Análise da inclusão do deficiente intelectual em escola da educação infantil e do ensino fundamental
Por: li.freire • 1/11/2018 • Resenha • 507 Palavras (3 Páginas) • 251 Visualizações
Análise da inclusão do deficiente intelectual em escola
da educação infantil e do ensino fundamental
Elizama Freire Pacheco 1, Cybele Maria Martins2
¹Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO)
Curso de Pedagogia
²Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO)
Curso de Pedagogia
elizama_freire@hotmail.com, cybmartins@yahoo.com.br
Palavras-chave: Inclusão. Igualdade. Educação.
Tema: Inclusão de deficientes no ensino regular.
A pesquisa verificou a ocorrência da inclusão de deficientes na educação básica, conforme visão de estudiosos. Preconceito e discriminação sempre ocorreram com portadores de deformidades físicas e mentais. Em sociedades primitivas, eram condenados à morte. Na Europa medieval, considerados seres enviados do divino ou obras do demônio. No fim da Idade Média tornaram-se culpados pela deficiência. No Cristianismo, eram assistidos em necessidades de alimentação e abrigo. No final do século XVIII, estudos compreendiam especificidades do indivíduo com necessidades especiais. Surge a fase de institucionalização; deficientes eram segregados e protegidos em instituições, mas ainda marginalizados. No século XIX e XX, surge educação especial para alunos com deficiência. Eram agrupados em escolas ou classes especiais. O princípio da integração abrangeu o processo educativo, visando estabelecimento de condições para facilitar participação da pessoa com necessidades educacionais especiais. Nas décadas de 80/90, a educação inclusiva buscou sistema educacional único, havendo igualdade de condições, embora ainda adaptada para atender diferenças individuais. É a fase de individualização. O objetivo do estudo foi, então, verificar como hoje ocorre a inclusão nas escolas. Realizou-se pesquisa exploratória, com levantamento e seleção de material bibliográfico, interpretando-se dados selecionados, fazendo-se análise crítica deles e construindo-se texto. Como resultados, observou-se que com a inclusão suprimiu-se subdivisão dos sistemas escolares em ensino especial e regular; a escola passa a atender ‘diferenças sem discriminar’ concretizando inclusão de deficientes de forma radical, completa e sistemática. Documentos legais contribuíram com mudança. Houve processo amplo de reforma do sistema escolar. Segundo Organização Mundial de Saúde, deficiência é toda perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica. Conforme Decreto nº 3298/99, pessoa com deficiência é a que se enquadra nas categorias: deficiência física, auditiva, visual, mental, múltipla. É na interação no grupo com diferenças de sexo, cor, idade, condição social, aptidões e capacidades físicas e intelectuais que a criança constrói identidade. Assim, a educação inclusiva impõe atitudes da escola para pessoas com necessidades especiais. Professores têm procurado se aperfeiçoar para conseguir lidar com eles atendendo-as adequadamente. A escola, assim como família, tem papel fundamental no desenvolvimento do portador de deficiência. Resultados do Censo Escolar de 2012 indicam aumento nas matrículas em educação especial na rede pública; no Brasil ampliou em 7,64% o número de matrículas na rede pública em relação ao ano anterior (2011). Concluiu-se que professores alegam ainda não saber lidar bem com aluno deficiente; devem aprender, pois têm papel essencial como mediador da aprendizagem de todos os alunos. É preciso mostrar a estes que, dentro das suas potencialidades e limitações, têm condições de participar do processo de construção da aprendizagem. A prática na educação tem com base afetividade, porque diferenças são superadas conforme o professor ‘olha’ seu aluno.
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