe superior da sociedade.
Convém mencionar que o conceito de sociedade também é empregue no âmbito jurídico e económico, para definir o agrupamento entre duas ou mais pessoas que se obrigam em comum acordo a contribuir para desenvolver uma atividade comercial, com o objetivo de repartir entre si os ganhos.
Reflexões obtidas em “A construção social da realidade: tratado de
sociologia do conhecimento”
A questão relevante abordada diz respeito ao referenciado no título da obra: “A Construção Social da Realidade”. A realidade, entendida como fenômenos que existem independentes da nossa vontade, é construída por uma conjunção de fatores sociais, decorrentes da ação humana. A abordagem complementar apresenta a dialética realçada em toda a obra: O Homem constrói a realidade social ao mesmo tempo em que é por ela influenciado.
Coexistem diversas realidades, mas a que atua como com maior intensidade na dialética comentada é a realidade da vida cotidiana, que apresenta comportamentos diferentes entre o homem simples e o filósofo. Sustentada pela realidade da vida cotidiana, a sociedade se apresenta em duas perspectivas complementares, como realidade objetiva e como realidade subjetiva. A primeira com seus mecanismos básicos de institucionalização e legitimação. A segunda a partir de um processo de interiorização da primeira, com seus mecanismos de interiorização, dependente ou não das estruturas sociais, complementados pelas teorias sobre a identidade e pela relação entre o organismo e a identidade, dando ao indivíduo uma condição única na sociedade, embora por ela influenciado. Esta condição única do indivíduo na sociedade é construída tendo como elementos básicos tanto os aspectos culturais do grupo social no qual o indivíduo está inserido, quanto às escolhas e os critérios de decisão do referido indivíduo. Assim, ele não assume apenas papel de fantoche, mas também de ator, embora fortemente influenciado pela realidade. Esta possibilidade de assumir o papel de ator e não de fantoche, é que move e constrói a sociedade, bem como a identidade individual.
A obra analisada situa-se no Interacionismo Simbólico, apresentando um ponto de equilíbrio entre outras abordagens da conduta humana, em especial entre extremos como o pressuposto weberiano, que considera que o homem não é um refém do passado e o modelo sistêmico
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parsoniano, de natureza mais determinista, que prega que as ações e condutas humanas são sempre decorrentes de valores incorporados na socialização primária.
Reflexão do filme A Classe Operaria Vai Ao Paraiso
A história da luta de classes só muda o terreno, espaço e tempo, mas sua essência é mesma em
qualquer lugar. Sempre está luta da classe operária, o trabalhador, lutando contra a teoria da Mais-Valia*, e no centro desta disputa, o CAPITAL e TRABALHO. Em nosso país a essa luta tem inicio fim dos anos 70 e mais intenso nos anos 80 com radicalismo do movimento sindical na região do ABC. E a criação da CUT, PT e a Força Sindical. Culminando na eleição da maior liderança sindical da classe operaria e trabalhadora à presidência da republica em 2002, com proposta de ser a melhor alternativa para luta dos trabalhadores assalariado do Brasil. Quando governo, o PT deixou der a voz dos trabalhadores do sindicalismo revolucionário. E fez e é um governo de CENTRO-ESQUERDA, e hora mais a direita.
O TRABALHO
O trabalho e o trabalhador estão cada vez mais inseridos no contexto da produtividade, ganho de escala, produção do capital e lucro. Hoje o trabalhador é apenas uma engrenagem dentro do sistema de produção, e hora nem mesmo isso, pois é só alguém que dá o start, Power a linha de produção. No entanto o mercado de trabalho mudou suas formas de mão-de-obra; deixando de ser operário industrial, para prestador serviço, pois a revolução tecnológica dos meios de produção fez a migração do mercado de trabalho. Migrando os trabalhadores do setor primário e secundário para o setor terciário ou prestação de serviços (tais como comércio, educação, saúde, telecomunicações, serviços de informática, seguros, transporte, serviços de limpeza, serviços de alimentação, turismo, serviços bancários e administrativos, transportes, etc.). Entretanto houver setores da economia quê flexibilizou a jornada de trabalho, mas não produção.
O CONSUMO
A mídia através dos meios de comunicação nos impõe a ditadura do consumismo e assim cada vez mais nos imputam necessidades de consumo. E assim o ciclo e repete com o escravagismo do consumo de produtos e serviços dispensáveis a vida e a existência humana. Levando assim o trabalhador a enfrentar cada vez mais jornadas de trabalho, nos remota ao
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inicio da revolução industrial, onde o trabalhador tinha que trabalhar até 16 horas por dia. E o governo para arrecadar e atender ao sistema financeiro, industrial e comércio, a cumprir com seus objetivos e metas do capitalismo financeiro. Governo que se baseia no endividamento da classe trabalhadora, para sustentação e fortalecimento de mercado interno. Governos este, que se diz defensor da classe assalariada.
A SOCIEDADE
A estratificação social é cada vez mais perversa, ao exigir mais trabalho, com menos remuneração e falta de investimento na educação dos trabalhadores. Assim não se importando com os riscos das desigualdades, a degradação humana e a família. O ESTADO por sua vez faz poucos investimentos em saúde e educação. E não tem prioridade o social, assim as diferenças sociais são o motor da violência urbana. Desta forma o trabalhador fica a mercê de um sindicalismo reformista e pelego, sem poder de reivindicação, poder de lutar por seus interesses.
“Quais interações sociais são existentes no cotidiano da sociedade atual”?
A interação social é à base de toda a vida social. Sem ela, os grupos não seriam mais do que simples aglomerados de indivíduos que permaneceriam lado a lado como estranhos. É através da interação social que os membros do grupo repartem suas atividades, tem vidas comuns e inter-relacionadas. É o ‘’processo social básico’’. Não poderá haver interação com indivíduos isolados. O contato social seja direto (frente a frente) ou indireto (através, dos vários meios de comunicação), é um pré-requisito, essencial, ao processo, pois é por ele que se estabelecerá a comunicação. Existem vários graus de interação social, ou seja, de variações de sua intensidade. O isolamento representa um extremo: ausência de interação social. Note-se que a maior intensidade de interação social, não implica, necessariamente, maior intimidade. Na realidade também, os grupos interagem, influenciando-se, assim como, a pessoa e o grupo, e o grupo e a pessoa. O conteúdo da interação social é constituído de sensações: prazer e dor; sentimentos e atitudes: raiva, amor, cortesia, inveja, etc.; e símbolos: gestos vocais, linguagem escrita ou falada; que seus agentes, trocam, mutuamente. Os tipos mais frequentes de conflito do grupo são: os religiosos, políticos, raciais, ideológicos e econômicos.
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IMAGENS MOSTRANDO DIVERGÊNCIAS SOCIAIS RELATORIO PARCIAL DA PROBLEMATIZAÇÃO/REFLEXÃO DAS IMAGENS O Estado do Rio de Janeiro é mais belo do que aquele lixo que correu no desabamento no Morro do Bumba, em Niterói/RJ. Uma tragédia com muitos culpados; Uma tragédia para expor as feridas e ineficiência da gestão brasileira. Porque, no fundo, sempre acreditamos que o nosso problema com o lixo doméstico se encerra com a sua deposição fora das nossas portas de casa, para, na calada da noite, um grupo de garis, fazer desaparecer aqueles restos de coisas rejeitadas que queremos manter fora do alcance dos nossos olhos e nossos. Uma pena que procuremos os culpados somente entre aqueles que governam o nosso país, o nosso Estado, o nosso município. Não se trata de expiar a culpa legal daqueles que, por lei, deveriam impedir a construção de casas na região do antigo lixão. Tampouco eximir de apurar a culpabilidade daqueles que deveriam impedir a própria existência do lixão em cima daquele morro, contrariando as normas de construção dessas infraestruturas. O que deve ser levado em consideração é que aquilo tudo existia há mais de 50 anos e nada foi feito. É muito pouco colocar a culpa na ausência de uma Legislação Federal de gestão de resíduos. Não é pela falta
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de aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos que se arrasta a 19 anos no Congresso, que seria evitada essa tragédia. O Estado do Rio de Janeiro já possui, desde 2003, uma lei estadual que regula esse setor (lei estadual n 4191/2003), no entanto o desmoronamento ocorreu mesmo assim. Mas, ninguém nunca pensou no que há para além do lixão do morro do Bumba. O lixo do Morro do Bumba, porque longe dos nossos olhos e nossos corações, não nos faz pensar em nada. Aqueles homens que estão ao pé do lixão do morro do Bumba continuam sós. E continuarão, ainda, ao pé do lixão se nada fizermos. O documentário “Bumbando” se inicia com uma breve história do surgimento da moeda. Cenas marcantes são mostradas nesta fase do documentário, tais como, duas mãos cheias de moedas e outras sujas com uma única moeda. Podemos compreender somente com essas imagens que a desigualdade social é extrema, ou seja, a concentração de dinheiro na mão de poucos enquanto muitos sobrevivem com baixas condições. Essa situação se configura como um abismo, onde poucos têm muito e outros, que são a grande maioria, quase nada. A ambição pode ser citada como um dos principais defeitos do homem a qual auxilia na formação da desigualdade social. Com a falta de oportunidade e de acesso, as pessoas carentes começam a construir suas casas em áreas de risco. No caso do documentário, várias famílias construíram casas em um lixão desativado, o Morro do Bumba, em Niterói. Esse morro abrigou de 1970 até 1986, o segundo lixão de Niterói. O primeiro funcionou durante muitos anos no aterrado de São Lourenço. No começo da desativação do lixão do Morro do Bumba, proibiram a ocupação do local, mas com a falta de fiscalização foram construídas casas de alvenaria. Ao invés de reprimir a ocupação irregular e assim evitar um problema maior, o poder público incentivou a urbanização do local com instalação de saneamento básico, energia elétrica, escola municipal e até o Programa Médico da Família. O que nota-se é uma culpa geral, pois também a população, segundo o documentário, sabia do risco de construírem naquele local. Soluções para a crescente ocupação e construção em áreas de risco seria uma cobrança maior da população com os governantes, exigindo moradias dignas e da parte do governo caberia inibir e controlar através de frequentes fiscalizações a construção de moradias em locais não apropriados para tal.
Ilha das Flores é baseada em fatos reais, acontecidos em Porto Alegre, que retrata um sistema de troca, onde o principal objetivo é o lucro mostra a dura realidade enfrentada pelo ser humano mediante as consequências da bruta globalização da miséria. Onde muitos indigentes têm que disputar sua alimentação com os porcos. Observamos que o ser humano,
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apesar de ter a capacidade de raciocinar, não tem a mesma oportunidade, uns por comodidade outros por circunstâncias alheias as suas vontades. a desigualdade social que existe no mundo contemporâneo principalmente nos países subdesenvolvidos onde a má distribuição de renda e a falta de oportunidade de educação gera a pobreza. Também retrata a realidade subumana do cidadão excluído neste país. Essa degradação humana é reflexa de uma política, econômica e social perversa, imposta e estabelecida há décadas por aqui, que aniquila os sonhos e as perspectivas de qualquer pessoa. É muito fácil usar essa desculpa de que "se Deus existisse não permitiria isso...” A culpa é nossa e nós é que temos que fazer algo. Tirar essa frase do início do documentário será o começo...
REFLEXÕES DO DOCUMENTARIO PAJERAMA
A câmera do curta-metragem Mira vento inicia sua trajetória num acelerado caminho por entre as folhas de uma floresta, quase que atropelando os dois pés que seguem rapidamente diante dela, seguindo, firmes, um caminho que ainda desconhecemos. O som que predomina é o da natureza e o diretor parece mergulhar com sua câmera por entre os espaços de forma que eles parecem dominar todo e qualquer canto do quadro, praticamente coberto por aquela paisagem que – nos contornos descompassados da câmera na mão – sugerem um ritmo caótico que destoa da natureza que ocupa nossa visão. Essa urgência da direção atrapalha um pouco o que de mais interessante a experiência estética alcançada ali poderia oferecer, que é justamente o exercício de contemplarmos a árvore, que após a intervenção do rapaz, fica sem folhas e as mesmas são substituídas por sacos plásticos, o que nos permitiria observar um fenômeno impossível de ser visto a olho nu: o vento. Toda essa sequencia de movimentos acontece num ritmo a la Gaspar Noé, resultando numa experiência interessante, ainda que nauseante. Tivesse o diretor deixado sua câmera observar (sem o excesso de movimentos) o que restou da árvore totalmente repleta das sacolas por mais tempo, talvez Mira vento nos presenteasse com um momento de repouso visual para contemplarmos o resultado de sua intervenção estética na natureza de maneira a imergirmos de forma mais poética. Apesar de sua incompreensível urgência, Mira vento é um interessante experimento visual que pode suscitar reflexões outras, talvez até ligadas a um pensamento mais ativo em relação à influência do homem com a natureza, mas que certamente possui uma beleza plástica curiosa de se ver.
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RELATOIO PARCIAL DA PROBLEMATIZAÇÃO/REFLEXÃO DA EXPLORAÇÃO DO
MEIO AMBIENTE
Carvalho (2006, p. 23-24) ao referir-se sobre a emergência do debate sobre a Educação Ambiental afirma que: O surgimento da questão ambiental como um problema que afeta o destino da humanidade tem mobilizado governos e sociedade civil. Nas últimas décadas, todo um conjunto de práticas sociais voltadas para o meio ambiente se tem instituído tanto no âmbito das legislações e dos programas de governo quanto nas diversas iniciativas de grupos, de associações e de movimentos ecológicos. Na esfera educativa temos assistido à formação de um consenso sobre a necessidade de problematização dessa questão em todos os níveis de ensino. Assim, a EA vem sendo valorizada como uma ação educativa que deveria estar presente, de forma transversal e interdisciplinar, articulando o conjunto de saberes, formações de atitudes e sensibilidade ambientais. Sendo assim, os estados e municípios têm elaborado programas e propostas que contemplem a temática ambiental, seja sob a Denominação de Educação Ambiental ou outras atividades similares. Esta pesquisa tem como objetivo central avaliar as propostas ou programas de Educação Ambiental existentes e desenvolvidos no município de Dourados (MS, Brasil) ligados ao poder público municipal e estadual1. Com base em levantamento e análise das propostas e ações existentes pretende-se identificar e caracterizar, nesses programas, as concepções e práticas de Educação Ambiental, além de verificar as formas de desenvolvimento de acordo com os objetivos estabelecidos nas mesmas. A partir disso, pretende-se buscar elementos para uma avaliação dessas propostas em termos de suas contribuições e problemas. Para atingir os objetivos em questão, estamos utilizando os seguintes procedimentos metodológicos: estudo bibliográfico sobre Educação Ambiental e suas principais questões; levantamento, junto à prefeitura e Secretarias de Estado (Educação e Meio Ambiente) sobre os programas e propostas de Educação Ambiental Existente; leitura e análise dos programas de Educação Ambiental levantados; identificação das concepções e práticas de Educação Ambiental presentes nas propostas analisadas; Verificação in loco das formas de desenvolvimento dos programas de Educação Ambiental nas escolas envolvidas, por meio de entrevistas com coordenadores pedagógicos, professores e alunos.
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Considerações Finais
Concluímos que a cultura foi determinante para modelar nossas características biológicas ao longo do tempo, e vice-versa. Nossos ancestrais foram lentamente se transformando e aos poucos sofrendo pequenas transformações que ao longo de milhões de anos nos diferenciam totalmente de qualquer símio. A espécie humana rompeu suas próprias limitações: como um animal frágil, provido de insignificante força física, dominou toda a natureza e se transformou no mais temível dos predadores. Sem asas dominou os ares; sem guelras ou membranas conquistou os mares. Tudo isto porque difere dos outros animais por ser o único que possui cultura. A cultura vem afirmar que tudo o que o homem fez e faz, aprendeu com os seus semelhantes e não decorre de imposições originadas fora da cultura.
Bibliografia
http://www.webartigos.com/artigos/sociedade-e-cultura/5513/
http://www.orixas.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=21&Itemid=60
http://www.citador.pt/textos/as-culturas-de-individuo-grupo-e-sociedade-thomas-stearns-eliot
O Capital – Karl Maxx – Livro 4 de 1905
Livro: A construção social da realidade (BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas)
Filme: A classe operária vai ao paraíso (Diretor: Elio Petri. Itália, 1971)
WWW.portacurtas.org.br/beta/filme/?name=bumbando
WWW.portacurtas.org.br/beta/filme/?name=ilha_das_flores
WWW.portacurtas.org.br/beta/filme/?name=pajerama
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