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ATPS Educação De Jovens E Adultos

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Por:   •  31/3/2014  •  2.527 Palavras (11 Páginas)  •  1.532 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.

RENATA SANTANA LOURENCO RA: 7925694507

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Educação de Jovens e Adultos.”, -6º semestre-, sob orientação da Tutora EAD Mariana Faveri Impulcetto.

SÃO PAULO/SP

2013

Etapa 1

Elaboração de um Texto Reflexivo sobre os apontamentos levantados das características do educando da Educação de Jovens e Adultos.

A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino, amparada por Lei voltada para pessoas que não tiveram acesso, por algum motivo, ao ensino regular na idade apropriada. Propõe-se a atender a um público ao qual foi negado o direito à educação durante a infância e/ou adolescência, seja pela oferta irregular de vagas, seja pelas inadequações do sistema de ensino ou pelas condições socioeconômicas desfavoráveis.

Sabe-se que o papel docente é de fundamental importância no processo de reingresso do aluno às turmas de Educação de Jovens e Adultos. Por isso, o professor de Educação de Jovens e Adultos deve também ser um professor especial, capaz de identificar o potencial de cada aluno. O perfil do professor de Educação de Jovens e Adultos é muito importante para o sucesso da aprendizagem do aluno adulto que vê seu professor como um modelo a seguir.

Para o desenvolvimento de uma prática pedagógica condizente com as especificidades da EJA, com o necessário acolhimento e compreensão dos educandos a partir de seu cotidiano, é importante ressaltar a necessidade de o docente saber quem são eles.

É preciso que a sociedade compreenda que alunos de Educação de Jovens e Adultos vivenciam problemas como preconceito, vergonha, discriminação, críticas, dentre tantos outros e que tais questões são vivenciadas tanto no cotidiano familiar como na vida em comunidade.

Os alunos de Educação de Jovens e Adultos têm um traço de vida, origens, idade, vivências profissionais, históricos escolares, ritmos de aprendizagem e estruturas de pensamentos muito diferentes. São pessoas que vivem no mundo do trabalho, capitalismo, com responsabilidades sociais e familiares, com valores éticos e morais formados a partir da experiência, do ambiente e da realidade cultural em que estão inseridos e nada disso deve ser relevado no processo educacional.

As possibilidades de conseguir um emprego melhor e o vislumbrar de novas perspectivas de vida, não só para si, mas e principalmente para seu grupo familiar, a partir de conhecimentos assimilados no ambiente educativo, são aspectos motivadores para os que retornam à escola. O educando da EJA é essencial para suas transformações individuais e coletivas a partir de suas próprias iniciativas, ou seja, ele também vai se transformando ao longo do processo de construção de conhecimentos. Ele é quem melhor compreende o que é buscado por ele na EJA e a partir dela. Ele precisa ir se transformando para aprender a aprender, para aprender a conhecer, para aprender a ser o que é sonhado por ele.

Etapa 2

Elaboração dos objetivos de trabalho para a Educação de Jovens e Adultos

Sujeitos que há anos pararam de estudar por diversos motivos, retornam à sala de aula, sendo por vontade própria, ou por determinação do mercado de trabalho dos tempos atuais. Cada sujeito teve um motivo próprio para parar de estudar, e possui um motivo tão próprio para retornar. Quando retornam, muitos têm muita dificuldade em acompanhar os conteúdos e, em diversos casos, acabam desistindo muito facilmente, sem, ao menos, tentarem entender o que lhes bloqueia o aprendizado.

A Educação de Jovens e Adultos – EJA tem por finalidade, proporcionar a educação básica àqueles que não tiveram condições de frequentar, por quaisquer motivos, a escola, na idade tida como “correta”. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos (Parecer CEB nº 11/2000), em concordância com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, apontam três funções como responsabilidade da EJA: reparadora (restaurar o direito a uma escola de qualidade); equalizadora (restabelecer a trajetória escolar); qualificadora (propiciar a atualização de conhecimentos por toda a vida).

Atualmente a idade mínima para frequentar a EJA é 15 (quinze) anos para o Ensino Fundamental, e 18 (dezoito) para o Ensino Médio. No Art. 22 LDB 9.394/1996, está prevista a Educação de Jovens e Adultos, classificada como parte integrante da Educação Básica. E, assim como a educação regular, é dever do governo disponibilizar educação de jovens e adultos, contudo, também existem instituições privadas, autorizadas a atender esta modalidade de ensino. Sendo assim, é importante que conheçamos o processo de desenvolvimento da EJA no Brasil, pois a história nos fará compreender as muitas reformulações dessa modalidade educacional, inicialmente definida como “para o trabalhador”, e que ainda está em movimento, como todas as outras modalidades da educação.

Funções da Educação de Jovens e Adultos

Função reparadora: não se refere apenas à entrada dos jovens e adultos no âmbito dos direitos civis, pela restauração de um direito a eles negados – o direito a uma escola de qualidade, mas também ao reconhecimento da igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano de ter acesso a um bem real, social e simbolicamente importante, porém não podemos confundir a noção de reparação com a de suprimento. Para tanto, é indispensável um modelo educacional que crie situações pedagógicas satisfatórias para atender às necessidades de aprendizagem específicas de alunos jovens e adultos.

Função equalizadora: relaciona-se

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