Acadêmica do Curso de Graduação em Biomedicina da FASURGS
Por: Reenataa • 26/11/2017 • Trabalho acadêmico • 366 Palavras (2 Páginas) • 183 Visualizações
ASPECTOS GERAIS DA ESPOROTRICOSE
BIOLCHI, R.V.1; LÖSER, M.M.1; RIBEIRO, T.M. 1; SISTI, E. 2.
1BIOLCHI, R.V. Acadêmica do Curso de Graduação em Biomedicina da FASURGS
1RIBEIRO, T.M. Acadêmica do Curso de Graduação em Biomedicina da FASURGS
1LÖSER, M.M. Acadêmica do Curso de Graduação em Biomedicina da FASURGS.
2Docente do curso de Biomedicina da Faculdade Especializada na Área de Saúde do Rio Grande do Sul – FASURGS
A Esporotricose é uma infecção micótica subaguda ou crônica, caracterizada por lesões nodulares que podem supurar ou ulcerar, causada pelo fungo dimórfico Sporothrix Schenckii. A esporotricose afeta regiões tropicais e subtropicais, no Brasil as ocorrências estão em crescente evolução. No Estado do Rio de Janeiro, dados preliminares apontam para aproximadamente 2.200 casos humanos diagnosticados até dezembro de 2009. Esta doença afeta humanos e animais, em especial os gatos, que podem agir como vetores de transmissão. O presente trabalho teve por objetivo realizar uma breve revisão da literatura sobre a esporotricose em relação aos seus aspectos clínicos e laboratoriais. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo do tipo revisão de literatura, executada através da análise e levantamento bibliográfico de artigos e demais trabalhos científicos, publicados nas bases de dados PUBMED e SCIELO, foram selecionados 20 artigos, 6 foram excluídos por serem repetidos, sendo utilizados 14 artigos. Como descritores foram utilizados, esporotricose, epidemiologia, transmissão. As primeiras descrições da doença no Brasil foram descritas em 1907, por Lutz e Splendore, onde foram diagnosticados em seres humanos e ratos. Desde os primeiros relatos, o gênero Sporothrix foi considerado ter somente uma espécie patogênica: Sporothrix Schenckii. Pesquisas recentes mostram que ocorreu um aumento significativo nos casos da doença, a parir de 2000. No ano de 2006 mais de 900 casos já haviam sido diagnosticados, somente no estado do Rio de Janeiro a infecção foi detectada em 73 bairros. Sua transmissão ocorre através de arranhões, mordeduras ou até mesmo contato com felinos infectados, seu diagnostico é realizado através do isolamento e identificação do micro-organismo. O tratamento ocorre através de medicações, como: o uso do antifúngico itraconazol, iodeto de potássio, ter-binafina, fluconazol. Conclui-se que é de estrema importância orientar as pessoas aos cuidados necessários, disseminação de informações relevantes sobre a epidemiologia da doença e formas de diagnóstico e tratamento corretos.
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