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Abordagem Comportamental

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Por:   •  28/10/2014  •  1.211 Palavras (5 Páginas)  •  1.055 Visualizações

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ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA

Os comportamentalistas ou behavioristas consideram a experiência ou a experimentação planejada como a base do conhecimento. Evidencia-se sua origem empirista, ou seja, a consideração de que o conhecimento é o resultado direto da experiência.

Nesse tipo de abordagem, supõe-se e objetiva-se que o professor possa aprender a analisar os elementos específicos de seu comportamento, seus padrões de interação, para dessa forma, ganhar controle sobre eles e modificá-los em determinadas direções quando necessário, ou mesmo desenvolver outros padrões.

A escola é considerada e aceita como uma agência educacional que deverá adotar forma peculiar de controle, de acordo com os comportamentos que pretende instalar e manter. Portanto, manter, conservar e em parte modificar os padrões de comportamento aceitos como úteis e desejáveis para uma sociedade, considerando-se um determinado contexto cultural. A escola atende, portanto, aos objetivos daqueles que lhe conferem o poder.

Para os behavioristas, a aprendizagem pode ser defendida como uma mudança relativamente permanente em uma tendência comportamental e/ou na vida mental do indivíduo, resultantes de uma prática reforçada. (Rocha, 1980, p.28)

Ensinar consiste num arranjo e planejamento de contingência de reforço sob as quais os estudantes aprendem e é responsabilidade do professor assegurar a aquisição do comportamento. Consiste na aplicação do método científico tanto à investigação quanto à elaboração de técnicas e intervenções, as quais, por sua vez, objetivam mudanças comportamentais úteis e adequadas, de acordo com algum centro decisório.

Os comportamentos desejados dos alunos serão instalados e mantidos por condicionantes e reforçadores arbitrários, tais como: elogios, graus, notas, prêmios, reconhecimento do mestre e dos colegas, prestígio etc., os quais, por sua vez, estão associados com outra classe de reforçadores mais remotos e generalizados, tais como: o diploma, as vantagens da futura profissão, a aprovação final do curso, possibilidade de ascensão social, monetária, status, prestígio da profissão etc.

O ensino para Skinner corresponde ao arranjo ou à disposição de contingências para uma aprendizagem eficaz. Esse arranjo, por sua vez, depende de elementos observáveis na presença dos quais o comportamento ocorre: um evento antecedente, uma resposta, um evento consequente (reforço) e fatores contextuais.

Segundo essa abordagem, considerando-se a prática educacional, não há modelos ou sistemas ideais de instrução. A eficiência na elaboração e utilização dos sistemas, modelos de ensino depende, igualmente, de habilidades do planejador e do professor. Os elementos mínimos a serem considerados para a consecução de um sistema instrucional são: o aluno, um objetivo de aprendizagem e um plano para alcançar o objetivo proposto.

Para Skinner, de acordo com os princípios da teoria do reforço, é possível programar o ensino de qualquer disciplina, tanto quanto o de qualquer comportamento, como o pensamento crítico e de criatividade, desde que se possa definir previamente o repertório final desejado.

Aos educandos caberia o controle do processo de aprendizagem, um controle científico da educação.

Segundo tal abordagem, o professor teria a responsabilidade de planejar e desenvolver o sistema ensino-aprendizagem, de tal forma que o desempenho do aluno seja maximizado, considerando-se igualmente fatores tais como a economia de tempo, esforços e custos.

Nessa abordagem se incluem tanto as aplicações das tecnologias educacionais e estratégias de ensino, quanto as formas de reforço no relacionamento professor-aluno. Não se pretende exaurir as aplicações, mas apenas situar as principais decorrências de tal tipo de abordagem para consideração de situações de ensino concretas, ou seja, as aulas.

A individualização do ensino surge, na abordagem comportamentalista, como decorrente de uma coerência teórico-metodológica. Tal individualização implica: especificação de objetivos; envolvimento do aluno; controle de contingência; feedback constante que forneça elementos que especifiquem o domínio de uma determinada habilidade; apresentação do material em pequenos passos e respeito individual de cada aluno.

A instrução individualizada consiste, pois, numa estratégia de ensino na qual se objetiva a adaptação de procedimentos instrucionais para que os mesmos se ajustem às necessidades individuais de cada aluno, maximizando sua aprendizagem, desempenho, desenvolvimento. Isso pode implicar tanto instrução em grupo como aprendizagem completamente individualizada. Pode permitir variações em ritmo de aprendizagem, objetivos a serem alcançados, métodos e matérias de estudo, nível exigido de rendimento e desempenho. Igualmente pode ser utilizada em todas as matérias, com todos ou alguns alunos.

Essa abordagem enfatiza o uso de estratégias as quais permitem que um maior número possível de alunos atinja altos níveis de desempenho.

Uma dessas estratégias é o ensino para a competência que, geralmente, utiliza o método institucional como material de ensino. Houston e

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