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Alegria De Ensina

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Por:   •  8/10/2014  •  1.000 Palavras (4 Páginas)  •  280 Visualizações

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Alegria de ensina

1 INTRODUÇÃO

Esse livro é uma reflexão do autor sobre aquilo que ele acredita ser o principal assunto a ser pensado e discutido em educação: a relação entre a vida, a felicidade e a própria educação considerada na interação professor-aluno-disciplina.

Ser mestre é ter como missão ensinar a felicidade. Nesta visão, Geografia, História, Química, Física, Biologia, Matemática e as demais disciplinas são ou deveriam ser "bolinhas de gude", brinquedos, objetos de prazer. Deste modo, a tarefa do professor é seduzir para que o aluno deseje e, assim fazendo, aprenda.

Essa perspectiva traz à tona uma necessidade: discutir a realidade que é, na verdade, o avesso do ideal exposto acima, fazendo do mesmo uma utopia.

Neste sentido o trabalho pedagógico deve ser ressignificado, por causa de suas novas atribuições, de educação e magistério da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental.

A partir destas considerações este trabalho tem por finalidade, de acordo com o projeto político pedagógico, numa gestão democrática, a participação de todos.. O professor é o gestor de sala de aula, o coordenador tem seu papel, o diretor o dele, o orientador, cozinheiros zeladores tem os seus, e os pais e alunos os deles.

2 DESENVOLVIMENTO

O que se aprende não tem utilidade para a vida, relação com ela - e não se trata de utilidade econômica, de mercado, que, aliás, é criticada sem, no entanto, ser descartada. Sabedoria e conhecimento tornam-se incompatíveis por causa do adestramento que visa a mera repetição: um eco. Tudo isso engendra o medo de pensar, coíbe a aventura, o sonho, a criatividade e mata a criança que cada um deveria ter sempre viva dentro de si. É um assassinato mediado pelos moldes, formas, coisas de fazer ficar igual, onde não cabem sentimentos, sonhos, beleza e "inutilidade". Mas esse quadro pode ser alterado.

O que cabe, pois, ao professor é, pela magia da sua palavra, viabilizar metamorfoses promovendo a realização das potencialidades do aluno; metáforas: extrair vida da morte, príncipes de sapos, artistas de operários, borboletas de lagartas, observando que o contrário de cada um desses "feitiços" também é possível. Recorrendo a alguns filósofos, religiosos, pensadores e artistas o autor embasa seu ponto de vista, afirmando, ele mesmo, que "educação é o processo pelo qual a Palavra desperta os mundos adormecidos", o mundo da psicanálise, dos sonhos (que é onde mora a criança). Metamorfose, poesia, vida e morte são temas recorrentes em toda obra que, composta em formato de livro de crônicas, medita em tom prosaico sobre o sentido do ensino, a razão de ser da tarefa de educar.

Por esse elenco de razões, é um livro interessante para todos na educação, especialmente áreas como a Didática e a Filosofia da Educação; e para pessoas que estão às voltas com a reflexão sobre estrutura e funcionamento do ensino nos vários níveis. É uma obra a ser prescrita muito especificamente para todo aquele que se pensa educador ou pretende sê-lo, sendo também acessível a praticamente qualquer leitor.

3 CONCLUSÃO

São várias estórias com uma mensagem comum: A crítica a forma atual de ensino baseado no estático em detrimento do dinâmico. O autor parece bastante preocupado com a forma como educamos nossas crianças, o que acho bastante razoável. Somente não estou certa de como poderíamos implementar as idéias

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