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ATPS-Educação Espedial

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Por:   •  24/11/2014  •  2.843 Palavras (12 Páginas)  •  242 Visualizações

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Educação Especial

Inclusão na Educação

Ribeirão Preto

2014

SUMÁRIO

1. Inclusão.......................................................................................................3

2. Somos todos diferentes...............................................................................6

3. Componentes para a formação do Professor de Educação Especial...........7

4. Imagens – Inclusão......................................................................................9

5.Conclusão....................................................................................................11

6.Referências Bibliográficas..........................................................................12

INCLUSÃO

A inclusão escolar é um dos maiores desafios que os profissionais encontram atualmente, pelo fato de não haver soluções prontas para reconhecer e valorizar as diferenças sem que haja discriminação e segregação dos alunos, especialmente aqueles com deficiência.

Há dois pontos polêmicos entre a entre inclusão e escolaridade, que se referem especialmente à duas questões: às discussões sobre igualdade e diferença e às sobre o direito à educação das pessoas com deficiência.

Quando algumas capacidades intelectuais são mais valorizadas que outras, muitos alunos são considerados equivocadamente mais ou menos inteligentes que outros. Transformando estas diferenças em desigualdades, sendo muitas vezes o professor considerado como agente discriminador, quando, ao ocupar um “lugar do saber”, nega ou desqualifica as peculiaridades dos alunos.

As sociedades ao longo dos séculos foram sofrendo uma série de transformações, em relação as atitudes referentes às pessoas com deficiências.

A integração surgiu para derrubar a prática da exclusão social na qual foram submetidas todas as pessoas deficientes por vários séculos, que eram excluídas da sociedade para qualquer atividade, pois eram consideradas inválidas, sem utilidade para a sociedade e incapazes para qualquer tipo de trabalho.

A deficiência sempre esteve ligada a crenças sobrenaturais, demoníacas e supersticiosas. Desde a seleção natural dos Espartanos na qual as crianças mal formadas ou deficientes eram eliminadas, passando pelo conformismo piedoso do Cristianismo até a segregação e a marginalização operadas pelos “exorcistas” da Idade Média, culminando em dois tipos de atitudes:

• Proteção e assistencialismo e

• Eliminação, menosprezo e destruição.

No século XVII, na fala de Locke, “a experiência é o fundamento de todo saber”, despertou uma esperança de educação para essas pessoas. Ele dizia que a criança deve ser estimulada desde a tenra idade sendo levada a vivenciar diversas situações no seu cotidiano.

O foco das primeiras escolas de Educação Especial, foram voltados primeiramente aos deficientes sensoriais, porque na época, eram comuns os cegos e surdos ilustres, assim como era comum encontrar cegos com memória excepcional, que cantavam, conheciam música, entre outros feitos maravilhosos.

Surge um movimento em meados do século XX, que tende a aceitar as pessoas portadoras de deficientes e a integrá-las tanto quanto possível à sociedade. Propondo renovações de caráter social, psicológico e administrativo na sociedade

A integração do PNE (Portadores de Necessidades Especiais) no ambiente escolar apontam três elementos básicos:

1. Integração Temporal: a convivência dos PNE com os não PNE em classes regulares, preferencialmente realizada de forma gradativa e preparando devidamente criança e o ambiente, tanto a classe como a escola.

2. Integração Instrucional: proporcionar condições favoráveis em salas regulares facilitando o processo ensino aprendizagem. Isso depende de três situações básicas:

• Os PNE devem possuir características compatíveis com as oportunidades oferecidas aos demais alunos não PNE;

• A compatibilidade dessas características com as oportunidades de ensino-aprendizagem dependerá da boa vontade do professor modificar ou adotar novos métodos e processos ade trabalho adequados as necessidades desses alunos.

• Os serviços, os recurso, a sala, o professor, o consultor, etc. devem ser compatíveis com as necessidades do processo de ensino-aprendizagem.

3. Integração Social: o relacionamento entre o PNE e os demais alunos do grupo.

A inclusão social contribui para a construção de um novo tipo de sociedade, através de pequenas mudanças e grandes transformações, tanto nos ambientes físicos como na mentalidade das pessoas. Mas ainda estamos vivendo uma fase de transição entre a integração e a inclusão. Algumas pessoas utilizam as palavras integração e inclusão, como inclusão social, ou seja - a integração sendo a inserção do PNE preparado para conviver na sociedade e a inclusão como modificação da sociedade para que a pessoa com necessidades especiais possa buscar seu desenvolvimento e exercer a sua cidadania.

Inclusão segundo Mel Ainscow é a transformação do sistema educacional, encontrando meios de alcançar níveis que não estavam sendo contemplados. Um processo em três níveis:

*A Presença, mas não no sentido único de estrar na escola e sim participar da mesma.

*A Participação, ou seja oferecer condições para que este aluno participe das atividades escolares.

*A Aquisição de conhecimentos, não basta apenas estar na escola, participando e sim aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades.

Portanto para que haja inclusão o aluno deve estra na escola, de forma participativa,

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