ATPS POSTADA
Artigos Científicos: ATPS POSTADA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 01062015 • 26/3/2014 • 3.605 Palavras (15 Páginas) • 231 Visualizações
UNIVERSIDADE UNIDERP ANHANGUERA
PROFª: HELENROSE APARECIDA SILVA PEDROSO COELHO
PÓLO: TAQUARA – RS
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
, 16 DE SETEMBRO DE 2012.
INTRODUÇÃO
Este trabalho terá como ponto principal o estudo da psicologia e o homem em uma visão de ideias de quatro grandes estudiosos da psicologia humana se referindo a processos individuais e subjetivos em suas definições.
Conjunto de definições, conhecimento dos fatos por meio de uma linguagem precisa e rigorosa dos conhecimentos introduzidos por cada teóricos da Psicologia que contribuíram com a História da Educação em Geral: Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon e Lev S. Vigotski.
Cada teoria agora descrita, trazendo cada particularidade para o desenvolvimento dentro da atividade proposta, envolvendo todos em um grande processo de experimentos e pressupostos em busca da objetividade.
A VIDA E OBRA DE SIGMUND FREUD
Sigmund Freud: o pai da psicanálise
BIOGRAFIA
Formado em medicina e especializado em tratamentos para doentes mentais, ele criou uma nova teoria. Esta estabelecia que as pessoas que ficavam com a mente doente eram aquelas que não colocavam seus sentimentos para fora. Segundo Freud, este tipo de pessoa tinha a capacidade de fechar de tal maneira esses sentimentos dentro de sua mente, que, após algum tempo, esqueciam-se da existência.
TEORIA E MÉTODOS
A partir de sua teoria, este grande psicanalista resolveu tratar esses casos através da interpretação dos sonhos das pessoas e também através do método da associação livre, neste último ele fazia com que seus pacientes falassem qualquer coisa que lhes viessem à cabeça.
Com este método ele era capaz de desvendar os sentimentos “reprimidos", ou seja, aqueles sentimentos que seus pacientes guardavam somente para si, após desvendá-los ele os estimulava a colocarem esses sentimentos para fora. Desta forma ele conseguiu curar muitas doenças mentais.
LIVROS
Freud escreveu um grande número de livros importantes, alguns deles foram: Psicologia da Vida Cotidiana, Totem e Tabu, A interpretação dos sonhos, O Ego e o Id e muitos outros. Neles, o “pai da psicanálise” (assim conhecido por ter inventado o termo “psicanálise” para seu método de tratar das doenças mentais) responsabilizava a repressão da sociedade daquela época, que não permitia a satisfação de alguns sentimentos, considerando-os errados do ponto de vista social e religioso.
Segundo ele, o sexo era um dos sentimentos reprimidos mais importantes. Naquela época essa afirmação gerou um grande escândalo na sociedade, entretanto, não demorou muito para que outros psicólogos aderissem à ideia de Freud. Alguns deles foram: Carl Jung, Reich, Rank e outros.
O criador da psicanálise nasceu na região da Morávia, que então fazia parte do Império Austro-Húngaro, hoje na República Checa. Sua mãe, Amália, era a terceira esposa de Jacob, um modesto comerciante. A família mudou-se para Viena em 1860. Em 1877, ele abreviou o seu nome de Sigismund Schlomo Freud para Sigmund Freud. Desde 1873, era um aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de Viena, onde gostava de pesquisar no laboratório de Neurofisiologia. Ao se formar, em 1882, entrou no Hospital Geral de Viena. Freud trabalhou por seis meses com o neurologista francês Jean Martin Charcot, que lhe mostrou o uso da hipnose. Em parceria com o médico Joseph Breuer, seu principal colaborador, ele publicou em 1895 o "Estudo sobre Histeria". O livro descreve a teoria de que as emoções reprimidas levam aos sintomas da histeria, que poderiam desaparecer se o paciente conseguisse se expressar. Insatisfeito com a hipnose, Freud desenvolveu o que é uma das bases da técnica psicanalítica: a livre associação. O paciente é convidado a falar o que lhe vem à mente para revelar memórias reprimidas causadoras de neuroses. Em 1899, publicou "A interpretação dos sonhos", em que afirma que os sonhos são "a estrada mestra para o inconsciente", a camada mais profunda da mente humana, um mundo íntimo que se oculta no interior de cada indivíduo, comandando seu comportamento, a despeito de suas convicções conscientes.
Mesmo com dificuldades para ser reconhecido pelo meio acadêmico, Freud reuniu um grupo que deu origem, em 1908, à Sociedade Psicanalítica de Viena. Seus mais fiéis seguidores eram Karl Abraham, Sandor Ferenczi e Ernest Jones. Já Alfred Adler e Carl Jung acabaram como dissidentes. A perda de Jung foi muito mais dolorosa, pois Freud esperava que o discípulo, suíço e protestante, projetasse a psicanálise além do ambiente judaico. Além de discordar do papel prioritário dado por Freud ao desejo, Jung se tornou místico. Sensibilizado pela Primeira Guerra Mundial e pela morte da filha Sophie, vítima de gripe, Freud teorizou sobre a luta constante entre a força da vida e do amor contra a morte e a destruição, simbolizados pelos deuses gregos Eros (amor) e Tanatos (morte). A sua teoria da mente ganhou forma com a publicação em 1923, de "O Ego e o Id".
Em 1936, disse considerar um avanço seus livros terem sido queimados pelos nazistas. Afinal, no passado, eram os autores que iam à fogueira. Mas a subida de Hitler ao poder ditatorial não demorou e a perseguição aos judeus se intensificou. Em 1938, já velho e com câncer, fugiu para a Inglaterra, onde morreu no ano seguinte. Com Martha Bernays, teve seis filhos. A caçula Ana tornou-se discípula, porta-voz do pai, e uma eminente psicanalista. Atualmente, Freud continua tão polêmico quanto na época em que esteve vivo. Por um lado, é verdadeiramente idolatrado por seguidores ortodoxos da teoria psicanalítica - e, aliás, em vida, Freud demonstrava uma inegável satisfação em ser reverenciado como um gênio. Por outro, é visto também como um mistificador, principalmente a partir da década de 1990, quando as descobertas da neurociência questionaram muitos dos princípios fundamentais da psicanálise.
Todo mundo conhece o "id",
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