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Administração Finnaceira

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Por:   •  31/5/2014  •  4.209 Palavras (17 Páginas)  •  248 Visualizações

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Sumário

Etapa 1

Introdução..............................................................................................................3

Acumulação de custos...........................................................................................3

Sistemas de custeio...............................................................................................4

Modalidades de custeio.........................................................................................5

Objetivos da empresa ...........................................................................................5

Financiamento e Investimento para Administração financeira ...........................6

Funções do administrador financeiro ...................................................................6

Regime de competência /Regime de Caixa ..........................................................6

Etapa 2

Tipos de negócio e Métodos de tributação ...........................................................7

Tabela Regime Tributário.....................................................................................9

Valor do dinheiro no tempo .................................................................................9

Por que o dinheiro perde o valor ao longo do tempo? ........................................10

O que faz o dinheiro perder o valor ao longo do tempo?....................................10

Etapa 3

Orçamento de Capital .........................................................................................11

Métodos de Orçamento de Capital .....................................................................11

Conclusão ...........................................................................................................13

Bibliografia .........................................................................................................14

Etapa 1

Introdução:

Cada empresa deve identificar o modelo de custo ideal para seu negócio atual, deve contar com profissionais com habilidades e conhecimentos de custos, bem como devem levar este conhecimento para toda sua cadeia de negócio.

O sistema de acumulação de custos tem por objetivo a identificação, a coleta, o processamento, o armazenamento e a produção das informações para a gestão de custos. O tipo de sistema de acumulação de custo a ser implantado pela empresa é completamente dependente do serviço ou produto que por ela é produzido. O sistema de acumulação de custos representa o aspecto do registro ou de escrituração das informações relativas à gestão de custos ele corresponde ao ambiente básico no qual operam os sistemas e as modalidades de custeio.

Assim, um dos critérios para a tomada de decisão com relação ao sistema ou à modalidade de custeio a ser adotada deverá ser estritamente, pelo sistema produtivo da empresa.

Existem dois sistemas básicos de produção - o sistema de produção por encomenda e o sistema de produção contínua. O primeiro caracteriza-se pela fabricação descontínua de produtos não padronizados; já o Sistema de produção contínua caracteriza-se pela fabricação em série de produtos padronizados.

Consistentemente com os dois sistemas produtivos existem também dois sistemas básicos de acumulação de custos. Sistema de acumulação por ordem ou encomenda e sistema de acumulação por processo.

Adotará o sistema de acumulação de custos por ordem ou encomenda a empresa cujo sistema produtivo for predominantemente descontínuo, produzindo bens ou serviços não padronizados e, geralmente, sob encomenda específica dos seus clientes.

Por outro lado, a empresa que produz, em série, bens ou serviços padronizados deverá adotar o sistema de acumulação de custos por processo.

Sistema de acumulação de custos por ordem de produção

Este é o sistema no qual cada elemento do custo é acumulado segundo ordens específicas de produção referentes a um determinado produto ou lote de produtos. As ordens de produção são emitidas para o início da execução da atividade produtiva e nenhum trabalho poderá ser iniciado sem que seja devidamente precedido pela emissão da correspondente ordem de produção.

O sistema de ordem de produção é o mais apropriado para o custeio de produtos por encomenda, sendo pouco usado nas indústrias de produção em série. Nestas indústrias, a sua utilização restringe-se, normalmente, ao controle de construções e às atividades de manutenção.

Sistema de acumulação de custos por processo

O sistema de acumulação por processo é usado, invariavelmente, na contabilização dos custos de uma produção em massa. Normalmente, nesse sistema produtivo, todos os produtos são fabricados para estoque; uma unidade de produção é idêntica à outra, os produtos são movimentados no processo de produção continuamente, e todos os procedimentos de fábrica são predominantemente padronizados.

SISTEMAS DE CUSTEIO

Uma vez definido o sistema de acumulação de custos a ser utilizado pela empresa, passa-se à escolha do sistema de custeio a ser adotado. Essa escolha já não depende do sistema produtivo da empresa e sim, principalmente, do tipo de informação e de controle que a gerência pretende obter a partir do sistema de custeio a ser implantado.

Os sistemas de custeio diferenciam-se entre si pela natureza dos dados contábeis utilizados - históricos ou predeterminados.

Assim, são dois os sistemas de custeio:

Sistema de custeio histórico O sistema de custeio baseado em custos históricos ou atuais pode ser definido como um sistema no qual os custos são registrados tais como ocorrem. Em consequência disso, nesse sistema, os custos só são determinados após o término da fabricação do produto ou da prestação do serviço da empresa.

Sistema de custeio predeterminado Como o próprio nome indica, custos predeterminados são custos estabelecidos com antecedência sobre as operações de produção. Assim, em um sistema de custeio baseado em custos predeterminados, tanto o material como a mão-de-obra e os gastos gerais de fabricação.

Dentro do sistema de custos predeterminados, contas de variações são usadas para contabilização das diferenças (a mais ou a menos), resultantes da comparação entre o custo realmente incorrido e o respectivo custo predeterminado.

MODALIDADES DE CUSTEIO

A terceira etapa na estruturação de um sistema de custos refere-se à modalidade de custeio a ser utilizada.

Há duas modalidades de custeio:• a modalidade de custeio por absorção e a modalidade de custeio variável ou direto.

Modalidade de custeio por absorção Quando, ao custear-se os produtos fabricados pela empresa, são atribuídos a esses produtos, além dos seus gastos variáveis, também os gastos fixos, diz-se que se está usando a modalidade de custeio por absorção.

Esta atribuição de gastos fixos, entretanto, implica, naturalmente, a utilização de rateios. E nisso reside a principal falha do custeio por absorção como instrumento de controle. Por mais objetivos que pretendam ser os critérios de rateio, eles sempre apresentarão um forte componente arbitrário, que distorce os resultados apurados por produto e dificulta (quando não impede) as decisões da gerência com relação a assuntos de vital importância para a empresa, como, por exemplo, a determinação de preços de venda ou a descontinuação da fabricação de produtos deficitários.

Para fins fiscais (Imposto de Renda), é obrigatório a utilização do custeio por absorção.

Modalidade de custeio variável Em oposição à modalidade de custeio por absorção, o custeio variável ou direto toma em consideração, para custeamento dos produtos da empresa, apenas os gastos variáveis. Com isso, elimina-se a necessidade de rateios e, consequentemente, as distorções deles decorrentes.

Assim, essa modalidade de custeio apresenta, sobre a modalidade anterior, significativas vantagens no que respeita à apuração dos resultados financeiros gerados pelos diferentes produtos da empresa e às decisões gerencias.

Entretanto, a grande falha deste sistema, é que não é aceito, perante a legislação do Imposto de Renda. Portanto, a empresa que desejar adotá-lo, deverá fazê-lo mediante controles e relatórios distintos, em complemento à informação contábil.

01. Qual o objetivo de uma empresa?

O objetivo principal de toda empresa é realizar lucro para poder garantir a perpetuação dos negócios e o retorno do investimento aos acionistas e investidores, além de proporcionar boas condições de trabalho aos funcionários e colaboradores. Porém o lucro não pode ser o único objetivo de uma empresa, é apenas um dos componentes para que a ela atinja sua missão. As grandes empresas globais e as maiores empresas de atuação nacional no Brasil já não podem mais trabalhar sem uma missão, e esta missão está quase sempre ligada à satisfação de seus clientes e à perenidade de seu negócio.

02. Explique as atividades de Financiamento e Investimento para a administração financeira.

Ambos são de suma importância para a Administração financeira já que o Financiamento emprega o dinheiro em troca de uma garantia como um bem, (casa, carro, máquinas) normalmente com taxas de juros altas, já o investimento emprega o dinheiro visando um retorno financeiro. Os administradores financeiros são os responsáveis pelo encontro das melhores e mais baratas fontes de fundos e pelo investimento desses fundos na melhor e mais

03. Quais as funções do Administrador Financeiro?

Os administradores financeiros gerenciam ativamente as finanças de todos os tipos de empresas, financeiras ou não financeiras, privadas ou públicas, grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos. Eles desempenham uma variedade de tarefas, tais como orçamentos, previsões financeiras, administração do caixa, administração do crédito, análise de investimento e captação de recursos. Segundo Gropelli e Nikbakht para serem bem sucedidos, os administradores financeiros têm que se envolver com as mudanças que ocorrem constantemente no campo das finanças, ou seja, são responsáveis pelo reconhecimento e respostas aos fatores de mudanças em todos os ambientes. Vale ressaltar que a Administração Financeira é uma atividade orientada por objetivos. As ações do administrador financeiro relativas à análise e ao planejamento financeiro, às decisões de investimento e às decisões de financiamentos devem ser tomadas visando-se ao cumprimento dos objetivos dos proprietários da empresa, seus acionistas.

04. Qual a diferença entre Regime de caixa e Regime de Competência?

A diferença básica é que no Regime de competência as receitas são reconhecidas no momento da venda já as despesas, quando incorridas, elas coincidem com o ciclo econômico e no Regime de caixa as receitas são reconhecidas no momento do efetivo recebimento, e as

despesas, no momento do efetivo pagamento.

ETAPA 02 - Métodos de Tributação do IR (Imposto de Renda) e o valor do dinheiro no tempo

Tipos de Negócios e Métodos de Tributação

Existem três tipos principais de organizações de negócios:

Firma Individual: É uma das formas mais antigas usada em uma organização. É de titularidade unipessoal e o responsável é o próprio título da empresa, sendo administrador e sendo responsável pelo patrimônio da empresa e respondendo pelas dívidas da mesma. Vantagem- A facilidade de ser constituída não requer a aprovação de nenhum órgão regulador; o próprio administrador é o responsável pela empresa e qualquer dívida adquirida.

Sociedade por Cotas: Com essa forma jurídica, a organização deverá ser de dois ou mais sócios proprietários.

Existem dois tipos de Sociedades por Cotas:

Sociedade Geral: Todo sócio têm responsabilidade, é limitador quanto ao funcionamento dos negócios e aos limites de seu capital ou por uma quantia especifica de dinheiro;

Sociedade Limitada: tem um sócio pelo menos com responsabilidade Ltda. Sociedade por Ações: É uma sociedade anônima ou por ações, pode ser formadas por uma ou mais pessoas.

É também conhecida por companhia, tem legislação especial (Lei 6.404-76), o

proprietário é chamado de acionista.

Sociedade Comandita: por ações: tem o Capital divido em ações, utiliza as normas relativas

à sociedade anônima, trabalha como firma ou denominação.

Regime Tributário

Regime Tributário é um conjunto de Leis que executa os tributos de uma nação, nada mais são do que formas de se pagar impostos.

Lucro Presumido nesse regime de tributação a base de cálculo é obtida por meio de aplicação de percentual definido em Lei, sobre a receita bruta. Trata-se de presunção de lucro.

Apurado trimestralmente incidindo no IRPJ e CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido), considera-se os cálculos dos impostos com base num percentual estabelecido sobre o valor de vendas realizadas, independente de apuração dos lucros. A opção pela sistemática do lucro presumido só pode ser exercida pelas empresas industriais, comerciais ou de prestação de serviços, cuja receita bruta, no ano-calendário anterior tenhasido de até R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais).

Lucro Real esse sistema de tributação parte do resultado contábil. Depois de apurado o lucro contábil, devem ser procedidos os ajustes, adições e exclusões previstas em lei. : O IRPJ e CSLL são calculados de acordo com o lucro real obtido pela empresa no período; considera-se todas as receitas, menos todos os custos e despesas da empresa conforme determina o imposto de renda.

Simples Nacional. Dependendo da atividade da empresa, o sistema é economicamente mais benéfico que os demais. Exclusivo de micro e pequenas empresas que representam boa parte da economia do nosso país com receita bruta igual ou inferior a R$ 240.00,00 (duzentos e quarenta mil reais).

Em desde janeiro de 2012, os limites de receita bruta anual são: a. ME: até R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); b. EPP: superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos

mil reais); c. MEI: até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais).

O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições: IRPJ; IPI; CSLL; COFINS; PIS/PASEP; Contribuição Patronal Previdenciária – CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica; ICMS; e ISS.

TABELA RESUMIDA DO REGIME TRIBUTÁRIO

Regime tributário Quem se enquadra e pode Alíquotas Vantagens

optar

Lucro Presumido A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário O regime de tributação através do Lucro Presumido consiste na aplicação de No presumido o regime é cumulativo e com

anterior, tenha sido igual ou inferior a R$78milhoes aliquotas diferentes para cada tributo, que independem da faixa de renda alíquotas (PIS e COFINS) inferior as alíquotas praticadas no Lucro Real

(valor em vigor desde 01/01/2014) da empresa e incidem sobre a Receita Bruta no período de apuração

Nesse regime é obrigatório manter Livro Caixa e Livro

PIS 0,65 e COFINS 3,00%

Registro de Inventário

Por exclusão todas as empresas que não estão no perfil Porém, para minimizar tal aumento, é permitida a dedução de algumas despesas

do Lucro Presumido e do Simples Nacional são tributadas pelo no cálculo das contribuições

Lucro Real Lucro Real Maiores que as praticadas no Lucro Presumido tais como: insumos de produção

PIS 1,65% e 7,60% na COFINS alugueis, parcelas de Leasing, depreciação de máquinas etc.

Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) A alíquota é progressiva por faixa de receita bruta acumulada em 12 meses O objetivo principal desse regime foi o de

e apresentada por atividades (comércio, indústria e serviços). O valor devido simplificar e desburocratizar o tratamento

Simples Nacional mensalmente é calculado mediante aplicação das aliquotas sobre a receita bruta do período a essas empresas EPP e ME.

de apuração.

O Valor do dinheiro no tempo

01. Por que o dinheiro perde o valor ao longo do tempo?

Refere-se ao fato de que dinheiro na mão hoje vale mais do que a esperança dessa mesma quantia ser recebida no futuro. Existem três razões para isso; o dinheiro na mão hoje pode ser investido rendendo juros, de modo que você terminará com mais dinheiro no futuro. O poder de compra do dinheiro pode mudar no tempo devido à inflação. E também pelo fato da receita de dinheiro esperada no futuro é em geral incerta.

2. O que faz o dinheiro perder o valor ao longo do tempo?

O tempo é sem sombra de dúvidas um fator diretamente proporcional ao valor do dinheiro. Assim, podemos afirmar plenamente que quanto maior o período, maiores serão as influencias dos agentes externos, ou ainda, as influencias do macro-ambiente em relação ao poder de compra da moeda específica.

Inflação: A Inflação se refere ao aumento geral de preços na economia. Sendo assim, quando há um aumento de preços, o valor real diminui, esperando assim que futuramente os preços subam seu valor e o preço real diminua cada vez mais. Por isso, é possível comprar maior quantidade de bens com um real daqui a um ano do que daqui a dois anos e assim por diante.

Quanto maior a taxa de inflação e quanto maior o período envolvido, menor será de uma quantia em dinheiro no futuro.

Risco: O risco ou a incerteza de uma futura causa do declínio do dinheiro. Esse risco aumenta com passar do tempo, fazendo a maioria das pessoas valorizarem (investir) seu dinheiro agora para lhe render frutos futuramente. Desde que a incerteza aumenta à medida que se olha para um futuro mais distante, o risco também aumenta e o valor do dinheiro

prometido no futuro diminui proporcionalmente.

Preferência pela Liquidez: A liquidez é muito importante, tanto para a empresa e tanto para aquele que investe, pois ela se refere a um grau de facilidade com que os ativos podem se converter em caixa (lucro). O que aumenta a liquidez de uma empresa é o lucro que essa empresa gera (caixa), as obrigações que ela tem com o governo (impostos) e os outros títulos negociáveis, que são a garantia que essa empresa terá no caso do pagamento de um empréstimo.

Etapa 03

Orçamento de Capital

A análise de investimentos envolve decisões de aplicação de recursos com prazos longos (maiores que um ano), com o objetivo de propiciar retorno adequado aos proprietários desse capital.

Orçamento de capital é um processo que envolve a seleção de projetos de investimento e a quantificação dos recursos a serem empregados e busca responder a questões como:

A) O projeto vai se pagar?

B) O projeto vai aumentar a riqueza dos acionistas ou vai diminuí-la?

C) Esta é a melhor alternativa de investimentos?

O orçamento de capital requer uma estimativa de fluxos de caixa livres que serão obtidos com o projeto de análise. As previsões de investimentos em ativos, de vendas, também de preços, de custos e despesas devem ser elaboradas da forma mais realista a acurada possível.

De qualquer modo, a incerteza em orçamentos de capital é elevada, pois envolve cenários econômicos e políticos de longo prazo.

Orçamento é o plano financeiro estratégico de uma administração para determinado exercício. O orçamento empresarial identifica os componentes do planejamento financeiro utilizando um sistema orçamentário, ou seja, um plano que abrange todo o conjunto das operações anuais de uma empresa através da formalização do desempenho dessas funções administrativas. É a expressão das receitas e despesas da organização de um período de execução, pois a administração deve estabelecer os objetivos e metas para um período determinado, elaborando um plano financeiro que contenha valores em moeda, para o devido

acompanhamento e avaliação da gestão.

Sabemos que o orçamento de capital é uma ferramenta gerencial necessária, pois o gerente financeiro tem como responsabilidade escolher um investimento com fluxos de caixa e taxas de retorno satisfatório, tendo a capacidade de decidir se um investimento é aceitável ou não. E para que consiga isso é necessário um conjunto de procedimentos para avaliar, comparar e selecionar projetos, ou seja, fazer um orçamento de capital.

Podemos dizer que o gerente financeiro não pode tomar decisões baseadas em suas próprias opiniões, mas sim, somente após analisar o plano financeiro contendo todas as informações necessárias. Mesmo concluindo qual o melhor investimento o gerente financeiro vai enfrentar problemas, pois o capital é um recurso limitado e tornam-se seletivas as instituições financeiras ao concederem empréstimos.

Uma empresa pode efetuar despesas correntes, de curto prazo, debitadas no exercício social em que ocorrem, ou de capital, de longo prazo, amortizadas durante um período de vários anos. As despesas de capital são as mais complexas, pois os administradores têm mais dificuldades em contê-las, com isso faz-se necessário analisar o orçamento de capital para

tomar decisões se um projeto é ou não merecedor da implantação.

Para que se decida se um projeto deve ser aceito é necessário fazer o cálculo de seu custo inicial, pois uma vez que os administradores saibam o valor da ativação de um projeto, podem comparar o investimento inicial com os benefícios futuros e concluir se o projeto merece ser implantado. É importante também estimar o fluxo de caixa incremental, pois é o fluxo de caixa adicional que a empresa receberá acima do fluxo de caixa atual, após a

aceitação do projeto.

Métodos de Orçamento de Capital - Sem Risco

O orçamento de capital refere-se aos métodos para avaliar, comparar e selecionar projetos que obtenham a máximo retorno ou a máxima riqueza para os acionistas. O máximo retorno é mensurado pelo lucro, e a máxima riqueza reflete-se no preço das ações. A seguir, serão apresentadas as principais técnicas de orçamento de capital.

Taxa média de Retorno (TMR)

O cálculo da taxa média de retorno envolve uma técnica contábil simples que determina a lucratividade de um projeto. A ideia básica é comparar os lucros contábeis líquidos com os custos iniciais de um projeto, adicionando todos os lucros líquidos futuros e

dividindo-os pelo investimento médio:

Período de Recuperação do Investimento (PAYBCK)

O número de anos necessários para recuperar o investimento inicial é chamado de período de recuperação do investimento (payback). Se payback encontrado representa um

período de tempo aceitável para empresa, o projeto será selecionado.

Vantagens e desvantagens do payback: A principal vantagem é que esse método é fácil de usar. No entanto, a principal desvantagem desse método é ignorar completamente o valor

do dinheiro no tempo.

Valor Presente Líquido (VPL)

Se o valor presente de um fluxo de caixa futuro de um projeto for maior que seu custo inicial, o projeto é válido. Por outro lado, se o valor presente for menor que seu custo inicial, o projeto deve ser rejeitado porque o investidor perderia dinheiro se ele fosse aceito. Por definição, o VPL de um projeto aceito é zero ou positivo, e rejeitado quando é negativo. O VPL pode ser calculado conforme fórmula abaixo:

VPL= VP – I, onde VP: Valor Presente e I: Investimento Inicial.

O VPL deve ser visto como técnica mais moderna do orçamento de capital, como também a melhor.

Índice de Lucratividade

O método do índice de lucratividade ou IL compara o valor presente das entradas de caixa futuras com o investimento inicial numa base relativa. Portanto o IL é a razão entre o valor das entradas de caixa (VPEC) e o investimento inicial de um projeto:

Taxa Interna de Retorno (TIR)

A taxa interna de retorno, ou TIR, é uma medida bastante utilizada no orçamento de capital. A TIR é uma medida da taxa de rentabilidade. Por definição, a TIR é uma taxa de desconto que iguala o valor presente dos fluxos de caixa futuros ao investimento inicial. Simplificando, a TIR é uma taxa de desconto que torna o VPL igual a zero. A taxa abaixo da qual os projetos são rejeitados chama-se taxa de corte. As empresas determinam suas taxas de corte pelo custo do financiamento e pelo risco do projeto.

Conclusão

O estudo desta matéria mostra que o principal objetivo da empresa é gerar lucros, mas de fato que a gestão eficiente dos controles financeiros da empresa é tão importante quanto sua capacidade de produzir e de vender. E através dos controles financeiros que têm um importante papel no alcance dos objetivos traçados pela empresa no planejamento, pela execução da análise das demonstrações financeiras e nos índices de desempenho da empresa que é aonde que entra o Administrador Financeiro que deverá fazer uma análise do resultado, se for negativa, apresentar alternativas para corrigir os erros antes que seja tarde demais, e por outro lado quando apresenta lucro, é preciso avaliar qual foi o investimento e se o retorno está de acordo com o esperado, e se é o momento de fazer novos investimentos ou manter no caixa, ou apresentar outro destino. Essas atividades desempenhadas (administração do caixa, administração do crédito, análise de investimento e captação de fundos, previsões financeiras e orçamentos) são vitais para o crescimento e sobrevivência da empresa, além de possibilitar a análise e comparação dos diversos cenários diferentes de oportunidades e de ameaças para a

tomada de decisão da empresa.

Neste estudo também mostra o porquê toda empresa necessita de um planejamento tributário e de uma pessoa com conhecimento em legislação tributária. Existem casos de empresas que a adoção da tributação não será vantajosa, mas em outras, poderá resultar em grande economia para o contribuinte. Portanto, aos profissionais envolvidos, cabe analisar todos os pontos e fazer a opção mais sensata, e assim reduzir, ao final, o encargo tributário ou financeiro da empresa.

Desse modo, antes de optar por qualquer uma das formas de tributação apresentadas, é necessário estudar bem as consequências tributárias, uma vez que a opção é irretratável durante o ano-calendário.

Apesar de não ser uma tarefa fácil, a economia que poderá ser gerada com a escolha de um regime ou outro, certamente compensará o árduo trabalho, de alguma forma investir em uma consultoria jurídica e contábil para efetuar a escolha menos onerosa no ponto de vista tributário, seria o ideal para uma empresa.

BIBLIOGRÁFIA:

PLT Administração Financeira A.A.Groppelli – Ehsan Nikbakht

Administração Financeira Eugene F. Brigham- Michael C. Ehrhardt

Administração Finan

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