ATPS Estatistica
Trabalho Universitário: ATPS Estatistica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 25/10/2013 • 8.966 Palavras (36 Páginas) • 333 Visualizações
Estatística
Atividade prática supervisionada (ATPS), como requisito de avaliação da disciplina de Estatística do curso de Administração, da Faculdade Anhanguera do polo de Valparaiso de Goiás, sob a supervisão da Tutora a distância Elaine Oliveira Foster Reis e Professor presencial Igor Quintanilha.
Valparaíso de Goiás, GO – 18 de setembro de 2013.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................... 04
ETAPA 1.....................................................................................................05
ETAPA 2 ....................................................................................................12
ETAPA 3 ....................................................................................................14
ETAPA 4 ....................................................................................................17
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................20
1. INTRODUÇÃO
Quando falamos de estatística é comum pensar isso se resume apenas a apresentar tabelas de números em colunas econômicas ou esportivas de jornais e revistas, ilustradas com gráficos, pilhas de moedas, etc., ou quando muito associam a estatística à previsão de resultados eleitorais. A estatística não se limita apenas a compilar tabelas de dados e os ilustrar com gráficos.
Na Antiguidade, vários povos já registravam o número de habitantes, de nascimentos, de óbitos, faziam estimativas de riquezas, cobravam impostos e faziam inquéritos quantitativos por processos que, hoje, denominaríamos de estatística.
Na Idade Média colhiam-se informações geralmente com finalidades tributárias ou bélicas. Com o passar do tempo, as tabelas tornaram-se mais completas, surgiram os gráficos e o cálculo das probabilidades, e a Estatística deixou de ser simples catalogação de dados numéricos coletivos para se tornar o estudo de como chegar a conclusões sobre o todo, partindo da observação de partes desse todo.
Desta forma, utilizando a estatística podemos planejar a obtenção de dados, interpretar e analisar os dados obtidos e apresentar os resultados de maneira a facilitar a tomada de decisões razoáveis. Podemos dividir este estudo em dois ramos principais: a estatística descritiva e a inferência estatística.
A estatística descritiva trata da coleta, da organização e a descrição dos dados. Já a inferência estatística baseia-se na teoria das probabilidades, do estudo dos dados, da análise e a interpretação desses dados.
ETAPA 1
Passo 1
Conceitos Iniciais de Estatística
Estatística é a ciência que se ocupa de coletar, organizar, analisar e interpretar dados a fim de tomar decisões.
Existem dois tipos de conjuntos de dados que são chamados populações e amostras.
População: é o conjunto de todos os resultados, respostas, medidas ou contagens que são de interesse.
Amostra: é um subconjunto de uma população.
Parâmetro: é uma descrição numérica de uma característica de população.
Estatística: é uma descrição numérica de uma característica da amostra.
Estatística descritiva: é o ramo que trata da organização, do resumo e da apresentação dos dados.
Estatística inferencial: é o ramo que trata de tirar conclusões sobre uma população a partir de uma amostra. A ferramenta básica no estudo da estatística inferencial é a probabilidade.
Definição dos dados:
Dados qualitativos consistem em atributos classificações ou registros não numéricos.
Dados quantitativos consistem em medidas ou contagens numéricas;
As aplicações da Estatística
Grande parte das informações divulgadas pelos meios de comunicação atuais provém de pesquisas e estudos estatísticos. Os índices da inflação, de emprego e desemprego, divulgados e analisados pela mídia, são um exemplo de aplicação da Estatística no nosso dia a dia. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, ao qual a Escola Nacional de Estatísticas está vinculada, é o órgão responsável pela produção das estatísticas oficiais que subsidiam estudos e planejamentos governamentais no país.
Passo 2
Aplicação dos conceitos de Controle Estatístico de Processo (CEP) Controle Estatístico de Processo
Tem como objetivo analisar com base Estatística as informações transmitidas pela empresa para definir posições baseadas nos dados coletados. A estatística aqui utiliza o método da probabilística, como forma de previsão de fenômenos futuros, seu método baseia-se nas informações coletadas da empresa.
Sua meta é adquirir a melhor informação a partir dos dados coletados e assim poder fazer uma melhor interpretação do caso pesquisado. Então basicamente é uma ciência que prioriza coleta análise e interpretação dos dados. Prioriza-se com os métodos de recolha, organização, resumo e interpretação de dados.
A indústria de fundição do Norte Catarinense é uma empresa fornecedora de produtos automotivos, que devido a grande competitividade do mercado, procura por melhorias para acompanhar a grande exigência de seus clientes. Para isso ela aplicou o conceito de controle estatístico de processo (CEP).
Um dos produtos produzidos pela empresa é um bloco de motor para caminhões a diesel. Onde se é medida a qualidade da peça como: resistência e dureza. Para se fazer a inspeção foi feita a coleta de forma unitária, pelo fato do mesmo ser de difícil manuseio, pois são de grandes dimensões, e após a sua fundição tem que se esperar pelo tempo necessário para seu resfriamento, por isso não são inspecionados todos, porém se pega o primeiro bloco de cada lote e o faz passar por uma inspeção, onde se determina sua qualidade, ou seja: se ele estiver dentro dos padrões aceitáveis e aceitar os valores impostos ao produto, o lote é aceito, porém se não estiver dentro dos conformes entende-se que exista algum problema com os corpos de ensaio, dessa forma são feitas analises com outras amostras do mesmo lote.
Passo 3
As possibilidades da Estatística na Área Administrativa aplicação da Estatística na área de Administração
É de grande utilização a estatísticas nos meios de administração, gestores e administradores, supervisores e até mesmo os funcionários cada vez mais tende a busca conhecimento referente a essa ferramenta, pois como um suporte é de grande valor a utilização desse meio para a diminuição de erros e prejuízos dentro da Organização.
No mundo administrativo a utilização dessa ferramenta cada vez mais é frequente nas estruturas de processo no cotidiano, nesse contexto os métodos utilizados, entram como forma de prevenção de risco e perdas, objetivando a manutenção estrutural da empresa, assim evitando o não abastecimento de mercadorias onde levara a perda de uma boa oportunidade de compra ou venda.
ETAPA 2
Passo 1
Planejamento de experimentos – Coleta de Dados
A meta do estudo estatístico é coletar dados e usá-los para uma tomada de decisão. Qualquer decisão feita através dos resultados de um estudo estatístico será tão boa quanto foi o processo de obtenção dos dados.
Coleta de dados
Para coletar dados, o foco do estudo determina a melhor maneira de coletá-los. E existem quatro métodos de coleta de dados: Censo, Simulação, Experimento e Amostra, que é o que foi utilizado pela nossa Equipe.
Passo 2
Resumo teórico de amostragem
No geral se trabalha com uma amostra da realidade e as amostras podem ser probabilísticas ou não probabilísticas. As probabilísticas são usadas em pesquisas quantitativas, buscando-se uma representatividade do universo. As amostras não probabilísticas são mais usadas em pesquisas qualitativas, e estão preocupadas em captar a
diversidade do universo.
As amostras probabilísticas mais usadas são:
* Aleatórias simples: quando se procura garantir a mesma possibilidade de compor a amostra para cada um dos componentes do universo. Fazemos uso de sorteios, com numeração prévia de cada elemento componente do universo;
* Sistemáticas: usadas quando os elementos do universo estão ordenados: em listagens, em arquivos, em uma rua. Por exemplo: queremos ter uma amostra de 10 % delas. Sorteamos a primeira entre os dez primeiros, e depois escolhemos as demais de dez em dez;
* Estratificadas: usadas quando a totalidade das pessoas pode ser subdividida em subgrupos ou estratos pôr faixas de idade, renda, religião, profissão, escolaridade ou outros critérios. Sorteia-se certo número de elementos em cada estrato para compor a amostra final, conservando na amostra, a mesma proporção em que cada estrato participa na totalidade.
As amostras não probabilísticas podem ser:
* Intencionais: quando se deseja, por exemplo, obtiver a opinião ou conhecer a situação de determinadas pessoas ou serviços, por sua especificidade e não representatividade do universo;
* Típicas: quando se seleciona para a pesquisa os casos típicos, que tenham as características do universo. Isto exige um razoável conhecimento prévio do problema e do universo da parte dos pesquisadores;
* Cotas: considerando-se as características dos integrantes do universo, constrói-se uma maquete que o represente, com presença de todos os elementos na amostra, na mesma proporção em que aparece no universo.
Passo 3
Coleta de dados
Os dados coletados estão expostos conforme quadro abaixo:
Amostra Peso (gr)
1 0,516
2 0,502
3 0,504
4 0,510
5 0,514
6 0,512
7 0,518
8 0,514
9 0,510
10 0,512
11 0,508
12 0,514
13 0,506
14 0,516
15 0,514
16 0,512
17 0,512
18 0,502
19 0,502
20 0,520
21 0,506
22 0,504
23 0,512
24 0,516
25 0,524
26 0,514
27 0,516
28 0,508
29 0,512
30 0,508
31 0,510
32 0,508
33 0,512
34 0,512
35 0,510
36 0,506
37 0,506
38 0,520
39 0,512
40 0,514
41 0,514
42 0,516
43 0,510
44 0,512
45 0,514
46 0,516
47 0,518
48 0,510
49 0,512
50 0,510
51 0,518
52 0,520
53 0,508
54 0,514
55 0,508
56 0,512
57 0,512
58 0,514
59 0,504
60 0,512
61 0,514
62 0,506
63 0,512
64 0,512
65 0,508
66 0,512
67 0,506
68 0,512
69 0,512
70 0,512
71 0,522
72 0512
73 0,514
74 0,512
75 0,508
76 0,524
77 0,514
78 0,514
79 0,516
80 0,518
81 0,518
82 0,510
83 0,510
84 0,510
85 0,512
86 0,514
87 0,518
88 0,516
89 0,512
90 0,512
91 0,516
92 0,510
93 0,518
94 0,508
95 0,518
96 0,518
97 0,504
98 0,510
99 0,508
100 0,512
Passo 4
As pesagens foram realizadas no dia 31 de Agosto de 2013, Supermercado Minas.
O trabalho realizado com autorização do gerente do referido supermercado aconteceu no período da manhã, das 7h às 9 horas. Para tanto, pegou-se aleatoriamente pacotes de 500 gramas de café, usando diversas marcas por recomendação do gerente, para a pesagem usou-se a balança que fica no setor de frutas e legumes e que os clientes utilizam para verificar o peso dos legumes e frutas. O trabalho foi divido entre os membros do grupo, onde um anotava os pesos e os demais, utilizando os carrinhos de compra, levavam e os pacotes para pesar e retornavam com os mesmos até as gôndolas.•.
ETAPA 3
Passo 1
Calculando número de classes:
i=1+ (3,3 x log n) = 1 + (3,3 x log 100) = 1 + 6,6= 7,8 => 8
intervalo => amplitude total
xh = /\T = 524 – 502/ 8 = 2,75
Tabela:
N° de classes Intervalo Frequência absoluta Frequência relativa
1 502 - 504,74 7 0.07
2 504,75 – 507,49 6 0,06
3 507,50 – 510,24 23 0,23
4 510,50 – 512 26 0,26
5 513 – 515,74 15 0,15
6 515,75 – 518,49 18 0,18
7 518,50 – 521,24 2 0,02
8 521,25 - 524 3 0,03
Total 100 1
Passo 2
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entendemos ter adquirido um pouco mais de conhecimento sobre números estatísticos e pesquisas de população e amostras de população. A estatística é muito complexa, mas tem um charme especial, pois nos mostra como são feitas pesquisas de opinião pública, pesquisas de valores e números e muitas outras que no dia-a-dia estão presentes em nossas vidas e nem percebemos. Suas fórmulas para cálculos são um tanto quanto complicadas, mas basta entendê-las que tudo se resolve com uma certa facilidade ou tranquilidade. Esta ATPS fez com que pesquisássemos mais sobre essa matéria e nos colocou frente ao um desafio inovador que é entender como se calcula média de uma população ou de uma amostra e muitos outros números quantitativos ou qualitativos. Sentimo-nos gratificados por ter concluído este desafio.
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LOPES, Celi A. E. A probabilidade e a Estatística no currículo de matemática do ensino fundamental brasileiro. Experiências e perspectivas do ensino da estatística-desafios para o século XXI. Florianópolis, 1999.
...