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ATPS - Gestão De Serviços E Varejo

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Por:   •  25/11/2013  •  3.888 Palavras (16 Páginas)  •  1.050 Visualizações

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O crescimento do Setor de Serviços na Economia Brasileira

No nosso dia a dia, utilizamos vários tipos de serviços sejam eles produtivos, de distribuição de bens, sociais ou pessoais, entre outros. Esse setor de serviços corresponde à venda de produtos e aos serviços comerciais oferecidos a população, é um dos principais responsáveis pela economia nacional.

Nos últimos anos o setor ajudou a aumentar a competitividade interna e externa, o que gerou milhares de empregos qualificados. Eles tão presentes na vida dos brasileiros, o setor terciário corresponde a 70% do PIB (Produto Interno Bruto), a soma de tudo que o país produz, o comércio varejista brasileiro representa 80%.

O Sudeste concentra a maioria das empresas e dos trabalhadores da área do comércio e serviços no Brasil, por isso que São Paulo e Rio de Janeiro têm em média os salários mais altos. Segundo Chiavenato (2002, p.69) “o setor de serviços tem hoje uma importante apresentação para a economia brasileira; seu crescimento é visto como uma promessa para o desenvolvimento do país”.

Ciente da importância do setor de serviços para a economia brasileira, o Governo Federal, por meio do Decreto nº 5.532, de 6 de setembro de 2005, criou a Secretaria de Comércio e Serviços (SCS) no âmbito do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Como órgão específico e singular do Ministério, compete à SCS, por exemplo, a formulação, coordenação, implementação e avaliação das políticas públicas e dos programas e ações para o desenvolvimento dos setores de comércio e de serviços; a análise e acompanhamento das tendências dos setores de comércio e serviços no País e no exterior; a formulação, implementação e divulgação de sistemáticas de coleta de informações sobre os setores; e a supervisão dos registros de comércio e atividades afins, em todo o território nacional.

Atualmente, os principais projetos a cargo da SCS em desenvolvimento consistem no estabelecimento da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (REDESIM), na coordenação das ações relacionadas à formalização simplificada do Empreendedor Individual, na elaboração da Política Nacional de Comércio e Serviços, no exercício da Secretaria Técnica do Fórum Permanente das Micro e Pequenas Empresas, na gestão das ações dos Complexos Serviços da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) e, finalmente, na instituição do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzem Variações no Patrimônio das Entidades (SISCOSERV).

Informações do site IBGE

As atividades do comércio varejista, aí incluídas as de venda de combustíveis, foram em 2002 as que registraram a maior parcela no faturamento do comércio em geral (45,5%). Por ser uma atividade desenvolvida principalmente por estabelecimentos de pequeno porte, o comércio varejista reuniu nesse ano 85,2% do total de estabelecimentos e 85,3% do total de empresas com atividade comercial no País. As empresas do comércio por atacado, por sua vez, foram responsáveis por cerca de 42,5% do total da receita líquida de revenda. No tocante ao número de estabelecimentos e de empresas, a participação deste segmento foi de apenas 7,1% e 6,9%, respectivamente. As atividades do comércio de veículos e peças foram responsáveis pela geração de 12,0% da receita líquida de revenda da atividade comercial, registrando uma participação de 7,7% no total de estabelecimentos e 7,8% no total de empresas comerciais.

Em termos de faturamento, os ramos que mais se destacaram no comércio varejista foram o de hiper/supermercados e o de comércio de combustíveis. Os hiper/supermercados geraram R$ 60,9 bilhões de receita líquida de revenda, o que representava 24,4% do total dessa categoria e o comércio varejista de combustíveis registrou R$ 56,3 bilhões de vendas líquidas, o que correspondia a 22,5% do total do varejo.

Os segmentos do varejo que mais empregaram, no ano de 2002, foram o de tecidos e artigos de vestuário com cerca de 752 mil postos de trabalho, o de material de construção com 586 mil e o de hiper/supermercados com 535 mil postos de trabalho. Esses números de pessoas ocupadas equivaleram a 16,3%, 12,7% e 11,6%, respectivamente, do total de empregos oferecidos no comércio varejista.

Tabela Atualizada IBGE 2013

O Comércio responde por 12,7% do PIB brasileiro. O comércio varejista é responsável por 42% do comércio geral.

O comércio varejista pode ser dividido em:

• Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo – a demanda desse segmento é sensível ao nível de preços, de renda e emprego;

• Veículos – o nível de demanda desse segmento depende do nível de renda, taxa de juros e condições e prazos dos financiamentos;

• Combustíveis e lubrificantes – a demanda desse segmento é derivada do nível de atividade econômica, renda, emprego e nível de preços.

• Construção – a demanda dependente de variação de preços, nível de renda, taxa de juros e condições e prazos dos financiamentos;

• Eletroeletrônicos e móveis – o nível de demanda desse segmento é sensível à variação de preços, nível de renda, taxa de juros e condições e prazos dos financiamentos;

• Tecidos, vestuário e calçados – o nível de demanda desse segmento também é sensível ao nível de preços e nível de renda da população;

• Livros, jornais, revistas e papelaria – esse segmento é dependente de renda e emprego e do nível de preços;

A maior demanda no comércio ocorre nas datas comemorativas:

• Maio – Dia das Mães

• Junho – Dia dos Namorados

• Agosto – Dia dos Pais

• Outubro – Dia das Crianças

• Dezembro – Natal e Ano Novo

Fatores de Risco

O comércio varejista é um dos primeiros a sentir os impactos causados por mudanças na conjuntura econômica. As vendas do setor são dependentes de variáveis como: nível de renda do consumidor, nível de emprego, juros, condições e prazos de financiamento

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