ATPS RECURSOS HUMANOS
Monografias: ATPS RECURSOS HUMANOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elianajardim • 13/10/2013 • 3.908 Palavras (16 Páginas) • 628 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
A atividade prática supervisionada (ATPS) é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de etapas programadas e supervisionadas e que tem por objetivos: Favorecer a aprendizagem. Estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e eficaz. Promover o estudo, a convivência e o trabalho em grupo. Desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o autoaprendizado. Oferecer diferenciados ambientes de aprendizagem. Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação. Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas relativos à profissão. Direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a emancipação intelectual. Para atingir estes objetivos, a ATPS propõe um desafio e indica os passos a serem percorridos ao longo do bimestre para a sua solução. A sua participação nesta proposta é essencial para que adquira as competências e habilidades requeridas na sua atuação profissional. Aproveite esta oportunidade de estudar e aprender com desafios da vida profissional. Ao concluir as etapas propostas neste desafio, você terá desenvolvido as competências e habilidades descritas a seguir: Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional. Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, e diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável.
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2. GESTÃO DE PESSOAS E AS MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS
Para Garcia (2005) a gestão de pessoas tem como objetivo administrar comportamentos e potencializar o capital humano, para isso as pessoas devem ser tratadas como agentes ativos no processo organizacional. Ela inclui seis processos dinâmicos: Processos de agregar (recrutamento e seleção), aplicar (análise e descrição de cargo e avaliação de desempenho), recompensar (remuneração e benefícios), desenvolver (capacitação e treinamento), manter (condições ambientais e psicológicas para a qualidade de vida no trabalho) e monitorar pessoas (verificar resultados). A gestão de pessoas tem três aspectos fundamentais: as pessoas são seres humanos, tem história própria, personalidade, conhecimento e habilidades das quais a organização necessita; as pessoas são ativadores inteligentes dos recursos organizacionais, fornecem a empresa investimento intelectual e criativo de que ela precisa para acompanhar a competitividade do mercado em um mundo de mudanças; as pessoas são parceiras da organização e não apenas subordinados, elas também investem suas vidas na empresa, na expectativa de obter retorno (salário, crescimento profissional, benefícios), há
comprometimento e responsabilidade, características próprias da parceria. Diferentemente do trabalho fordista que era especializado, segmentado, a empresa agora tem ênfase em juntar, o foco não está mais na tarefa, mas em todo o processo. Com clientes mais exigentes, é preciso ver o recurso humano como instrumento intelectual e não como ferramenta para executar tarefas manuais. Essa valorização das pessoas na empresa substitui a organização funcional pela organização em rede. As principais mudanças organizacionais foram às pessoas serem valorizadas como seres humanos, como ativadores inteligentes de recursos organizacionais e como parceiros da empresa capazes de conduzi-la a excelência e ao sucesso. Há uma valorização do capital humano, onde antes era valorizado apenas o capital econômico, hoje se dá muita importância para as relações humanas. Com a globalização o mundo passa por rápidas mudanças, onde a informação tornouse essencial, esta velocidade adota princípios de flexibilidade e adaptabilidade. Segundo Garcia (2005) as maiores mudanças foram: do comando para a orientação; da era industrial para a era da informação; da rigidez para a flexibilidade; da atividade solitária para a atividade solidária; do tempo integral para o tempo parcial; do trabalho manual para o cerebral; da especialização para a multifuncionalidade; do foco no produto para o foco no
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cliente; de gerentes para líderes ou gestores; de Recursos humanos para parceiros de negócios; do capital financeiro para o capital intelectual entre outras. A velocidade é fundamental, pois os consumidores são mais exigentes e há um número maior de competidores no mercado, reduzindo o ciclo de vida dos produtos. A organização do mercado está voltada para os clientes, buscando a qualidade como diferencial. As empresas ao invés de investir na qualidade dos produtos, estão investindo nas pessoas que atendem os clientes que sabem como satisfazê-los. A vantagem competitiva passa a serem as pessoas.
2.1 TEMPOS MODERNOS E A MODERNA GESTÃO DE PESSOAS
No filme tempos modernos de Charlie Chaplin retrata o trabalho massificado onde o homem é instrumento, ferramenta de trabalho, em maioria, trabalho manual e segmentado, onde o operário não conhece todo o processo, ou até mesmo o produto de seu trabalho. Não havia a identificação com o trabalho, a motivação era exclusivamente a remuneração e devido à reserva de trabalhadores, quer dizer, o maior número de pessoas para trabalhar do que vagas de trabalho, a remuneração era baixa. O trabalho acabava sendo robotizado, não era preciso analisar, ou refletir, era apenas a execução manual de uma tarefa simples, uma pequena etapa diante inúmeras outras etapas até o produto final. Etapas estas que o trabalhador desconhecia e por isso não se reconhecia no produto que produzia. Ter profissionais desmotivados e cansados com uma atividade tarefeira acaba diminuindo a produção e trazendo prejuízos para a empresa. Quando, no trabalho, são retirados todos os elementos desafiadores, criativos, prazerosos e a possibilidade do indivíduo deliberar sobre seu próprio desempenho, é retirada, também, a parte humana do trabalhador; com isso, extrai-se, também, a possibilidade de tornar-se digno, saudável, alegre, criativo, responsável. Logo, ele é equiparado aos demais recursos de produção. Com a nova gestão de pessoas, em que os trabalhadores são valorizados como ativadores inteligentes dos recursos organizacionais, há o convite para uma parceria dos trabalhadores com a empresa. Reconhecem-se no profissional,
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