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Por:   •  10/11/2013  •  1.312 Palavras (6 Páginas)  •  519 Visualizações

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ETAPA 1

PASSO 1

Comunidade Surda do Brasil. Comunidade e Cultura Surda do Brasil. Disponível em: http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade1/comunidade_culturasurda.htm. Acesso em: 25 nov. 2012

PORTAL DO SURDO. Cultura dos surdos . Disponível em: http://www.portaldosurdo.com/index.php?option=com_content&view=article&id=208&Itemid=194. Acesso em: 25 nov. 2012

PASSO 2

Vivemos em uma sociedade que preza tudo aquilo que existe de perfeito, demorou muitos anos para que as pessoas surdas fossem aceitas na sociedade, como pessoas capazes de se desenvolverem e terem uma vida normal, trabalhar, casar e ter filhos.

Percebe-se que a cada dia que se passa as pessoas surdas estão alcançando o seu espaço na sociedade, uma vez as pessoas passaram a compreender melhor a condição da pessoa surda, e deixaram a visão preconceituosa que tinham. Um dos maiores compositores de música clássica de todos os tempos era surdo, e isso não impediu Beethoven de compor a nona sinfonia.

O exemplo de Beethoven é apenas um de muitos exemplos de como a pessoa surda é capaz de se desenvolverem, podemos citar como exemplo a Língua Brasileira de Sinais, que propicia o encontro entre pessoas surdas, onde elas podem se socializar, partilhar suas experiências, e aprenderem a utilizar desta língua, as escolas estão propiciando também aos familiares a aprendizagem desta língua, para que o surdo possa se inserir nos diferentes setores da sociedade, inclusive, algumas escolas disponibilizam interpretes para aqueles que desejam estudar em escola onde os professores não bilíngues(Língua Portuguesa e Libras).

O desenvolvimento da pessoa surda está possibilitando o desenvolvimento da cultura surda, onde o surdo passa a conhecer o mundo e tecendo modificações a fim de torná-lo mais adequado a sua visão de mundo, bem como tornando-o mais acessível para si e para seus pares, deixando suas impressões e desenvolvendo uma identidade própria e autônoma, este é o entendimento da pesquisadora surda PERLIN(2004, p. 77-78):

[...] As identidades surdas são construídas dentro das representações possíveis da cultura surda, elas moldam-se de acordo com maior ou menor receptividade cultural assumida pelo sujeito. E dentro dessa receptividade cultural, também surge aquela luta política ou consciência oposicional pela qual o individuo representa a si mesmo, se defende da homogeneização, dos aspectos que o tornam corpo menos habitável, da sensação de invalidez, de inclusão entre os deficientes, de menos valia social.

Se faz necessário criar espaços onde as pessoas surdas possam se desenvolver e mostrar as suas capacidades e habilidades, e assim definir sua identidade sim de pessoa surda, mas também de pessoa capaz de mudar o mundo tornando-o mais humano e justo.

ETAPA 2

PASSO 1

Sabemos que ainda existem muitas barreiras para que exista a real inclusão da pessoa surda nas escolas regulares, muitas vezes os professores não sabem como desenvolver atividades que contemple tanto os surdos como os ouvintes.

Sendo percebe-se que uma gama de recursos podem contribuir para que a aula seja realmente satisfatória para todos.

Vamos aqui desenvolver atividades que possam integrar e socializar as crianças em um mesmo ambiente, quebrando as barreiras que as impedem de conviverem.

PLANO DE AULA: Ciências

Materiais utilizados: garrafas pet, algodões e feijões

Objetivos: entender como as sementes se desenvolvem, observar o seu crescimento, e acompanhar as suas modificações a cada dia.

Recursos: caso a escola não tenha um interprete de Libras, poderão ser utilizados, vídeos, onde no canto da tela tenha um intérprete, ou mesmo cartazes e desenhos.

Inicialmente, os alunos farão desenhos de suas hipótese de como ocorre o processo de germinação, onde os mesmos poderão colocar diversos desenhos de tais fases.

Posteriormente, os alunos assistirão a dois vídeos disponíveis na internet Germinação (http://www.youtube.com/watch?v=yLgN1XwAk_k) e a viagem da sementinha (http://www.youtube.com/watch?v=sbqtggXvQYc).

Os alunos poderão desenhar as suas novas hipóteses ou manter as que já tinham.

Após assistir ao texto, os alunos irão plantar as suas sementes, e a cada dia deverão desenvolver um relatório onde colocarão suas impressões do crescimento e desenvolvimento da sua sementinha.

Quando a mesma crescer eles irão criar em grupos de dois alunos uma história que represente o seu feijãozinho, propiciando um clima de cooperação, onde os alunos irão partilhar suas informações uns com os outros.

Para que o aluno surdo possa entender cada passo pode ser usada a ajuda de um intérprete ou ainda de vídeos com legenda para que assim ele possa compreender as atividades e se sentir efetivamente parte da turma.

Passo 2

Quando uma escola se propõe a ter uma educação inclusiva de acordo com GLAT(2007, p. 106) se faz necessário:

"[...] o aluno com necessidades especiais deve ter a possibilidade de freqüentar a escola regular, participando de todas as atividades [...] um dos pressupostos básicos dessa proposta é a necessidade de adaptações no ensino que promovam desafios constantes a todos os alunos e favoreçam seu pleno desenvolvimento social e cognitivo." (GLAT, 2007,p. 106)

Vários recursos podem ser utilizados para facilitar o desenvolvimento cognitivo da pessoa surda, como televisão, vídeos com legenda, cartazes, falar diretamente com a pessoa, para que ela possa ler seus lábios, disponibilizar um intérprete, uma das saídas mais viáveis atualmente, onde as crianças não se sentem constrangidas e assim possam

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