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ATPS ESTATÍSTICA

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Por:   •  8/10/2014  •  2.904 Palavras (12 Páginas)  •  259 Visualizações

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ETAPA 1

PASSO 1

Conceitos Gerais de Estatística. Distribuição de Frequências

As pessoas comumente escutam falar de estatísticas na mídia. Diariamente são divulgadas informações tais como: índice de inflação, taxa de mortalidade, índice de desenvolvimento humano, proporção de eleitores, dentre outras. Estes aspectos estão no cotidiano de muitas pessoas, inclusive nós alunos da Faculdade Anhanguera de São José dos Campos, SP, como por exemplo, Inglatinara e Letícia que são vendedoras e a cada venda realizada ganham uma devida porcentagem em cima do valor vendido e ao final do mês são feitas premiações aos vendedores que obtem melhores índices de vendas, ou como Helder e Fernanda que no momento utilizam- se dados estatísticos como por exemplo avaliarem melhor preço para adquirem mercadorias.Sandro trabalha com Projetos de engenharia aeronáutica, onde cada projeto concluído é gerado um Checklist de conclusão, apartir desse Checklist é gerado um índice de qualidade do produto da Empresa.Este índice é utilizado para o acompanhamento e desenvolvimento do Desingner. Apartir desse índice é avaliado se o Designer está apto para executar o serviço.David é inspetor de qualidades em uma Empresa de fabricação de Vidros, onde seu controle é intercalado entre (20 x 20) em produtos inspecionados, apartir dessa análise é retirado a Média de qualidade do produto.

A palavra estatística, derivada do termo latino Status (estado), parece ter sido introduzida na Alemanha, em 1748, por Achenwall. A Estatística é encarada, atualmente, como uma ciência capaz de obter, sintetizar, prever e tirar inferências sobre dados. Porém no século XVII em Inglaterra a estatística era a Aritmética do Estado (Political Arithmetic), consistindo basicamente na análise dos registros de nascimentos e mortes, originando mais tarde as primeiras tábuas de mortalidade.Ao longo da Idade Média e até ao século XVIII a estatística foi puramente descritiva, coexistindo duas escolas: a escola descritiva alemã, cujo representante mais conhecido é o economista G. Achenwall (1719-1772), professor na Universidade de Gottingen, considerado pelos alemães como o pai da estatística, e a escola dos matemáticos sociais que procuravam traduzir por leis a regularidade observada de certos fenômenos, de caráter econômico e sociológico. Embora esta escola procurasse fundamentar a formulação de previsões com base em leis sugeridas pela experiência, a estatística confundia-se, praticamente, com a demografia à qual fornecia métodos sistemáticos de enumeração e organização. Na realidade, a necessidade sentida, em todas as épocas, de conhecer, numérica e quantitativamente, a realidade política e social tornou a análise demográfica uma preocupação constante.

John Graunt (1620-1674), juntamente com William Petty (1623-1687), autor de Política Arithmetic, e o astrônomo Edmond Halley (1656-1742) são os principais representantes da escola inglesa, que dá um novo impulso à estatística, fazendo-a ultrapassar um estádio puramente descritivo: analisam-se os dados na procura de certas regularidades, permitindo enunciar leis e fazer previsões.

No entanto, a estatística para adquirir o estatuto de disciplina científica nomo tética, e não puramente ideográfica ou descritiva, teve que esperar pelo desenvolvimento do cálculo das probabilidades, que lhe viria a fornecer a linguagem e o aparelho conceitual permitindo a formulação de conclusões com base em regras indutivas. Data do século XVII o início do estudo sistemático dos problemas ligados aos fenômenos aleatórios, começando a ser manifesta a necessidade de instrumentos matemáticos, aptos a analisar este tipo de fenômenos, em todas as ciências que põem o problema do tratamento e interpretação de um grande número de dados. Pode datar-se dos fins do século XIX o desenvolvimento da estatística matemática e suas aplicações, com F. Galton (1822-1911), K. Pearson (1857-1936) e W. S. Gosset (1876-1936), conhecido sob o pseudônimo de Student, sendo lícito afirmar-se que a introdução sistemática dos métodos estatísticos na investigação experimental se fica a dever, fundamentalmente, aos trabalhos de K. Pearson e R. A. Fisher (1890-1962). A partir de Pearson e Fisher o desenvolvimento da estatística matemática, por um lado, e dos métodos estatísticos aplicados, por outro, têm sido tal que é praticamente impossível referir nomes.

Estatística Descritiva x Estatística Inferencial

A Estatística é conhecida como uma ferramenta meramente descritiva, ou seja, descreve dados por meio de percentagens, taxas, proporções, gráficos e tabelas. Apesar da Estatística cumprir, também, este papel de resumir as informações, seu potencial de uso é muito mais amplo

Estatística Descritiva (Dedutiva)

O objetivo da Estatística Descritiva é resumir as principais características em um conjunto de dados fazendo uso de tabelas, gráficos e resumos numéricos. Descrever os dados pode ser comparado ao ato de tirar uma fotografia da realidade. Caso a câmera fotográfica utilizada não seja adequada, ou esteja sem foco, o resultado, no caso a foto, pode sair distorcido. Portanto, quem faz uso da estatística deve ter extremo cuidado em escolher os métodos e técnicas corretas para resumir os dados.

Técnicas de Estatística Descritiva

Tabelas de freqüência - Ao dispor de uma lista volumosa de dados, as tabelas de freqüência servem para agrupar informações de modo que estas possam ser analisadas. As tabelas podem ser de freqüência simples ou de freqüência em intervalos de classe

Gráficos - O objetivo da representação gráfica é dirigir a atenção do analista para alguns aspectos de um conjunto de dados.

”Um gráfico vale mais que mil palavras”.

Alguns exemplos de gráficos: diagrama de barras, diagrama em setores, histograma, box-plot, ramo-e-folhas, diagrama de dispersão e gráfico seqüencial

Resumos numéricos - Através de medidas ou resumos numéricos podemos levantar importantes informações sobre o conjunto de dados tais como: a tendência central, variabilidade, simetria, valores extremos, valores discrepantes, etc...

As competências de um analista quantitativo durante a realização de uma análise descritiva podem ser comparadas às de um detetive que procura evidências que o leve a formular hipóteses e embase suas ações.

Estatística Inferencial

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