ATPS FOTOGRAFIA
Por: Philip Andrew • 26/8/2015 • Trabalho acadêmico • 1.739 Palavras (7 Páginas) • 141 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO CAETANO DO SUL
Carolina Rosa de Aguiar França
Cicero da Silva Matheus
Jefferson Silva dos Santos
Jéssica Martins dos Anjos
Mayara Ambrozini de Mattos
Philip Andrew
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ATPS
ESTUDOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA
SÃO CAETANO DO SUL, 06 DE OUTUBRO DE 2014.
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO CAETANO DO SUL.
NOME | RA: |
Carolina Rosa de Aguiar França | 6821491889 |
Cicero da Silva Matheus | 8639264568 |
Jefferson Silva dos Santos | 8418144062 |
Jéssica Martins dos Anjos | 840613129 |
Mayara Ambrozini de Mattos | 8205960240 |
Philip Andrew | 1299102752 |
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ATPS
FOTOGRAFIA
ATPS apresentada à disciplina de
Fotografia
da faculdade Anhanguera de
São Caetano, sob orientação
da Prof.ª Andrea Quirino.
SÃO CAETANO DO SUL, 06 DE OUTUBRO DE 2014.
SUMÁRIO
INTRUDUÇÃO
PERSONAGENS
Apresentador: Ciço Selfie.
Convidados: Yolanda e Rafael, e Roland Barthes.
Pessoas Envolvidas e Funções.
Cicero Silva – Ciço Selfie.
Jefferson Santos – Rafael
Jessica Martins – Yolanda
Mayara Ambrosini – Contra Regra
Philip Andrews – Roland Barthes
Roteiro para o Talk Show “Antes Tarde do que Nunca”.
Antes Tarde do que Nunca com Ciço Selfie.
Parte 1
“As cortinas se abrem”
Entra Ciço Selfie e faz sua apresentação pessoal, deixa sua “marca” e faz alguns comentários de teor cômico sobre seu nome e sobre o programa em si. (2 min)
Parte 2
“O primeiro convidado”
Ciço Selfie convida; Rolland Barthes. (5 mim)
Ciço Selfie: Escritor, sociólogo, filosofo, critico literário, semiólogo e um dos teóricos da escola estruturalista. Formado em Letras Clássicas, Gramática e Filosofia, tornou-se um critico dos conceitos teóricos complexos que circulam dentro dos centros estudantis até os dias de hoje e, um fumante incontrolável... Não pode fumar aqui dentro Rolland Barthes... Continuando a entrevista... Tirando suas excelentes obras, pouco se sabe sobre Rolland Barthes...
Roland Barthes: Realmente não gosto de entrevistas. Elas me fazem sentir entalado entre dois perigos: ou anuncio posições de uma forma impessoal e me rotulo um “pensador”, ou então digo constantemente “eu” e me rotulo egoísta.
Ciço Selfie: Porque insiste que você não tem uma biografia?
Roland Barthes: Não tenho biografia. Ou, mais exatamente a partir da primeira linha que escrevi, deixo de me ver, deixo de ser uma imagem para mim mesmo. Não consigo imaginar ou me fixar em imagens.
Ciço Selfie: Por isso que no seu livro Rolland Barthes por Rolland Barthes, não tem fotografias suas como adulto?
Rolan Barthes: Não só no livro, quase não possuo nenhuma. O livro alias esta dividido por uma linha inflexível. Não conto nada da minha juventude, essa guardei em fotografias, pois é exatamente a idade, o tempo da memória. E em seguida, pelo contrario, não digo mais nada em imagens, porque não as tenho, e tudo passa pela escrita.
Ciço Selfie: Esse pulo entre a juventude e a maturidade, é devido a sua doença?
Roland Barthes: Não se deve falar “doença” a meu respeito, deve-se dizer “tuberculose”. Porque na época, antes da quimioterapia, a tuberculose era um verdadeiro tipo de vida, um modo de existência, o tempo que passei no sanatório me deu perspectiva alem de poder ler e escrever sem interrupções mundanas.
Ciço Selfie: Mesmo assim conseguiu superar a “tuberculose” e escreveu varias obras consagradas entre elas Mitologias, O grau zero da escrita, O sistema da moda e A Câmera clara, você sabe quem lê? Ou pra quem escreve?
Roland Barthes: Escrevo por impulso, através de uma mistura de obsessões, continuidades e desvios táticos, mas o banco a frente sempre esta vazio, nunca se sabe quem vai ocupa-lo, pra quem se esta escrevendo.
Ciço Selfie: Para finalizar a entrevista é costume tirar um selfie com o convidado para marcar o momento, mesmo sabendo que você não gosta de se ver em fotografias, podemos?
Roland Barthes: Vou abrir mais uma exceção, mas queria deixar um dos meus pensamentos sobre o gesto, “A foto-retrato é um campo cerrado de forças. Quatro imaginários aí se cruzam... diante da objetiva, sou ao mesmo tempo, aquele que a fotografia me julga e aquele de que ela se serve para exibir sua arte”.
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