ATPS Teoria Da Contabilidade
Ensaios: ATPS Teoria Da Contabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 2/6/2014 • 4.068 Palavras (17 Páginas) • 293 Visualizações
ETAPA 3
Esta atividade é importante para que você associe a Direção e o Controle como funções do Administrador e sua importância para as demais funções do Processo Administrativo.
- Passo 1: Dar continuidade ao projeto proposto na Etapa 2, promovendo uma pesquisa sobre Direção como função garantidora do Processo Administrativo, partindo da premissa de que administrar envolve também a distinção entre os níveis gerenciais.
O papel da Direção é acionar e dinamizar a empresa, ou seja, fazer as coisas andarem e acontecerem. A Direção, como uma das funções administrativas, está relacionada com colocar as pessoas em ação. É a atribuição gerencial ligada ao exercício da liderança, exercendo influência sobre os funcionários. A influência pode ser feita por diversas formas – persuadindo, recompensando, punindo ou coagindo –, mas é preferível o uso da persuasão e do convencimento, e o uso da autoridade como último recurso.
Definido o planejamento e estabelecida a organização, resta fazer as coisas andarem e acontecerem. Este é o papel da Direção: acionar e dinamizar a empresa.
A direção está diretamente relacionada com a atuação sobre os recursos humanos da empresa. As pessoas precisam ser aplicadas em seus cargos e funções, treinadas, capacitadas, guiadas e motivadas para que possam atingir os resultados que delas se esperam.
Portanto, a direção é a função administrativa que se refere às relações interpessoais dos gestores em todos os níveis da organização e seus respectivos subordinados. Para isso os gestores precisam
• Comunicar
• Liderar (é fundamental entender onde a pessoa está na pirâmide das necessidades)
• Motivar
- Passo 2: Definir como o grupo estabeleceu os níveis de Direção para o projeto de extensão universitária. Apresentar o resultado deste levantamento teórico no tópico Desenvolvimento do relatório desta Etapa.
Os níveis de direção foram escolhidos por eleição entre os colegas, que dividiram as principais funções administrativas do Projeto, principalmente relacionando as funções às atividades profissionais que os membros do grupo possuem atualmente (por exemplo, a colega que assumiu a função de Tesoureira é bancária).
Segundo Fayol, o trabalho do “dirigente” consiste em tomar decisões, estabelecer metas, definir diretrizes e atribuir responsabilidades aos integrantes da organização, de modo que as atividades de planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar estejam numa seqüência lógica.
Para se obter sucesso alcançando os objetivos da organização, o administrador define os objetivos e planeja quais os recursos devem ser utilizados, determina as atividades a serem realizadas, distribui as atividades, seleciona as pessoas responsáveis por cada tarefa e depois disso tudo, otimiza todo o processo. Ou seja, lidera, incentiva, se comunica, busca promover uma relação de troca de informações para que ele como administrador corrija falhas de planejamento ou acelere o processo de execução das atividades caso haja necessidade.
Fayol definiu vários deveres do administrador para se obter um desempenho satisfatório nas suas ações: O administrador acompanha o processo de criação de planejamento, analisa, estabelece colaboradores, define obrigações, supervisiona, ou seja, controla e direciona seus subordinados para que haja uma harmonia de interesses entre organização e trabalhadores.
Dirigir significa interpretar os planos para os outros e dar as instruções sobre como executá-los em direção aos objetivos a atingir. A escala de direção começa pelos diretores, que dirigem os gerentes, os gerentes dirigem os supervisores e os supervisores dirigem os funcionários ou operários. A direção se divide em três níveis que são: Institucional, Intermediário e Operacional.
- Nas Considerações Finais, fazer um paralelo das decisões do grupo com a proposta do artigo Por que as ferramentas gerenciais podem falhar do Prof. Sérgio Tittanegro. Disponível em: . Procure identificar as possibilidades de falhas nas etapas de Planejamento e Organização, para garantir que a Direção cumpra seu papel.
“Sob o ponto de vista prático, a estratégia se preocupa com apenas uma variável, buscando uma resposta ao questionamento central da gestão empresarial: como perpetuar o lucro e, sob esse prisma, quatro fatores devem ser considerados: Mercado, Produto, Valor e Custo.
Quando se fala de perpetuação, cria-se uma medida de tempo e nessa métrica pode-se definir estratégia como um processo de se olhar o futuro, processo este que não tem início nem fim, demonstrando que o valor da estratégia não está nos planos produzidos, mas sim no processo e nas ações, portanto, administrar ou gerir estratégias depende de pontos-chaves como: Antecipar, Decidir, Agir , Empreender e Criar.
Todos esses pontos, como verbos de ação, dependem das pessoas que compõem a organização para que os operacionalizem a fim de se obter os resultados esperados pela estratégia.
Quando entramos nesse campo fértil de estudo que é o ser humano, nos deparamos com variáveis que normalmente não são contempladas no arcabouço da maioria das ferramentas de gestão, e talvez nem possam ser. Essas variáveis dizem respeito à psique humana e suas neuroses que, indubitavelmente, são levadas à gestão das empresas e, por vezes, são as determinantes das práticas e condutas empresariais.”
O texto acima, retirado do artigo do Prof. Sérgio Tittanegro, relata a questão solicitada nesta ATPS para uma empresa, que busca o lucro com meta principal. No PROJETO VIDA PLENA o lucro não é parte primordial, mas sim o auxílio a pessoas idosas que estão colocadas à parte da vida em sociedade pelas circunstâncias – e pela própria sociedade.
As possibilidades de falhas no que nos propusemos a efetivar com o esboço de projeto apresentado são imensas, pois dependeremos da boa vontade das pessoas, das empresas e do poder público, contando apenas com a possibilidade – para as empresas – de redução no IR a pagar ao auxiliar uma causa social (desde que devidamente registrada como uma ONG – Organização Não Governamental, ou OSCIP – Organização Sem Fins Lucrativos de Interesse Público). Mesmo assim, uma causa como essa pode arrecadar somas consideráveis e auxiliar muitas pessoas, desde que seu Planejamento seja correto, a Organização esteja bem estruturada, a Direção tenha pulso e competência, e haja Controle nos diferentes processos que o PROJETO VIDA PLENA utilize para cumprir seus objetivos de forma dinâmica e correta.
- Passo 3: Buscar um artigo acadêmico na base de dados da Anhanguera que trate do tema Controle e que traga algum estudo de caso. Consultar através do endereço: < http://sare.unianhanguera.edu.br/>
Não encontramos no site acima referido nenhum artigo acadêmico sobre o assunto Controle, na forma como estudado na matéria Processos Administrativos. Os artigos encontrados ou referiram-se a Controle ligeiramente, não tendo esse foco, ou então não possuíam estudo de caso.
Em função disso, passamos uma pesquisa sobre a função administrativa do Controle, a fim de demonstrar nossa busca de informação e conhecimento sobre o tema, apesar das dificuldades encontradas na busca dentro do site do Sistema Anhanguera de Revistas Eletrônicas – SARE.
Controle é a função administrativa através da qual se verifica se o que o foi estabelecido ou determinado foi cumprido (sem entrar especificamente no mérito se deu ou não bons resultados).
A função administrativa de controle está relacionada com a maneira pela qual os objetivos devem ser alcançados através da atividade das pessoas que compõem a organização.
O planejamento serve para definir os objetivos, traçar as estratégias para alcançá-los e estabelecer os planos de ação. A organização serve para estruturar as pessoas e recursos de maneira a se trabalhar de forma organizada e racional. A direção mostra os rumos e dinamiza as pessoas para que utilizem os recursos da melhor maneira possível. Por fim, o controle serve para que tudo funcione da maneira certa e no tempo certo, para que se possa monitorar acompanhar, avaliar, medir e assegurar que a organização esteja no rumo certo, produzindo os resultados esperados e alcançando os objetivos propostos.
O controle é algo universal: todas as atividades humanas – quaisquer que sejam – sempre fazem uso do controle, consciente ou inconscientemente. O controle consiste basicamente em um processo que guia a atividade exercida para um fim previamente determinado. A essência do controle reside em verificar se a atividade controlada está ou não alcançando os resultados desejados. Quando se fala em resultado, pressupõe-se que eles sejam conhecidos e previstos. Isso significa que o conceito de controle não pode existir sem o conceito de planejamento. Aliás, os controles requerem planos. Na verdade, o controle é o outro lado da moeda do planejamento.
O controle verifica se a execução está de acordo com o que foi planejado: quanto mais completos, definidos e coordenados forem os planos, tanto mais fácil será o controle. Quanto mais complexo o planejamento e quanto maior for o seu horizonte de tempo, tanto mais complexo será o controle. Quase todos os sistemas de planejamento trazem em seu bojo o seu próprio sistema de controle. Através da função de controle, o administrador assegura que a organização e seus planos estejam na sua trilha certa.
O desempenho de uma organização e das pessoas que a compõem depende da maneira como cada indivíduo e cada unidade organizacional desempenham seu papel e se movem para alcançar os objetivos e metas comuns. O controle é o processo pelo qual são fornecidas as informações e retroação para manter as funções dentro de suas respectivas trilhas. É a atividade integrada e monitorada que aumenta a probabilidade de que os resultados planejados sejam atingidos da melhor maneira.
O processo de controle é realizado em quatro fases, a saber:
a) Estabelecimento de padrões ou critérios
b) Observação do desempenho
c) Comparação do desempenho com o padrão estabelecido
d) Ação para corrigir o desvio entre o desempenho atual e o desempenho esperado.
Como tudo que o Administrador faz é importante para muitas outras pessoas, além daquelas de dentro da empresa, discutir com o grupo as Implicações Éticas do Controle. Lembre-se de compreender as Implicações Éticas como uma reflexão sobre os possíveis impactos que as decisões administrativas podem causar na sociedade, no ambiente e no indivíduo.
No caso deste desafio, analisar as Implicações Éticas a partir da aprendizagem possibilitada pela realização do desafio quanto ao processo Administrativo. As implicações podem ser positivas ou negativas. Quando forem negativas, o grupo pode propor formas de minimizar os impactos. Quando forem positivas, o grupo pode aproveitar para valorizar a iniciativa.
Algumas considerações sobre o tema Implicações Éticas que consideramos importante colocar neste trabalho:
A ética tem se colocado como um eixo fundamental para que o homem possa conviver bem em sociedade, dentro de parâmetros voltados para o dever de agir de acordo com o bem comum entre os homens, e em concordância com os valores morais que prezam pela ação virtuosa preocupada com o bem entre os diferentes.
Mesmo sabendo que a reflexão ética se apropria dos valores morais considerados bons, no sentido de uma ciência do comportamento moral do homem em sociedade, admitimos que a dificuldade de se pensar a ética no mundo dos negócios está no fato de que o mundo da administração em organizações econômicas e complexas, muitas vezes exige posturas do administrador que possam dar conta de enfrentar os desafios colocados por uma ação pautada na “ética convencional”, e de uma ação pautada nas exigências do mundo dos negócios, ou uma “ética dos negócios”.
ETAPA 4
Esta atividade é importante para que se perceba o Administrador como agente ativo no processo de busca pelo sucesso da organização e potencial direcionador dos esforços das pessoas, possuidor de um conjunto de competências e habilidades essenciais. Para realizá-la, devem ser seguidos os passos descritos.
- Passo um: Fazer uma análise crítica sobre o conteúdo dos artigos:
a) O trabalho do gerente executivo: uma visão geral e crítica dos professores Antonio Cury e Suzana Bruno, disponível em:
O Administrador, no cargo de gerente executivo, deve ter uma visão aguçada, inteligência e percepção para que suas atitudes, decisões e determinações reflitam em desenvolvimento para sua organização, melhoria na qualidade de vida dos seus colaboradores e em transformação de suas ações em realizações, com sucesso.
O trabalho do gerente executivo, seja ele de uma pequena, média ou grande empresa, baseia-se no conhecimento detalhado de sua organização, bem como na previsão dos problemas que venham a ser identificados no desenvolvimento dos projetos, gerando soluções alternativas, escolhendo estratégias a serem implementadas.
O gerente, para administrar com sucesso a sua organização, deverá, ainda, valer-se dos ensinamentos e das premissas de Fayol, fazendo uso das variáveis, quais sejam: planejar, organizar, controlar e comandar.
Mas estas considerações não serão suficientes se ele não estiver de olho no mercado local e mundial, buscando estarem sempre atualizado para saber quais as tendências, e assim poder explorar e aproveitar as oportunidades que surgirem.
Portanto, para vários autores (Fillion, C. K. Prahalad , Nadler e Tushman, entre outros), o gerente executivo tem que reunir varias aptidões, desde os fundamentos básicos da administração até poder-se dizer que o gerente da Nova Era não será um mero executor, ele será também um pensador.
b) Aplicação de ferramentas na gestão de processos das organizações que aprendem dos professores Marcio Carreira, Alex Mariano, Ana Sartori e Rodrigo Oliveira, disponível em: . Acesso em: 14 out. 2011.
Os autores do artigo apresentaram suas considerações sobre a aplicação de ferramentas na gestão de processos das organizações que aprendem. Suas abordagens enfatizam as disciplinas de aprendizagem e ferramentas gerenciais, começando pela disciplina do Domínio Pessoal, onde eles enfatizam a capacidade que temos de transformar atitudes reativas em produtivas, encontrar saídas no meio do caos, produzirmos idéias construtivas, sermos proativos.
A seguir, focam nos Modelos Mentais, onde é analisado como entendemos o mundo que nos rodeia e como agimos no cotidiano. São características totalmente individuais, pois cada pessoa tem a sua personalidade. Nesta abordagem entra o benchmarking, que é a mudança na maneira da organização pensar sobre melhorias e traçar novas estratégias.
A Visão Compartilhada é a maneira que o grupo tem de olhar e buscar resultados, e onde todos os integrantes da organização estão imbuídos dos mesmos objetivos.
No Aprendizado Em Equipe, os autores mostram que é a disciplina relacionada com o alinhamento de pensamentos, onde todos devem estar engajados do mesmo propósito e onde as habilidades do grupo devem ser mais importantes que as individuais.
O Pensamento Sistêmico é a disciplina que proporciona aos indivíduos uma visão da organização como um todo. Também é abordado o método de resolução de problemas em equipe 8D, onde é relatado as oito fases desta metodologia. Este método é usado quando a solução do problema está além das capacidades de uma só pessoa.
- Passo 2: Discutir em grupo sobre os artigos do Passo 1 e incluir os resultados da discussão no tópico Desenvolvimento deste novo relatório, apresentando uma análise crítica do grupo sobre os artigos estudados.
Atualmente, com a abertura do mercado internacional, as empresas se obrigaram a mudar sua estratégia empresarial, as quais transformam o ambiente organizacional a fim de se adequarem aos parâmetros. Isto porque essas transformações apresentam grandes desafios às empresas, onde a rapidez da solução de problemas na busca pela efetividade acarreta na superação deconflitos e na sobrevivência da organização.
Toda empresa deve focar nas ferramentas gerenciais, no intuito de melhorar a eficiência e a eficácia de suas ações, visando ser um diferencial no mercado competitivo.
Para Drucker (1997), os administradores ainda precisam aprender como se comportar na empresa e a usar as ferramentas de gestão visando melhores resultados, pois permanece em suas mentes o fato de trabalhar para alguém e não em prol da organização, ou seja, precisam aprender a, literalmente, “vestir a camiseta da organização”.
Para Arvie Geus, quanto mais rápido a empresa aprende, mais rápido aumenta a sua vantagem competitiva sustentável perante seus concorrentes (Senge, 1990, p.39).
Com a aprendizagem organizacional, os gestores aprenderão como e quando utilizar as ferramentas de gestão, mudando a forma de ver das empresas, criando uma maior capacidade de enfrentar desafios pela observação do meio no qual estão inseridas.
Conforme o trabalho apresentado por SENGE (1990), a Teoria de Sistemas, abrange cinco disciplinas de aprendizagem – pensamento sistêmico, domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada e aprendizagem em equipe – que estimula a criatividade, o trabalho em equipe, a habilidade para enfrentar desafios e a adaptação às mudanças. É imprescindível que estas cinco disciplinas sejam aplicadas em conjunto para criar um elo coeso e gerar sucesso às organizações.
Através da aprendizagem organizacional os gestores percebem dentro da organização as estruturas sistêmicas por trás dos padrões de comportamento que geram eventos, os quais lhes oportuniza serem agentes modificadores do sistema, favorecendo e criando flexibilidade e agilidade para que a organização possa lidar com aincerteza. A qualidade dos processos e das pessoas forma a base das organizações que aprendem.
Refletir para agir. Olhar sempre à frente e ao longe, no intuito de buscar melhorias no aprimoramento das atribuições das ferramentas organizacionais, garantindo as recompensas advindas da inter-relação entre as disciplinas.
Não existe um modelo eficiente, porém cada empresa deve utilizar a aprimorar suas metodologias organizacionais, levando em consideração as necessidades da empresa, utilizando, em conjunto, cada uma das disciplinas de aprendizagem.
b) Analise os textos e a figura abaixo e disserte sobre a atuação do Administrador na gestão da organização.
“Nos dias de hoje, a Administração figura como a única instituição que transcende as fronteiras de países e organizações, apresentando um significado global e mundial. A moderna Administração não se restringe aos limites ou a fronteiras nacionais. [...] O centro de nossa sociedade e de nossa economia também não é mais a tecnologia, nem a informação, nem a produtividade. O fulcro central está na organização: a organização administrada que maneja a tecnologia, a informação e a produtividade. A organização é a maneira pela qual a sociedade consegue que as coisas sejam feitas. E a Administração é a ferramenta, a função ou o instrumento que torna as organizações capazes de gerar resultados e produzir o desenvolvimento [...] É a Administração a ciência que permitiu o enorme desenvolvimento da humanidade no decorrer do século passado e provocou o espetacular aumento da qualidade de vida das pessoas.
Foi ela que permitiu transformar as invenções científicas em produtos e serviços disponíveis para a maioria da população. A Administração transforma a contribuição das váriasciências em parte de nossa vida cotidiana”
(CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4.ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, p.5-6).
“Embora qualquer atividade prática envolva tanto ‘decidir’ quanto ‘fazer‘, não tem sido comum reconhecer que uma teoria da Administração deva se preocupar tanto com os processos de decisão quanto com os processos de ação.
Esse desprezo talvez se baseie na noção de que a tomada de decisão está confinada à formulação da política global. Ao contrário, o processo de decisão não termina quando o propósito geral da organização tiver sido determinado. A tarefa de decidir permeia a organização administrativa como um todo, praticamente com a mesma intensidade da tarefa de fazer – na verdade ela está intimamente integrada com a última. Uma teoria geral da Administração deve incluir princípios de organização que assegurem tanto um processo correto de tomada de decisões quanto de ações eficazes” (Herbert Simon).
A administração, como ferramenta, ocupa nos dias de hoje lugar de destaque no cenário mundial. Não há limites nem fronteiras nacionais. Tudo gira em torno da administração: administrar para crescer, progredir, prosperar, organizar.
A sociedade, a economia, a tecnologia, a informação e a produtividade funcionam através da organização conduzida pela administração gerindo resultados e produzindo desenvolvimento. A administração germinou o desenvolvimento humano no século passado, estimulando o aumento da qualidade de vida das pessoas. Isto porque favoreceu a transformação das invenções cientificas em produtos e serviços disponíveis para a maioria da população; transformou a cooperação das varias ciências em parte de nossa vida cotidiana.(Chiavenato)
O administrador, como topo da pirâmide na organização, e sendo o que detém as habilidades conceituais, deve aprimorar o conhecimento, implantar o trabalho em equipe, promover as habilidades humanas da organização. Isso pode ser efetivado através das gerências intermediárias, para que o grupo operacional que possui as habilidades técnicas, e onde se promove a supervisão de primeira linha, realize suas funções com afinco, pensando no sucesso da organização e não apenas no sucesso do gestor ou proprietário da empresa. O administrador deve observar muito bem todas as características do grupo de trabalho, o ambiente, as necessidades de cada colaborador, para que haja sinergia no trabalho a ser realizado, e para que as recompensas sejam satisfatórias para que a organização mantenha-se no topo do mercado competitivo.
- Passo 3: Observe que, de acordo com o que você viu na disciplina, o Administrador está no centro do processo de tomada de decisão nas empresas. Sendo assim, os impactos sofridos pelos indivíduos, sociedade e meio ambiente são necessariamente originados pelo Administrador durante o exercício da profissão.
A responsabilidade social corporativa significa entender e agir em resposta a nova demanda da sociedade: que é a de que o valor gerado por uma empresa se reflita em benefícios não somente aos seus acionistas, mas que tenha também um impacto positivo para o conjunto dos afetados por suas operações, em particular o meio ambiente e a comunidade (seus próprios funcionários e o restante da sociedade), respeitando sua cultura e agindo de forma ética e transparente, preservando-se os recursos ambientais e humanos às gerações futuras (e que trazem vários benefícios para as organizações).Em torno do conceito de responsabilidade social corporativa, de acordo com AECA (2004), existem vários termos relacionados, dentre os quais destacamos os seguintes:
→ Ação social: ajuda voluntária, expressada em recursos econômicos ou de outro tipo, outorgada pelas empresas a projetos externos de caráter filantrópico e desenvolvimento socioeconômico (assistência social, saúde, educação etc.). A ação social é um dos diversos comportamentos socialmente responsáveis que a empresa pode utilizar.
→ Auditoria social: avaliação sistemática do impacto social de uma empresa em relação a certas normas e expectativas.
→ Capital relacional (capital social): expressão do grau de responsabilidade e integração social das organizações, medido em termos de capacidade relacional com os distintos grupos de interesses. Alguns autores consideram o capital relacional como um dos componentes do capital intelectual.
→ Código de conduta: expressão formal de valores e boas práticas da organização, enunciado com caráter orientador e normativo e com categoria de preceito a cumprir por todos os integrantes da corporação. Às vezes também se aplica aos fornecedores e a outros prestadores de serviços.
→ Código de bom governo: pronunciamento formal de valores e boas práticas dos órgãos de gestão e administração da organização, enunciado com dignidade de preceito a cumprir por todas as pessoas que compõem ditos órgãos, de maneira muito especial o Conselho de Administração.
→ Desenvolvimento sustentável: modelo de desenvolvimento que busca compartilhar a exploração racional de recursos naturais e sua regeneração, eliminando o impacto nocivo da ação do ser humano, em geral, e dos processos produtivos, em particular. Com isso, se satisfaz asnecessidades das gerações presentes sem pôr em perigo a satisfação daquelas que possam ser apresentadas pelas gerações futuras.
→ Empresa cidadã: Concepção de empresa como membro integrante da sociedade, com o dever de promover seu desenvolvimento e a preservação do entorno vital onde realiza sua atividade. O cumprimento de suas obrigações como cidadão corporativo é uma forma de alcançar a legitimidade na sociedade da qual faz parte.
→ Ética empresarial: é o estudo e a aplicação da moral ao mundo da empresa. Compreende o conjunto de valores, normas e providências que as organizações vinculam a seus membros em forma de ideais compartilhados e obrigações, em torno do que é bem e mau, do que é correto e incorreto.
→ Filantropia estratégica: ação social da empresa, formulada e implantada sobre a base de um planejamento estratégico de negócio, associando a ação filantrópica a alguns benefícios determinados em termos econômicos e de vantagem competitiva.
→ Gestão ambiental: gestão orientada à prevenção, redução, minimização e eliminação do impacto ambiental negativo que ocasiona ou pode ocasionar a atividade da empresa.
→ Marketing com causa social: campanha com apoio da comercialização de produtos e serviços oferecidos por países com vistas ao desenvolvimento e organizações não governamentais que canalizam ajuda a ditos países.
→ Reputação corporativa: reconhecimento público alcançado, expressão, em certa medida, de legitimidade social.
→ Sustentabilidade: expressão do impacto de atividade de empresa na tríplice dimensão: econômica, social e ambiental. Compromisso com o modelo de desenvolvimento sustentável que se pode alcançar por meio da responsabilidade social corporativa. Capacidade ou qualidade paraalcançar o desenvolvimento sustentável.
→ Tríplice conta de resultados (triple bottom line): é aquela que representa, em termos quantitativos, o valor econômico, o valor para o desenvolvimento social ou para o meio ambiente que as empresas criam ou destroem. Este conceito reflete a importância de considerar as consequências econômicas e também ambientais e sociais das decisões que tomam as organizações.
BIBLIOGRAFIA:
➢ http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/processo-administrativo-na-pequena-empresa-a-teoria-vale-na-pratica/22122/
➢ CAVALCANTE JR., Amadeu de Farias. Ética e Administração: Contextualizando a Discussão sobre os Desafios da Ética no Mundo dos Negócios. Adcontar, Belém, v. 5, n.1. p. 15-34, junho, 2004.
➢ BOTTARO, Marcos César, Prof. Administração, Organização e Normas. In http://pt.scribd.com/doc/53725084/39/Tipos-de-Planejamento-Administrativo
➢ http://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento
➢ CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2007.
➢ STONER, James A. Administração. Rio de Janeiro : Prentice-Hall do Brasil, 1985.
➢ http://www.administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico/conceito-de-organizacao
➢ http://www.administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico/conceito-de-estrategia
➢ http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/revendo-o-conceito-de-organizacao/25702/
➢ http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/planejamento-e-administracao-estrategica/48449/
➢ http://www.artigos.com/artigos/sociais/administracao/planejamento-e-controle-751/artigo/
➢http://www.planestrategico.com.br/planejamento-estrategico/shinyashiki2.html
➢ http://dgi.unifesp.br/seplan/templates/docs/seplan-funcoes_administrativas.pdf
➢ http://pt.oboulo.com/a-funcao-administrativa-de-controle-19513.html
➢ http://www.gestiopolis.com/canales5/fin/responsocial.htm
➢ AECA –Asociación Española de Contabilidad y Administración de Empresas. Documentos AECA serie Responsabilidad Social Corporativa. Marco Conceptual de la Responsabilidad Social Corporativa. Documento nº 1. Madrid – España, 2004.
...