Amor Sem Escalas
Casos: Amor Sem Escalas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ediviane • 19/5/2014 • 2.414 Palavras (10 Páginas) • 359 Visualizações
A ÉTICA PROFISSIONAL NO FILME AMOR SEM ESCALAS
2.1 SIPNOSE DO FILME
O filme Amor Sem Escalas, com roteiro de Jason Reitman e Sheldon Turner é a história do solitário Ryan Vingam (Clooney) que vive entre um aeroporto e outro como um “Conselheiro de Transição de Carreira”. Eufemismo de executivo contratado para fazer o trabalho sujo de dar o pontapé na bunda de funcionários das empresas americanas uma vez que os chefes não possuem coragem, ou estômago, para este serviço ingrato.
Na primeira cena já somos apresentados a Ryan e a sua especialidade e capacidade em organizar sua mala de viagem de maneira rápida, extremamente eficiente e milimetricamente organizada. Tudo feito com maestria de alguém acostumado a fazer e desfazer malas e acumular milhas e milhas em viagens. Aliás, seu grande objetivo de vida é acumular 10 milhões em milhas. Até seus truques em como evitar filas demoradas em aeroportos na hora do chek-in é motivo de grande orgulho. Suas artimanhas em estar sempre preparado para embarcar no próximo avião e estar satisfeito com tudo isso nos coloca frente a frente a um sujeito prático, sem problemas afetivos algum e sem laços familiares ou de amizades a lhe “pesarem” nas costas. Qualidades estas que costuma propagar em suas palestras motivacionais com grande orgulho.
No decorrer do filme percebemos que Ryan está feliz com sua profissão e plenamente realizado e de consciência tranquila de ser o cara que chega às empresas e demite pessoas com um sorriso no rosto e palavras previamente ensaiadas e cartilhas impressas motivacionais para deixar o “demitido”’ consolado e motivado a seguir em frente (mesmo desempregado). Como não tem vínculos com ninguém e sua vida é completamente destituída de quaisquer laços humanos mais íntimos, consegue colocar a cabeça no travesseiro à noite e dormir feliz da vida com a sensação do dever cumprido. Para fazer o contraponto a esta filosofia de vida surge no seu caminho asséptico e incolor Nathalie.
Nathalie (Anna Kendrick) é uma mulher que também tem como profissão demitir pessoas e foi admitida na empresa de Ryan por ter desenvolvido um sistema para fazer este “servicinho” via internet para evitar o contato pessoal com a “vítima” da vez e reduzir os custos operacionais da corporação em viagens de seus executivos. Mas apesar de todo este distanciamento humano a que ela se propôs profissionalmente, é uma mulher que acredita no amor; nos relacionamentos afetivos estando inclusive, noiva e prestes a realizar seu sonho de casar com o homem da sua vida. Usa este sistema até como defesa para não ter que enfrentar face a face o constrangimento de dar a triste notícia e presenciar a dor alheia. Acompanha Ryan Vingam por algum tempo em suas viagens para aprender o ofício e aprimorar seu sistema. Nestas viagens ambos irão fazer um duelo verbal muito interessante sobre a conveniência – ou não – do casamento, família, relacionamentos e tudo mais.
Para dar equilíbrio a estas propostas antagônicas aparece então Alex (Vera Formiga) uma mulher com o mesmo estilo de vida de viver em aeroportos e hotéis. Claro que o relacionamento de Alex e Ryan será entre um hotel e outro. Nada muito complexo. Sexo casual, bom papo sobre hotéis e restaurantes e uma companhia agradável para passar o tempo. Suas afinidades são comparar Cartões de Fidelidades de companhia aéreas, empresas de aluguéis de carros e restaurantes. Aliás, interessante notar aqui que na carteira de Ryan não existem fotografias de sua família (pai, mãe, irmãs ou outro ser humano qualquer). Só cartões de crédito e de empresas para acumular milhas e vantagens de serem “Vips” por onde passam. Seu apartamento também é muito prático e vazio. Mais parece um quarto de hotel tal a “funcionalidade” e ausência de calor humano e aconchego. O que pareceria uma convivência harmoniosa e conveniente para Ryan, Alex tem alguns laços familiares e não é tão distante assim dos relacionamentos humanos. Não sabemos muito sobre sua vida além da sua atividade profissional. Mas percebe-se que ela tem onde jogar “âncora” após suas viagens. O que não é o caso de Ryan. Temos assim um extremado anti-social Ryan que jura não o ser já que vive rodeado de pessoas em aeroportos e hotéis (sua concepção de convivência com outras pessoas); Alex uma pessoa que vive no meio-termo de hotel/lar e na outra ponta Nathalie uma pessoa que necessita de família e laços afetivos (apesar da sua profissão a tornar uma pessoa que desfaz vínculos).
Este triângulo “profissional” irá fazer com que o espectador pense sobre a busca da felicidade, os relacionamentos humanos, as escolhas na vida e as razões que temos em viver desta ou daquela maneira. Além é claro de fazer questionamentos sobre a possibilidade de se ser feliz sozinho sem laços afetivos algum. Ryan acredita que sim. Alex vive, aparentemente, da mesma forma, mas não acredita numa vida tão solitária. Nathalia, apesar da profissão, acredita piamente no amor.
O filme é interessante sobre todos os aspectos levantados acima e faz com que o espectador fique atento aos diálogos e discussões sobre estes temas tão relevantes que são os relacionamentos humanos. Ficou muito estranho, e até certo ponto muito contraditório, o momento em que Ryan convence o cunhado - que estava prestes a desistir do casamento - a subir ao altar. Bem ao estilo de “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Como alguém tão convicto no celibato convence alguém a casar? Então ficamos com a pulga atrás da orelha. Mas não por muito tempo. Percebe-se igualmente que Ryan, apesar de toda sua ojeriza ao casamento, em certo momento está disposto a viver com Alex. A cena em que ele aparece à porta da casa de Alex para, com certeza pedi-la em casamento ou mesmo para pedir que ela venha a viver em sua companhia, é ilustrativa. Seu constrangimento e sua tristeza por não realizar este sonho são evidentes e porque não dizer dolorosos.
2.2 ÁNÁLISE DAS CINCO SITUAÇÕES ENVOLVENDO A ÉTICA
PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO
ÉTICA DA EDUCAÇÃO- Quando a empresa contrata a recém- formada em psicologia e ela apresenta a ideia da criação da videoconferência estamos diante de um fato claro de que a maioria das escolas hoje não preparam cidadãoscom a consciência para a liberdade responsável, ou seja um preparo para a realidade de vida a ser enfrentada e sim apenas pessoas com obtenção de apenas uma formação profissional.
ÉTICA DA GESTÃO – Quando a empresa dirige voltada as responsabilidades sociais, ao analisarmos o filme verificamos
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