ATPS DESENHO TECNICO

DESENHO TÉCNICO

Um determinado objeto pode ser descrito de muitas maneiras, uma delas é através do desenho, que pode ser por um desenho livre, de caráter artístico, ou um desenho técnico. As principais características que diferenciam esses dois tipos de desenhos são: o desenho livre de caráter artístico pode ter, pra diferentes indivíduos, várias interpretações e significados do mesmo objeto; já o desenho técnico tem que ser interpretado da mesma maneira por qualquer individuo que o observe, perfeitamente perceptível e sem ambiguidade.

O desenho técnico pode assumir diversos modos de representação, os modos mais usados em desenho técnico são as representações em vistas e em perspectivas, sendo ambas de extrema importância na descrição de um objeto.

Para que o desenho técnico seja universalmente entendido sem ambiguidades, e necessário que obedeça às normas há ele destinadas. Existem vários organismos, nacionais e internacionais, que produzem normas sobre os mis variados assuntos, entre os quais, o desenho técnico. O principal órgão que rege essas normas é o ISO (Internacional Organization for Standardization), que serve como referencia para a maioria das normas individuais de cada país.

Todas as informações inscritas em um desenho, sejam algarismos ou outros caracteres, deve ser apresentada em escrita normatizada, que tem como principais objetivos a uniformidade, a legibilidade e a reprodução de desenhos sem perda de qualidade.

Em desenho técnico existe a necessidade de utilizar tipos de linhas diferentes de acordo com o elemento a ser representado. A norma ISO 128:1982 define os 10 tipos de linhas e espessuras, a utilização correta dos tipos de linha facilita a interpretação dos desenhos e sua compreensão. Por exemplo, para representar as arestas de contorno visível utilizamos o traço “continuo grosso”, enquanto para representar uma aresta invisível utilizamos o traço “interrompido” (fino ou grosso).

Com o adentro dos modernos programas do CAD 3D, a circulação dos desenhos entre os diferentes departamentos da empresa ou gabinetes de projeto tem-se reduzido. Contudo, a impressão e reprodução de desenhos continuam sendo indispensáveis para alguns processos em particular para a fabricação, onde na maioria das situações são necessárias as vistas e todo o conjunto de informações complementares, como cotas, tolerâncias dimensionais e geométricas e acabamentos superficiais.

Sempre que possível, as peças devem ser representadas em escala real, ou seja, escala 1:1. Na pratica verifica-se que, para a maioria das peças, isso não é possível. Para que as peças sejam representadas de uma forma clara, precisa e rigorosa, e num formato de papel adequado tem que ser usados escalas de dimensões reais para as dimensões reais para dimensões da representação. Onde a escala de redução quando a dimensão do objeto no desenho é menor que a sua dimensão real: escala 1 : x com x > 1. E a escala de ampliação quando a dimensão do objeto no desenho e maior que a sua dimensão real: escala x : 1 com x > 1.